Eu vou ter um pai?!
–Calma filha, a mamãe já vai resolver isso...
Como eu fui me meter nessa, ficar presa em uma loja de conveniência, sozinha com minha filha... E como uma loja de conveniência desse porte não tem UM segurança???
–Mamãe, eu não sei se a senhora percebeu mais a única pessoa que está descontrolada aqui é a senhora.
–Lizzie...
–Mamãe, vamos conversar, eu já sou quase adulta.
–Adulta?!
–Sim, adulta.
Eu não consegui tirar os olhos da minha pequenininha, como uma menina com apenas 4 anos de idade já é tão esperta??
–Mamãe será que só estamos nos duas aqui mesmo?
–Acho que sim pequena, porquê?
–Mamãe, podemos da uma FESTA.
Só a Lizzie para pensar em festa num momento como esse.
–Princesa, temos que procurar a saída.
–Ta mamãe, vamos a procura da saída.
Andei tão destraida que me bati em alguma coisa ou pior –ou melhor sei lá- em alguém.
–Ai meu Deus é um maníaco... Corre filha.
–Mãe?!
–Vem amor.
–Mãaeee... Olha.
–Ah... Ér... Oi, desculpa...
–Oi... O que a senhora está fazendo aqui?
–Creio que o mesmo que o senhor, ou não?
–Acho que não...
Fiquei com uma cara pasma... “Creio que não” então ele era o que? Um maníaco, um ladrão, um traficante??
Ai meu Deus, ta ficando cada vez pior.
–Moço, plazer Lizzie, é que eu e a mamãe ficamos empolgadas sabe agente tava comprando e se divertindo muito que não vimos a loja fechar, ai nós duas ficamos plesas aqui, o senhor pode ajudar agente?
–Bom, não posso fazer muito por vocês...
–E quem é você?
–Prazer Edward Masen...
–Masen???Dono da Masen S.A???
–Sim, pra ser mais exato dono da loja...
–Ufa, então o senhor pode nos tirar daqui.
–Infelizmente não.
–Como assim?
–É que uma vez por semana eu passo a noite na loja e ela fica trancada, ou seja eu não tenho a chave.
–Como assim??? Te trancam aqui?
–É... Eu não saio até o amanhecer.
–Isso é algum tipo de promessa?
–Não... E a senhora ta se metendo de mais na minha vida eu nem ao menos sei seu nome.
Ele fez aquela cara de interrogação.
–Ah, desculpa... Isabella Cullen. Mais pode me chamar de Bella, e a pequenina é Lizzie... Elisabeth Cullen.
–Prazer –ele disse apertando a minha mão.
–O prazer é meu...
–Bem, vamos ao meu escritório, lá conversaremos melhor.
Subimos com ele e naquele momento eu o contemplei... Nossa que homem perfeito.
O silêncio estava se tornando algo complicado, então eu resolvi quebrá-lo.
–Então... Porque o senhor fica trancado a noite em uma loja de conveniência imensa como essa?
–Bom fico revendo os estoques, as coisas que estão faltando, entrada e saídas de funcionários... Essas coisas.
–Nossa, coragem a sua hein...
–É. – ele disse com a leve impressão de esta olhando pro nada.
–O moço...
–Edward querida, Edward.
–Ta bom, Ediward –rimos- eu to com sono.
–Filha, isso você deveria ter me falo...
–A mamãe eu lembrei que a senhora nunca veio aqui.
Olhei para ela com uma cara abismada e ela apenas sorriu.
–Venha eu tenho uma cama aqui.
–Uma cama? Num escritório?
–É... Passo mais tempo aqui do que você imagina.
–Não é casado?
–Não, nunca encontrei a mulher certa... E falando nisso seu marido deve esta preocupado com você, não?
–Até estaria... Não, com certeza não estaria... Eu não quero falar sobre isso na frente da Lizzie.
Fui seca e ele percebeu isso.
–Tudo bem.
Entramos no que parecia ser um quarto.
–Só um minuto, vou colocar ela para dormir e já volto.
–Tudo bem, vou no meu closet organizar algumas coisas e já volto.
Ele tem um closet? Esse mundo está perdido.
Edward POV
Entrei no closet e fiquei observando ela colocar a menina para dormir... Ela deitou-se ao lado da Lizzie e a abraçou... Começou a embalar a menina cantando uma musica bem calma, aos poucos Lizzie foi pegando no sono e Bella velou a menina por alguns instantes, quando percebi que ela estava prestes a se levantar sai do closet.
–E agora o que faremos?
–Bom, você tem que trabalhar e eu fico aqui cuidando da Lizzie...
–Ela acorda no meio da noite?
–Não...
–Ainda são 23:00h você vai ficar aqui até as 8:00h da manhã??
–Ér... – ela balançou a cabeça em tom de afirmação.
–Ta afim de vim comigo? –perguntei, torcendo para que a resposta fosse sim.- A não ser que você também queira dormir.
–NÃO... É vamos...
Descemos e eu fui para o caixa central, ela sentou-se ao meu lado e ficou em total silêncio, aquilo não estava me incomodado tê-la ao meu lado era diferente mais algo que eu realmente estava gostando.
Eu não queria que ela saísse, eu estava super feliz com aquilo.
Eu senti algo diferente quando a vi ali... Sei lá, algo que eu nunca senti antes...
Não sei explicar o que, mais eu senti que era algo bom.
–Posso te ajudar ou vou ficar sentada aqui sem fazer nada?
–Pode ajudar...
–Por onde eu começo? –ela se entusiasmou.
–Bom, olhe na ficha o nome dos funcionários, digite nesse espaço aqui- fui até ela para explicar como fazer e nossas mãos se tocaram. Fingi que nada tinha acontecido- coloquei a seta no mouse em cima e ela olhava atentamente- depois você olha na tabela o horário de entrada e saída e confere se esta correto. Caso aja algum atraso você coloca nesse espacinho aqui- apontei para a tabela em suas mãos- e coloca o número total de atrasos.
–Ok.
Começamos a trabalhar em silêncio, ela parecia muito concentrada, então um vento que eu não sei de onde veio levou o papel que estava em minhas mãos a cair, e caíram justo na panturrilha dela e então eu notei toda sua beleza, ela estava com um vestido justo num tom desconhecido de azul, parecia feito sob medida... Na panturrilha uma tatuagem... Uma pequena borboleta e entre suas asas escrito ‘Lizzie’. Suas coxas eram torneadas mais não havia sinais de malhação, seus seios eram fartos e seu rosto angelical. Seus olhos cor de chocolate me convidavam a mergulhar e seus lábios de um tom rosado parecia a entrada para o céu.
De repente ela virou-se e me pegou no flagra a encarando, não sabia onde enfiar minha cara. A vergonha tomou conta de mim, mais ao contrario do que eu pensei, ela não me jugou me olhou com e fez um bico –um charmoso bico.
–Gosta do que vê?- insinuou.
–Muito. –Respondi ironicamente.
–Que bom. –ela deu de ombros e continuou o que estava fazendo.
Juro que naquele momento pensei que ela teria alguma atitude, ou que sei lá... Ai nem eu sei o que pensei.
Passamos alguns minutos num silêncio, não era confortável nem desconfortável, era apenas um silêncio.
–Terminei- ela falou algum tempo depois.
Eu também já havia acabado, mais ela estava tão entretida que eu não quis atrapalhar.
–Também já terminei.
–E porquê não me falou? Eu poderia ter sido mais rápida.
–Magina, te ver trabalhando foi uma das coisas mais bonitas que eu já vi na vida.
Eu disse isso?
Mudei logo de assunto.
–Que tal darmos uma andada pela loja para eu ver quais os produtos que estão sendo mais vendidos?
–Claro.
Ela levantou-se prontamente e me acompanhou.
Passamos pelo setor alimentício, higiene e limpeza, eletros domésticos e chegamos à parte do vestuário ‘lingerie’, Bella se afastou de mim por alguns minutos, há observei um pouco escondido- ser pego no flagra uma vez já estava de bom tamanho- ela andava de um lado para outro e carregava algumas peças na mão, sutiãs, calcinhas e eu só conseguia imaginar uma coisa, ela vestida neles... Ou melhor, eu arrancando essas peças do corpo dela.
Eu não podia ter esses tipos de pensamento, afinal eu a conheço a que? 2 horas?
Decidi sair do “esconderijo” já havia se passado muito tempo, continuei fazendo a minha varredura até que ela veio ao meu encontro.
–Vou querer essas peças aqui, onde eu pago?
–Não vai querer nem experimentar? – perguntei com uma cara de safado que com certeza ela entendeu.
–Claro. Onde fica o provador?
–A primeira porta a esquerda.
–Mais você ficará ai pra me dizer o que acha? Você sabe né... Tem que ter uma opinião ‘masculina’.
–Claro, estou as ordens.
Ela entrou no provador e eu fiquei com a pequena ideia de que ela queria tirar a minha sanidade.
Alguns minutos depois ela saiu, com um conjunto preto que eu juro que nem reparei nos detalhes, apenas no seu corpo e que corpo.
Seus seios eram ainda mais fartos do que eu imagina, ela tinha um sinal super sexy do lado esquerdo da barriga, e nas costas outra tatuagem, dessa vez um tribal lilás e preto em que dizia ‘Never say never’.
Bella teve que me tirar da hipnose que era o seu corpo.
–E ai o que achou?
–Per-Perfeito.
–Segura a baba.
Me concentrei em não olhar para a calcinha dela, não deu muito certo e pela segunda vez na noite ela fez a mesma pergunta.
–Gosta do que vê?
–Muito –respondi subitamente- você esta brincando com fogo Isabella.
–Eu gosto de me queimar.
E aquilo foi o ápice, peguei a pela cintura e joguei no banco mais próximo, comecei a retirar minha roupa já que a dela não demoraria nem meio segundo, fiquei apenas de box e ela passou a mão no meu peito nu.
–Nossa, você é bem melhor do que eu tinha imaginado.
Agora era a minha vez de fazer a pergunta.
–Gosta do que vê?
–Muito –ela respondeu em tom de entusiasmo.
Beijei-a loucamente, do jeito que ela me deixou não tínhamos tempo para brincadeiras, ela me aperta, me arranhava e me mordia.
Eu a beijava furiosamente e ela correspondia, desci a boca da sua até os seus seios que já ansiavam por mim, puxei o seu sutiã e o joguei pra longe, abocanhei um de seus seios enquanto massageava o outro com a mão, seu mamilo logo endureceu , desci a outra mão até seu sexo que estava totalmente molhado e preparado para mim.
Dei atenção ao seu outro seio massageando o que eu acabará de sugar.
Desci minha boca pela sua barriga mordendo e lambendo todos os lugares possíveis, até que cheguei a barra de sua calcinha, lancei lhe um olhar de quem está preste a leva-la a loucura uivou jogando a cabeça pra trás.
Arranquei sua calcinha com os dentes e me deparei com um sexo molhado a minha espera, abocanhei com todo o desejo que emanava do meu corpo e Bella gemeu.
Brinquei com seu clitóris passando a língua, penetrei a com a mesma e ela gemeu ainda mais alto.
–Eu quero que você grite meu nome, eu quero ouvir Edward saindo da sua boca. –falei em alto e bom tom.
Ela balançou a cabeça em sinal de aprovação.
Penetrei-a com dois dedos e ela mordeu os lábios.
Novamente abocanhei seu sexo e fiz fricção até sentir seu ápice chegando, e quando mais perto mais eu a queria, queria todo o seu mel derramado dentro da minha boca.
Senti minha língua ser apertada pelo seu sexo, então o momento chegou, seu grito foi ensurdecedor.
–Edwaaaaaaaaaard.
Eu já não aguentava mais, precisava esta dentro dela o mais rápido possível. Retirei minha box e a joguei não sei pra onde, me encaixei entre suas pernas e a penetrei de uma só vez, fiz movimento brutos e rápidos enquanto ela rebolava em cima de mim.
–Ain Edward, ain Edward –ela me incentivava- mais forte, mais forte.
–To indo princesa, to indo.
A cada novo grito dela, meu corpo obedecia a penetrando com mais firmeza, já estava sentido o meu ápice próximo, mais aquele momento não acabaria tão cedo, sentei no banco e puxei-a para o meu colo, fiz ela cavalgar no meu ritmo, ela subia e descia, e nossos corpos estavam num sincronismo perfeito, até que senti ela chegar ao seu ápice e eu não poderia priva-la disso afinal eu queria tanto quanto ela.
Senti seu mel escorrendo sobre o meu membro e então derramei o meu jorro quente dentro dela.
Bella relaxou a cabeça no meu ombro e eu continuava com meu membro dentro dela.
–Essa foi a melhor experiência da minha vida. –eu disse para ela.
–Esse foi o melhor sexo da minha. –ela me respondeu.
Beijei-a vigorosamente, não era um beijo urgente como o primeiro... Era um beijo apaixonado. Era isso, em menos de 3 horas eu estava apaixonado, coisa que nunca tinha me acontecido.
Bella POV
Nossa que homem.
Era somente nisso que eu pensava, nos vestimos e ficamos conversando deitados no chão da sessão alimentícia comendo salgadinho e tomando Coca-Cola.
–Que tal um jogo?
–Que tipo de jogo? –perguntei angustiada- Não é nada do estilo estripe-pôquer não né?
–Não, BELLA- ele me olhou com uma cara surpresa.
–Um jogo de perguntas, eu te pergunto depois você me pergunta.
–Tudo bem. Mais vale tudo?
–Vale tudo, se você não estiver a fim de responder tudo bem.
–Ta bom.
Sentei em uma ponta e ele na outro do corredor. Ele começou.
–Quantos namorados?
–3
–Quantas namoradas?
–2
–Quantos anos?
–20
–Quantos anos?
–27
– A isso é um roubo, eu só tenho 20 anos e tive 3 namorados e você tem 27 e só teve 2.
–Não me dou muito bem com as mulheres.
–Então é só para levar pra cama? –perguntei com lágrimas surgindo nos meus olhos.
–É a minha vez de perguntar.- ele disse em tom de brincadeira.
–Ta, prossiga.- mais não deixaria isso passar em branco.
–O que aconteceu com o pai da Lizzie?
–Eu não quero falar sobre isso.
–Tudo bem, a próxima. Com...
–Não, eu vou responder, afinal alguém precisa saber.
–Se não quiser falar não fale Bells, não quero de forçar a nada.
–Você não esta me forçando, eu preciso desabafar. Está disposto a ouvir meus problemas?
Ele se levantou e veio até mim.
–Estou disposto a ouvir tudo o que sair da sua boca. –afirmou.
–É um pouco difícil, complicado eu diria, mais vou tentar te contar.
Ele assentiu com a cabeça.
–Eu realmente me achava feia, a menina que nunca teria namorado o patinho feio da escola, mais todas as minhas amigas diziam que não, que eu tinha uma beleza inconfundível, que eu era a mais bonita. Mais acho que isso não valia para os meninos, já que nenhum deles nunca veio falar comigo.
“O baile da escola estava chegando, primeiro ano no ensino médio e uma festa dessa conta muito para a sua popularidade nos 3 anos seguintes, não que eu ligasse para isso. Mais seria bom não ser o patinho feio por mais um ano, pelo menos era assim que eu me sentia. Todas as minhas amigas já haviam sido convidadas, menos eu, já estava me acostumando ao fato de ser “ a descriminada” – ele sorriu com o meu comentário debochado- mais quando eu menos esperava um aluno novato veio falar comigo. Alec, Alec Santiago. Não vou negar ele era e acho que ainda é muito bonito. Mais mal sabia eu que era um aproveitador barato.”
“A noite do baile chegou e ele foi me buscar em casa, eu estava realizada, feliz... Me sentindo a última das mulheres. Curtimos o baile e quando já estávamos perto da hora de voltar para casa ele me chamou para irmos a um lugar mais calmo, fui com ele. Eu tinha apenas 15 anos, estava a meses de fazer 16 e ele tinha 19. Se eu recusasse seria tachada como a “imbecil”, ele me levou ao seu carro e de La foi dirigindo por uma estrada que eu nunca tinha visto, parou em uma praia, ou era o que parecia ser já que nem reparei, ele foi me agarrando e rasgando o meu vestido – a expressão de Edward mudou completamente, ele que antes parecia indiferente agora tinha um olhar raivoso-eu comecei a gritar, então ele tirou a gravata e me amordaçou.”
–Esse desgraçado ainda está vivo?
–Acho que sim.
–O que ele fez com você depois?
–Ele me levou de volta e quando estava perto da minha casa me jogou do carro e disse que se alguém soubesse do que aconteceu ele me mataria.
–Ele te ameaçou de morte?
–Sim. Depois que ele me deixou na rua eu fui para a casa de minha melhor amiga Ângela que ficava ao lado da minha, lá troquei de roupa e contei tudo a ela. Não tive coragem de contar aos meus pais.
“Algum tempo depois descobri que estava grávida e com medo do que o Alec poderia fazer fugi, depois contei tudo aos meus pais que nada puderam fazer contra o Alec, nunca mais voltei para lá e hoje estou aqui.”
–Ele tem que te pagar pelo que te fez Bella.
–Eu não guardo magoas dele Edward. Afinal ele me deu meu bem mais precioso, ele me deu minha filha.
Edward me abraçou e me beijou calorosamente.
–Êba... Eu tenho um pai.- Lizzie apareceu e começou a dançar e cantar no meio da loja.- Mamãe a senhola vai casa com o tio Ediward.
Olhei para o Edward e ele apenas ria.
–Podemos pensar nessa possibilidade querida.
Ele falou. Um misto de confusão e proteção se alastrou dentro de mim.
–Possibilidade? –perguntei atônica.
–Sim. Possibilidade.
Edward ficou brincando com Lizzie por um longo período e eu apenas olhava parecendo uma boba, até que as portas se abriram e os funcionários começaram a chegar.
Então eu pensei.
“Será que vai durar?”
por Barbara Sá (@Forks_Mania)
2 comentários:
NOSSA ADOREI
VAI TER MAIS CAPITULOS.....
TOMARA Q SIM.....
BJKSSSSS.
Oiie floor, Obrigada pelo carinho :)
Ela é, na verdade uma One Shot, só tem um capítulo. Mas eu fiz uma continuação, que em breve a Dani traz pra vocês aqui :)
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