Prólogo
“Você nunca sabe que resultados virão se sua ação. Mas se você não fizer
nada, não existiram resultados” (MAHATMA GANDHI).
POV_EDWARD
[...]
Eu precisava encontrá-la. Seria
capaz de ir a qualquer lugar para pelo menos pedir-lhe perdão por minha
fraqueza. Ela era minha única alegria. Seu sorriso me encantava e deixava-me
fascinado. Lembro-me de como seu corpo moldou-se ao meu perfeitamente, como nos
completamos divinamente.
“Depositei beijos suaves na pele quente de seu ombro, enquanto minha mão
deslizava lentamente em suas costas e minha intimidade penetrava a dela,
completando-nos com perfeita sintonia. Olhos cravados uns nos outros, até
sentirmos o mais alto pico do prazer, libertando-nos com sussurros de amor
eterno. - Eu te amo.”
Sim, eu a amava mais do que
minha própria vida, e ainda amo. E agora estou louco a sua procura, para
implorar por seu perdão. Acelerei o carro sem saber nem para onde ia, apenas
querendo achá-la. Meu corpo estava tremulo fraco, sem vida. E ficaria pior, as
luzes amarelas e o som alto de uma buzina me tiraram o resto de consciência e
eu desejei morrer, apenas para aplacar a dor no meu coração. A escuridão me
tomou e eu me permiti aproveitar dela e partir para um lugar seguro, criado por
meu subconsciente.
[...]
Aquele homem que me chamava de
filho era completamente estranho para mim. Mas eu confiava nele, pois seus
olhos demonstravam felicidade, carinho, arrependimento e amor. Mesmo não me
lembrando do homem que provavelmente era meu pai, eu tinha uma estranha afeição
por ele. A única coisa que eu conseguia lembrar era da voz doce e suave da
menina. Quando meu corpo estava inconsciente na cama, seus carinhos gentis
traziam a imagem de uma bela jovem de olhos castanhos e sorriso encantador. E
ao abrir os olhos e vê-la, sabia que fazia parte do meu passado quase todo
escuro. Ela era o único feixe de luz. E eu a amava incondicionalmente, a parte
escura do meu passado era um buraco, apenas um borrão, como se minha mente se
fechasse de lembranças tristes.
[...]
“A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento. Não na vitoria
propriamente dita.” (MAHATMA GANDHI).
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