sábado, 12 de maio de 2012

A NOVA VIDA POR @OHYEAHROB #FANFIC #CAPÍTULO04




Capítulo 4

Ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa. (William Shakespeare).


“Hoje era mais uma sexta-feira, a segunda após o dia em que ele me deixou o bilhete no guardanapo. Tomei uma decisão, eu mesma iria falar com ele. O quê, eu não sei, mas mesmo assim eu falaria. Esperei. Esperei. Mas ele nunca chegava. Já estava quase desistindo de tudo quando ouvi o barulho dos sinos indicando cliente novo. Senti um perfume masculino maravilhoso, me virei de frente para a pessoa que estava no balcão.
Era ele. Toda a minha coragem foi embora quando olhei para seus olhos verdes esmeralda. Ele nunca olharia para mim. Mas me lembrei da carta que meu pai havia me escrito, onde ele dizia para não desistir. Pois eu não desistira desse homem lindo. Não custava nada tentar. Por que não?”
-O de sempre senhor? Perguntei, esperei por uma resposta, mas ele apenas me olhava estranhamente, como se lutasse internamente a procura de respostas. Seus olhos estavam agoniados, eu queria tanto poder tocar seus rosto e abraçá-lo para tentar tirar a dor que havia ali. Finalmente ele pareceu achar as palavras certas, mas não eram as que eu esperava.
-Eu vou querer o de sempre para viagem. Disse com a voz naturalmente rouca e com um tom triste.
-Não vai se sentar hoje? Perguntei com a voz deprimente até mesmo para mim, talvez se eu o chamasse para sair, ele aceitaria. Abri a boca, a fim de fazer o convite, mas parecia que minha voz estava perdida em algum lugar entre minhas cordas vocais.
 -Quer me dizer alguma coisa? Ele perguntou como se esperasse alguma resposta positiva. Eu já estava cansada dessa minha luta interna, a única escolha era deixar isso tudo de lado e seguir com minha vida entediante. Ele olhava em meus olhos, provavelmente esperando uma resposta. Senti-me uma completa idiota e meu rosto ficou completamente corado.
-Não é nada.  Sussurrei desistindo.
-Quando seu expediente acabar, você aceitar tomar um café comigo? Ele perguntou de repente me pegando em guarda baixa. Fiquei estarrecida por alguns minutos. Ele estava me chamando para sair? Eu esperei por muitos meses para fazer e nunca consegui? Ele parecia mais aliviado, suas feições agora eram calmas e tranqüila.
-Tudo bem. Disse sorrindo feito uma idiota.
-Eu espero você. Falou com um sorriso torto encantador.
Ele se sentou em uma mesa de costas para mim. Esperei ansiosa pelos minutos que se arrastavam lentamente. Vi a hora em que uma freira e um menino conversaram alguns instantes com ele. Ela parecia nervosa, pois brigava com o menino, e ele, depois que ela saiu, ficou totalmente relaxado. Se havia alguma preocupação em seu ser, essa mulher levou-a junto consigo. Atendi aos outros clientes que estavam ali e conversei com o Sr. Barnnes para me liberar alguns minutos antes. Ele prontamente me liberou. Troquei meu uniforme de trabalho pela minha roupa normal, e me amaldiçoei por não ter nada mais apresentável.
-Bellaaaa. Gritou Alice.
-Fala anã.
-Não me chama assim eu vim aqui para te ajudar.
-Me ajudar? Com o quê? Perguntei confusa.
-Bom talvez aquele gatinho que esta sentada lá na mesa há horas esteja esperando por você. Senti meu rosto corar e Alice ficar toda saltitante ao meu lado.
-Eu sabia, sabia! Eu disse que ele estava a fim de você. É por isso que estou aqui, você esta muito pálida, precisa de uma cor nessas bochechas.
-Já não basta a forma que eu fico corada quando ele me olha? Murmurei para mim mesmo. Alice passou um pouco de blush rosa em minhas bochechas e o contraste com a cor da minha pele ficou delicado. Depois ela me obrigou a passar um gloss incolor, mas com gosto de morango.
-Vai lá e agarra o gatinho.  Disse ela toda feliz. Aproximei-me em passos lentos e bem calculados. Não seria nada agradável cair logo agora. Sentei-me em sua frente e logo fui recebida com mais um de seus lindos sorrisos. Eu já havia notado, ele tinha vários sorrisos para cada situação.
-Não é preciso a sua ajuda? Perguntou apontando com a cabeça para Alice que colocava cadeiras em cima da mesa.
-De forma alguma. Eu faço hora extra quase todos os dias, e isso me dá alguns benefícios. Justifiquei.
-Ótimo. Mas acho que precisamos encontrar outro local aberto para tomarmos nosso café.  Ele pareceu satisfeito por não ser preciso minha ajuda ali.
-Não será preciso. Disse a voz de timbre que eu conhecia muito bem. Alice, que carregava dois potes grandes de café. Aqui está agora é só você passearem pela cidade.
Ela me olhava cúmplice  e eu sussurrei um “obrigado” sem som algum. Ela apenas piscou e me olhou como se dissesse “eu quero detalhes mais tarde”.
-Obrigado. Disse ele.
-Sem problemas. Até mais Bella, tchau para você também.
Eu observava Alice, mas sentia os olhos dele em cima de mim o tempo todo. Eu sentia minha pele queimar. Era como se eu estivesse nua.
-Gosta dela bastante dela, não é? Perguntou me olhando atentamente. Era como se ele quisesse aprender coisas sobre minha vida. E eu não me importaria nem um pouco se ele quisesse fazer parte dela.
-Alice é como uma irmã para mim. Disse tentando soar o menos deprimente possível. Querendo inutilmente não me lembrar de momentos tristes de minha vida e falhando terrivelmente.
-O quê? Perguntou me olhando preocupado.                                        
-Ela é minha única família. Disse com a voz embargada olhando diretamente para a menina que me recebeu tão bem em sua vida, minha querida meia-irmã.
-Quer falar sobre isso? Perguntou ele em um tom de esperança, e também preocupação. Eu me sentia envergonhada para falar sobre a minha vida, não me sentia pronta talvez.
Eu o olhava intensamente, perdida em seus olhos verdes esmeralda, eles eram tão lindos, tudo nele era lindo.
-Não é uma história das mais agradáveis.  Confessei por fim sorrindo forçadamente.
-Digamos que eu não sou uma pessoa acostumada com histórias felizes.  As palavras saíram como se ele fosse totalmente acostumado com a tristeza em sua vida. A curiosidade tornou-se presente. Eu queria saber da vida dele também, saber por que eu via no fundo dos seus olhos a tristeza. Quem será que havia machucado ele dessa forma?
-Que tal darmos uma volta? Disse ele tentando quebrar o clima tenso que havia se formado.                                          
-Claro, vamos até a praça principal. Indiquei. Eu gostava de lá, sempre nos meus dias de folga no café, eu ia até lá para passar o tempo. Ele caminhava ao meu lado silenciosamente. O silêncio não me incomodava nem um pouco, mas eu queria ouvir mais de sua voz suave e rouca. Mas eu não tinha nenhum assunto para falar e também não queria voltar a falar sobre minha vida. Não era uma coisa que eu gostaria de compartilhar principalmente com ele.
-Você parecia que gostaria de me dizer alguma coisa anteriormente? Perguntou de repente. Notei que ele se referia ao fato de eu ter tentado falar alguma coisa na hora em que estava atendendo-o e inutilmente fiquei muda.
-Na verdade eu estava criando coragem para te chamar para tomar um café. Confessei perdida em pensamento.                   
-Verdade? Perguntou com um sorriso presunçoso fazendo minhas bochechas corarem.                                                      
-Sim. Sussurrei.
-E porque você estava “criando coragem”? Sou assim tão repulsivo? Perguntou rindo, mas com a curiosidade realmente presente no seu tom de voz.         
-Ah, sei lá, você não combina comigo. Aliás, eu não combino com você. Confessei timidamente. Eu não queria que ele notasse a diferença entre nós dois, elas eram tantas. Ele se afastaria de mim após enxergar a realidade.
-Por que isso? Perguntou realmente curioso.
-Sei lá você é tão bonito! Aquela loira combinaria muito mais com você do que eu. Disse me lembrando da linda loira que havia se sentado junto dele naquele dia. Ele pareceu surpreso com minha confissão, me olhava como se eu tivesse alguma sujeira em meus dentes.
-Você é completamente absurda. Disse intensamente. -Nunca se compare a uma pessoa baixa como a Tânia.
-Como não, a beleza de uma modelo fotográfica de revista de moda nunca chegará aos pés de uma simples garçonete. Eu falei tentando mostrar o óbvio para ele.        
-Você não se vê com muita clareza Isabella. Disse ele segurando minha mão e me puxando para olhar diretamente em seus olhos.
-Me chame de Bella. Disse perdida em seu olhar que queimava em minha pele.                  Nesse momento já havíamos parado de andar. Estávamos com as mãos unidas e os olhos conectados. Senti seus dedos fazerem círculos nas costas de minhas mãos e logo voltamos a nos movimentar. O toque quente e suave me deixava mole, completamente derretida.
-Quem te feriu dessa maneira. Porque mesmo com seu sorriso encantador, no fundo eu ainda posso ver traços de infelicidade em seus olhos? Perguntou ele carinhosamente, seu tom era de preocupação, seu olhar era terno e carinhoso. Eu queria tanto me abrir com ele, contar meus sofrimentos, tudo o que me feria mais profundamente em meu âmago.
-Já disse que não é nenhuma história feliz. Falei tentando lutar contra as lágrimas.
-Digamos que minha própria história não é um conto de fadas. Confessou ele tentando me passar segurança.
-Meu pai morreu por culpa da minha mãe, que o traia. Ela sumiu no mundo sem deixar qualquer vestígio. Não que eu queira encontrá-la. Não dei muitos detalhes, não queria falar nada por hora.
-Eu sinto muito. Disse docemente, ainda fazendo carinho em minha mão. Eu me sentia aquecida pelo seu ato.
-Eu também. E você, não parece à encarnação da felicidade. Disse tentando fazê-lo falar alguma coisa também.
-Minha história é um pouco mais infeliz que a sua, digamos que o buraco é bem mais embaixo.
-Eu vejo a dor em seus olhos. Eu via a dor em seus olhos, ele estava agoniado e eu me sentia agoniada também. Era como se sua dor fosse minha dor. Parei em sua frente para dizer essas palavras. Eu olhava em seus olhos, tentando sempre entender o que se passava em seu pensamento, mas vejo também a raiva. Quem te faz sentir tanto ódio assim? Quem te machucou? Eu queria tanto poder fazê-lo não sentir mais essa dor, essa ira que havia em seu olhar, se fosse preciso, eu sentiria sua dor apenas para não vê-lo sofrer. Ele ficou perdido em pensamentos por vários minutos. Permiti-o passar esse tempo, não iria pressioná-lo. Eu apenas olhava em seus olhos, mostrando-lhe que ele podia confiar em mim, que eu estava ali para compartilhar nossas tristezas. Olhava ternamente em seus olhos, queria ao menos, confortá-lo. Não resisti e toquei suavemente sua bochecha. Fazia carinho por toda a extensão do seu maxilar, sentindo a textura quente e suave que sua pele tinha. Ele fechou os olhos e sua expressão era de deleite total.
-Porque você está com a expressão tão agoniada? Não gosto de te ver triste. Ele era tão perfeito, apenas sua tristeza que o impedia de ser completamente surreal. Parecia que tudo que acontecia entre nós se passava entre nosso olhar. Ele estava sempre conectado, sempre olhávamos um nos olhos do outro. Querendo transmitir sentimentos que cada um guardava em seu interior. Mas seus olhos estavam vermelhos agora, como se ele se segurasse para não chorar. Eu não queria vê-lo assim, me doía tão profundamente. Eu não entendia como eu poderia sentir a dor de outra pessoa tão intensamente. Ele não era um completo estranho, mas também não era a pessoa que eu tinha convivência diariamente. E isso me mostrou que eu não tinha o direito de interrogá-lo dessa maneira.
-Desculpe-me se invadi sua privacidade. Disse retirando minha mão de seu rosto.
-Não se desculpe, não é você Bella, sou eu. Falou ele cada vez mais agoniado.
-Eu não entendo. Disse por fim.
-Eu não sou bom Bella. Falou sombriamente.
-Deixe-me eu mesmo fazer um julgamento sobre sua pessoa. Deixe-me conhecê-lo por dentro e por fora. Não se julgue uma pessoa mal. Eu posse ver em seus olhos a tristeza, e isso mostram como seu coração sofre. O sofrimento não é um sentimento de fracos e nem dos ruins. E sim um sentimento de pessoas com almas puras e sensíveis.
Ele não poderia ser uma pessoa ruim, eu via em seus olhos. A dor que havia ali me mostrava nitidamente como seu coração era puro. O sentimento que eu sentia agora por ele era intenso, profundo. Eu queria gritar para ele não ficar assim, dizer que não era preciso medo, que a sua tristeza não havia cabimento. Pois o meu amor era tão grande, que eu poderia fazê-lo esquecer de todo o resto que lhe magoava. Uma lágrima solitária escorreu por seu rosto de anjo e eu a recolhi com a ponta do meu dedo. Envolvi meus braços ao redor de sua cintura, tentando inutilmente arrancar essa dor que havia em seu coração. Ele escondeu seu rosto em meu pescoço. Senti sua respiração quente bater em minha pele e todos os pelos do meu corpo se eriçar. Ficamos assim por tempo indeterminável, eu não queria quebrar o contato, eu poderia ficar assim a noite toda, sem qualquer contrariedade. Ele se afastou minimamente e segurou meu rosto entre suas mãos, me fazendo olhá-lo.
-Obrigado. Sussurrou com o olhar terno, e eu me arriscaria a dizer... apaixonado.
-Quando se sentir a vontade, eu vou estar aqui. Disse amigavelmente mostrando a ele que poderia sempre contar comigo.
-Já esta tarde, deve voltar para casa. Isso era verdade, mas nenhum de nós fez qualquer menção de se afastar. A única coisa que eu tinha total consciência no momento era de seus olhos e principalmente o seu rosto que ficava cada vez mais próximo do meu. Nossos narizes se tocavam suavemente. Seu hálito de menta e café se misturava ao meu, me deixando com a cabeça leve e as pernas bambas. Alisou meu lábio delicadamente com os seus. Eles eram suaves e delicados e eu me sentia cada vez mais hipnotizada por tudo nele. Senti seus dentes prenderem o meu lábio inferior e me esforcei com uma força de Herculano para não gemer. Eu me sentia excitada, não de uma forma vulgar, então prendi meus lábios entre meus dentes, pois minha vontade era de sorrir feito uma idiota. Mas ele sorriu seu sorriso torto, me deixando ainda mais enfeitiçada. Ele apenas me deu um selinho demorado e depois sussurro em minha boca.
-Posso te acompanhar até a sua casa? Eu apenas sorri, é claro que isso era um sim. Ele entrelaçou nossos dedos novamente, e começou a caminhar.
-E onde a senhorita mora? Perguntou alegremente, seu estado de espírito era intenso.
-Na rua principal, atrás da Street 34. (Nota da autora: Ignorem, não sei de onde eu tirei isso). Comecei a refletir sobre tudo o que havia acontecido hoje. Eu não imaginava que haveria tanto progresso de uma hora para outra. Seja lá o que o levou  a falar comigo, eu estava extremamente agradecida. Parei de andar subitamente e isso fez ele me olhar assustado.
-O que houve?
-Como você se chama? Perguntei incrédula. Como eu havia me esquecido de perguntar o nome dele. Eu havia praticamente me declarado sem nem ao menos saber seu nome. Ouvi a gargalhada suave que ele deixou escapar e senti meu rosto corar no mais alto tom de vermelho.
Senti seus braços me envolverem em um abraço por trás e logo depois sua voz rouca soprou em meu ouvido.
-Edward Cullen.
-Edward? Eddie...
-Não, Eddie não. Disse ele tenso de repente.
-Desculpe, eu não queria... Seus dedos tocaram meus lábios suavemente me impedindo de prosseguir.
-Não tem importância,  era que assim que meus antigos amigos me chamavam.
-Antigos amigos? Perguntei.
-Sim, antes de a minha vida virar um inferno, eu tinha muitos amigos. E novamente a agonia estava presente em seu semblante. Não estávamos mais na praça, já estávamos em frente à casa da Esme. Ele me fez sentar na calçada e se sentou ao meu lado.

POV_EDWARD

Eu não queria me lembrar daqueles tempos, lá eu era tão feliz, nada era comparado a agora. Eu queria poder voltar aquele tempo, onde eu era apenas uma criança inocente.
-Quando eu tinha oito anos, estava na praça perto de minha casa brincando com meu cachorro Pepper...

Flashback ON

Eu brincava com Pepper, correndo pela praça. Já estava tarde, eu apenas esperava minha mãe chegar do trabalho para voltar para casa. O tempo estava chuvoso e logo senti as gotículas de água fria cair por meu rosto. Comecei a correr rumo a minha casa, mas eu vi uma menininha escondida embaixo de um carrossel. Fui até ela e logo vi que tinha os cabelos incrivelmente loiros e compridos.
-O que você está fazendo aqui? Perguntei.
-Tentando me proteger da chuva, não está vendo? Perguntou ela nervosa e isso me fez rir. –Está rindo do que seu bobo?
-Você é engraçada sabia? E fala de um jeito mais engraçado ainda. Um trovão forte ecoou pelos ares e senti como se a terra estivesse tremendo. Vi a menina se encolher assustada.
-Você tem medo de trovões? Perguntei tentando prender o riso. -Deixa de ser molenga, ta parecendo uma menina.
-Mas eu sou uma menina. Gritou ela.
-Vem comigo, te levo até sua mãe. Como você se chama? Perguntei puxando a menina pela mão.
-Losalie...
-O quê? Perguntei sem entender nada.
-LOSALIE!!! Gritou ela me fazendo gargalhar.
-Rosalie?
-É.
-Muito bem Rosalie, levarei você para casa. Disse correndo com ela pela chuva que já estava grossa.

Flashback OFF

Depois desse dia, ficamos muito amigos. Ela tinha um irmão gêmeo, Jasper, ele não morava com ela, pois seus pais eram separados e cada um ficou com um dos filhos. Ela começou a me considerar seu irmão de coração, e isso foi muito bom, pois eu ganhei uma amiga e também um amigo de brinde. Acredita que com sete anos ela já tinha um namorado. O Emmet, ele era uma figura, e sempre me defendia dos valentões da escola.

Flashback ON

Estávamos eu e Rose no intervalo da escola, o Emmet só sai dez minutos depois, por ser mais velho. E antes dele chegar, dois valentões da escola, James e Marcus, vieram implicar com Rose e principalmente comigo.
-Mas eu disse que ele era uma mariquinha James. Vive o tempo todo com a loirinha.
-Ou então ele quer tomar a namoradinha do idiota grandão.
-Pois eu ainda acho que ele é gay. Olha só a cara dele. Edgayzinho...
-Para de falar assim com ele. Gritou Rose.
-Deixa esses idiotas Rose. Disse tentando levar ela dali.
-Como é que você chamou a gente seu mariquinha? Perguntou James vindo para cima de mim e segurando minha camisa.
-Larga ele James, mexe com alguém do seu tamanho. Gritou Emmet se aproximando.

Flashback OFF

-Esse dia deu uma briga danada e todos nós levamos suspensão.
- Por que você não tem mais contato com eles?
-Sabe por que eu não gosto que me chamem de Eddie? Perguntei ignorando sua própria pergunta.
-Por quê?
-Porque Rose sempre trocava R por L e isso fazia ela me chamar de “Edualdi”. Para não complicar com a vida da coitadinha Emmet inventou de me chamar de Eddie.
-Você sente muita falta deles né? Perguntou ela segurando minha mão.
-Sinto falta de tantas coisas, eu parei de falar com eles porque nós mudamos de casa. Disse me perdendo nas lembranças.
-Tudo bem, por hoje é só. Não precisa mais falar de lembranças tristes hoje, amanhã teremos o dia inteiro. Disse ela baixinho como se não quisesse que eu escutasse.
-Não vai trabalhar? Perguntei, sabia que ela já estava de férias na faculdade, só não sabia que ela teria folga do trabalho.
-Não, é meu dia de folga.
-Então eu posso vir aqui bem cedo? Perguntei fazendo cara de cachorro pidão.
-Vou esperar ansiosa. Disse me olhando intensamente.
-Acho melhor eu ir embora.  Disse sem quebrar o contato dos nossos olhos.
-Posso te pedir uma coisa? Pediu ela com o rosto começando a ficar corado.
-O que? Perguntei curioso.
-Me beija? Pediu olhando para nossas mãos entrelaçadas. Levantei-me do chão, fazendo-a se levantar também e abracei seu corpo pequeno. Beijei sua testa, suas têmporas, a pontinha de seu nariz, suas bochechas coradas e depois dei um selinho em seus lábios quentes. Comecei a abrir seus lábios com minha língua, bem suavemente, sem querer assustá-la. Suguei seu lábio inferior e ela fez a mesma coisa. Apertei minhas mãos em suas costas, trazendo-a mais para perto. Senti minha língua tocando levemente a sua e uma explosão de calor acumular-se em meu interior. O beijo que inicialmente era tímido e delicado tornou-se rápido e urgente. Eu sugava sua língua com fome, seu gosto era tão refinado, doce que estava me levando à loucura. Senti que o ar faltou para nos dois e diminui a intensidade do beijo, dando apenas selinhos para depois me afastar.
-Obrigado. Sussurrou corada.
-Você fica tão linda assim, vermelhinha. Disse rindo.
-Muito engraçado. Resmungou ela.
-Acho melhor entrar, está tarde.
-Até amanhã então.
-Até manhã meu anjo. Disse dando um pequeno beijo em seus cabelos. Esperei ela entrar na sua casa e comecei a caminhar em direção a minha. Olhei no relógio em meu pulso e já se passava das três horas, eu estava encrencado na hora que chegasse a casa.

POV_CARLISLE

Onde esse moleque havia se metido. Já se passava das três horas e nada dele chegar. Ele estava muito estranho ultimamente, talvez ele tenha encontrado alguns amigos. E isso seria um serio problema para mim. Ninguém poderia se aproximar dele, pois se ele se relacionasse com alguém, automaticamente ele confiaria nessa pessoa e por conseqüência contaria tudo o que aconteceu com ele no passado. Desde o dia que o desgraçado de Aro Volturi apareceu novamente na vida da minha família. Dessa vez para acabar de vez com ela. Tudo era perfeito, Elizabeth era a mulher perfeita, ideal para mim. Eu não me importava por ela ser pobre, eu apenas queria seu amor para mim. Mas infelizmente esse sentimento era totalmente direcionado ao Aro. Sempre fomos amigos, mesmo ela não me amando da mesma forma, eu sempre estava em seu lado. Principalmente na hora que ela mais precisou. Ela havia ficado grávida de Aro, e ele a abandonou, pois não poderia ter um filho de uma mulher pobre. Eu estava lá por ela. Eu criei o filho dela como se fosse meu. Eu amei Edward, até o dia em que eu soube de toda a verdade.


Todos os capítulo Aqui.

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