RP: Sim, os dois últimos dias no Canadá foram deprimentes, levamos duas noites seguidas de filmagens e fazia muitíssimo frio, foi horrível.
Qual é o último filme que você viu?
RP: A Garota da Capa Vermelha. Ir ao cinema é literalmente a coisa mais impossível de fazer desde que gravei Crepúsculo. Você está preso em um quarto escuro e não sabe o que está acontecendo lá fora. Eu começo a ficar nervoso e penso em tudo o que vou ter que lidar ao sair. Esse dia havia 60 pessoas na saída. Antes disso eu vi A Origem. Fui a um cinema no meio do nada e na saída tinha 20 paparazzis me esperando e não pude me livrar deles o dia todo.
Você se sente estranho quando as pessoas gritam seu nome na rua?
RP: O problema é que tenho minhas inseguranças e também sou introvertido. Se você começa a pensar “Eles estão gritando para mim porque sou fantástico” e vive dessa maneira, acreditando nessas coisas, você fica louco.
Então você não acredita?
RP: Absolutamente não. Para pensar assim, você tem que se encarar toda manhã em um espelho e dizer “Sou a pessoa mais genial do mundo”. E eu não. Acho que minha personalidade é errada para ser a de um ator, e especialmente para ser uma pessoa famosa. Sou o oposto de como devera ser. (risos)
Dizem que você adotou um cão abandonado por que você se sente só…
RP: Sim, é verdade, e eu o levo por toda parte. Los Angeles, Vancouver, Toronto, Nova Iorque, Arizona… É ridículo. Mas meus amigos têm um ego muito grande para me acompanharem e eu me sinto só.
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