terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Jackson fala sobre o roubo de sua guitarra!

Em janeiro de 2010, durante a turnê da 100 Monkeys, nós fomos surpreendidos com algumas fotos do Jackson Rathbone com um olho roxo.



Depois de várias perguntas e nenhuma resposta concreta de seus agentes, alguns fãs perguntaram para ele o que havia acontecido e o Jackson lhes disse que sua guitarra havia sido roubada e que ele havia levado um soco tentando recuperá-la.

Agora, quase dois anos depois do ocorrido, Jackson fez um texto para o site Paper Magazine, onde ele conta esta história com um meio estilo romântico e engraçado. Nele podemos ver também uma foto que ele tirou logo após o acontecido.

Jackson Rathbone em uma perigosa viagem:

O ator Jackson Rathbone estrela Amanhecer Parte 1, nos cinemas agora, e a web série, Aim High, que é produzida pela McG. No ano que vem, ele estará de volta da turnê com sua banda 100 Monkeys. Aqui, ele escreve sobre os dias de hoje e como ele conseguiu esse olho roxo como parte de sua Edição de Inverno de sua viagem.

Era primavera de 2010 e eu estava apaixonado. A garota que roubou meu coração era uma Gibson Les Paul 2006 preta. Nos conhecemos na Cidade dos Anjos em meu aniversário de 25 anos. Ela queria ir para casa comigo, e eu poderia dizer que isso seria uma coisa de mais de uma noite.


 Isso era amor — não meu primeiro — mas o último em uma longa jornada de cordas estouradas e humbuckers (captadores). Nosso amor era elétrico. Ela cantou para mim e eu sabia que seu nome era Betty.

Estive na estrada com minha banda, 100 Monkeys, fazendo shows pela América do Norte. Nesse passo da turnê, estávamos tocando em bares e celeiros, fazendo caravana em um pequeno trailer da Ford, seguidos por uma pequena Scion xB. Não era luxuoso de nenhuma maneira, mas éramos capazes de se conectar com nossos fãs em um nível mais pessoal.

O fim da turnê da 100 Monkeys trouxe a banda de volta a nossa casa no estado da Califórnia, para São Francisco especificamente. Tivemos apenas um dia para explorar nossa cidade, mas passamos boa parte do tempo em uma cais na parte industrial da cidade.

Estávamos escrevendo novas músicas para o retorno em Los Angeles para a preparação do nosso novo álbum, Liquid Zoo. Afinal, a música era porque estávamos lá, e já éramos dirigidos pelo famoso Haight-Ashbury, agora no lar da Gap. Preferíamos continuar tocando do que passear.

Depois, começamos a ficar de uma maneira bem desorganizada – brincando, bebendo cerveja e fazer passagem de som com os instrumentos, onde ficamos iluminados, com um único sentido. Eu estava tocando com metade da letra de nossa futura música “Prayer”, enquanto nosso gerente de turnê tinha sua van rebocada pelo nosso trailer.

Embora eu estivesse no meu dever da noite, eu (admito) perdi o foco dos nossos preciosos instrumentos. Eu aprenderia logo a nunca mais cometer esse erro. Minha amada Betty tinha ido embora.

Eu estava em pânico, meus sentidos estavam em alerta total. Eu podia sentir o sal no ar de São Francisco, poluído com o dióxido de carbono, em meu próprio medo. Eu podia sentir a baia, a milhas de distância, como um Jack Russell terrier animado em uma montanha.

Então, de canto de olho, eu vi uma sombra. Eu me virei: “Hey!” Uma expressão singular onde na verdade eu queria dizer “Seu filho da put*! essa é minha guitarra! Volte com esse traseiro aqui antes que eu corte seus dedos fora e coloca em todos os seus orifícios onde seus pais desejariam nunca ter consumado o ato de luxúria a anos atrás quando você era um pequeno espermatozóide no testículo do seu pai!”

A figura das sombras começou a correr, e eu também.

Existem momentos que você sempre vai se lembrar e existem momentos onde você voa pelo ar com a fúria chicoteando raiva e indignação, onde os corpos físicos parecem cometas no cosmo, explodindo no impacto, cada desbastando o outro e lutando por um estojo de guitarra pintada recentemente contendo um objeto de ébano, e meu sangrento, sangrento coração.

Eu ataquei a sombra e oscilei de volta, selvagem com os cotovelos e punhos. Minhas mãos bateram no concreto na queda. Eu segurei a caixa de guitarra me contorcendo e balançando, o sangue começou a fluir da minha têmpora. De repente, a sombra tinha ido embora. Eu voltei a respirar. Eu estava sozinho com meu amor em meus braços.




                                                        Via 

     

0 comentários:

Postar um comentário