sábado, 10 de março de 2012

Agarrada Em Mim por @LyyssaFanfic #One-shot - Parte 2

Agarrada Em Mim

Parte 2
O Sorriso. Deus! Tinha quer ser a coisa mais linda do mundo. Mesmo com o som muito alto. Eu podia escutar. Eu queria gritar para meus irmãos pararem de tocar e cantar. Porque porra! Eu só queria escutar aquela música. O som de sua gargalhada.
Saí do meu estado de admiração, quando senti Jasper batendo levemente em meu ombro com a guitarra. Era minha vez de cantar. E eu simplesmente havia esquecido.
Voltei minha atenção para a plateia. Mas sempre voltando meus olhos para meu novo objeto de desejo. Minha Branquinha.
Durante a pausa o padre Mike entrou no camarim, informando que Isabella havia chegado. E poderíamos fazer os agradecimentos.
Concordamos e voltamos para o palco. E para meu desânimo minha branquinha, não estava mais onde a havia visto pela última vez.
– Boa Noite Galera! – gritou Alice pelo microfone, chamando minha atenção. – Estão gostando do Show?
O público gritava, e aplaudia confirmando.
– Vocês tem uma cidade muito linda aqui! É uma honra para “ The Songs” tocar nessa cidade – aplausos – Queremos agradecer a pessoa responsável por esse lindo evento. Vamos receber com uma salva de palmas Isabella Swann! – chamou alto diante da gritaria que se iniciou.
Essa Isabella de fato era reconhecida e querida pela cidade.
Passaram-se alguns segundos após o anúncio de Alice. Mas quem subia ao palco era o prefeito.
– Oh! Eu sinto muito. Mas todos na cidade sabem como Isabella é tímida – Aro sorria – Todos já sabemos de seu trabalho para com a comunidade e para o progresso da cidade. Vamos continuar a festa!
Essa Isabella era louca! Mas perecia que a cidade não se importava. Pois todos continuaram festejando como se nada tivesse acontecido.
Mais trinta minutos de Show, e encerramos á apresentação.
– Nossa estou morta! Esse povo sabe se divertir! – ria Alice se jogando no sofá do camarim.
– Verdade! Fazia um tempo que não me divertia tanto! – completou Jasper.
– Nós já vamos embora? – perguntei nervoso. Pela primeira vez eu queria ficar. Eu ainda tinha que encontrar minha branquinha.
– Está tarde Edward!. Vamos sai amanhã cedo! – resmungou Emmett
– Tudo bem! Eu só perguntei – me defendi
– Tudo bem? – estranhou – O que aconteceu que não bravejou irritadinho para ir embora desse lugar?
– Humm Nada! Eu só acho que fui rude a principio. O show foi muito bom. E ainda não conseguimos agradecer a tal Isabella. – disfarcei.
– É verdade! Nossa ! Ela deve ser tímida mesmo – riu Rose
– Ou uma baranga como eu disse – completei – Ok! Ok! Desculpa! – falei quando recebi olhares mortais – Só para provar que estou arrependido, vou sair atrás dessa Isabella para agradecer. Tudo bem?
Mentira! Eu queria uma desculpa para ir atrás da minha branquinha.
Eles concordaram e sai em direção á praça central. Onde a festa continuava. Regada a churrasco, comida, doces e bingo!
Não podia negar. Era muito diferente de tudo o que tínhamos feito. Em outros lugares em mal conseguiria andar depois de um show. As pessoas viriam em cima, aglomerando, chamando á atenção. Se o show tivesse ocorrido em NY provavelmente a esta altura eu já estaria com alguma mulher. A convidando para minha cama. Ou sendo convidado. E pela primeira vez. Por algum motivo estranho. Senti repulsa!
Caminhei mais um pouco e para minha satisfação a encontrei.
Ela estava sentada, em uma cadeira de plástico. Conversando com uma garota loira. E as duas sorriam.
– Boa Noite! – me aproximei
– Boa Noite! – respondeu a loira me checando! – revirei os olhos, e aguardei minha obsessão responder.
– Boa Noite! – respondeu baixinho.
– Posso me sentar?
– Claro! – a loira respondeu empolgada – Eu já estava mesmo de saída – disse se levantando – Faça companhia para minha amiga – piscou e sorriu
– Jéssica! – chamou minha branquinha. Mas a loira já havia partido.
– Parece que estamos sozinhos – provoquei, notando que ela corava. A deixando ainda mais linda.
– Humm com licença! – ela tentou se levantar
– Hey! Calma! Só vamos conversar. Quero conhecer você! – pedi pegando sua mão.
E o contato me estremeceu. Uma potente descarga elétrica correu pelo meu corpo. E ela sentiu o mesmo. Pois me olhou com espanto. E pela primeira vez, pude ver seu rosto de verdade.
Chocolate derretido. Foi o primeiro pensamento quando olhei em seus olhos. A boca carnuda e rosada. As bochechas antes branquinhas adquiriram um lindo tom de rosa. Ela era linda. Muito mais linda do que eu havia imaginado. Um sonho. A mulher mais linda que eu havia conhecido.
– Você é linda! – falei sem pensar
– Ob..Obrigado! – respondeu tímida, soltando minha mão.
– Quer dançar? – convidei, escutando ao fundo uma linda canção.
Ela estava a ponto de sair correndo. Eu não podia deixar.
– Por Favor! – implorei quanto ela relutou – Só uma dança!
Ela olhou em meus olhos por alguns instantes. Como se procurasse por alguma coisa.
Não sei o que ela procurava. Ou o que achou. Porque com um lindo sorriso estendeu-me a mão. Aceitando minha oferta.
A eletricidade em nosso toque voltava.
Caminhamos de mãos dadas, para perto da praça. Onde a música tocava. E vários casais dançavam. Até o padre com a tal da Jéssica.
Apertei seu corpo contra o meu. Uma mão sem sua cintura. A outra segurando sua mão. Sorri internamente. A posição era a mesma em que via meus pais dançando. Nada daquela agarração das grandes cidades.
Para meu espanto e admiração. As pessoas a nossa volta, não pararam de dançar para ficar nos olhando. Não ouve cochichos ou sussurros. Essas situações provenientes de pequenas cidades.
Great Falls, estava me surpreendendo.
Encostei meu nariz em seu cabelo. Quando a pressionai mais contra meu peito. Onde ela encostou sua cabeça. Ela cheirava a morangos silvestres.
Uma onde de prazer me atingiu. E me vi pela primeira vez, envergonhado pela minha eminente ereção.
Por sorte. E pela distância que ainda havia em nossos corpos, ela não percebeu.
A música estava acabando. E a certeza de que ela correria assim que terminasse me apavorou. Eu precisava conhecê-la mais. E como se lesse meus pensamentos, ela afastou-se assim que a próxima música começou a tocar.
– Por favor! Não vá! Deixe-me te conhecer – pedi
– Por quê? – perguntou tímida.
– Como assim? – perguntei confuso
– Por que quer me conhecer? – olhou nos meus olhos.
– Porque você é linda. Porque chamou minha atenção desde que te vi chegando nessa festa. Porque por uma razão inexplicável, meu corpo treme toda vez que você me toca. Porque mesmo sendo músico, o único som que eu queria escutar essa noite era o da sua doce voz. Será que justifica para você? – perguntei frustrado. Eu nunca havia me sentido assim.
De novo ela olhou por alguns segundos em meus olhos. E sorriu!
Seja lá que diabos ela tanto procurava. Mas estava contente de que estava encontrando.
– Venha comigo! – chamou me estendendo a mão.
Caminhamos novamente de mãos dadas, por uma trilha.
Abaixei os olhos, admirando nosso contato. E sorri grande. Eu estava adorando isso.
O caminho dava para um lago. Bem próximo onde nosso ônibus estava estacionado.
Ela parou um momento em uma caminhonete enorme, que descobri como sua, pois pegou um grande cobertor na parte traseira. E continuamos a andar.
O Lugar era lindo. Um lindo lago, que brilhava pela luz do luar. Eu admirava boquiaberto, soltando sua mão.
– Isso é lindo! – falei admirado.
– Eu sei. Não há nada mais lindo no mundo. – respondeu orgulhosa. Estendendo a coberta no gramado.
– Sim. Há sim uma coisa mais linda – respondi a encarando. Exaltado por sua beleza. A Luz da lua, próximo ao lago, estava mais intensa. Iluminando ainda mais sua pele. Minha branquinha reluzia em meio á escuridão.
– O que? – sussurrou
– Você! Você é muito mais linda!
Ela corou, abaixando os olhos e mordendo os lábios.
Foda-se se não era o momento mais inebriante de toda minha vida!
Corri seu corpo, faminto. Voltando para seus olhos. Somente para perceber que ela me olhava da mesma maneira.
– Eu não sei o que está acontecendo comigo. Mas estou sentindo uma necessidade louca de tocar em você – falei com sinceridade. Minhas mãos tremiam por tocá-la.
– Me toque! – sussurrou.
E eu acatei seu pedido. Caminhei lentamente á sua frente, puxando-a em meus braços. Acariciando sua bochecha – Ahh! Minha branquinha! – rosnei antes de atacar sua boca com fúria.
Eu bebia dos seus lábios freneticamente. Seu sabor era inigualável. Exótico. Único. Minhas mãos tremiam e suavam. Meu coração palpitava tão fortemente em meu peito. Que eu estava com medo de ter algum mal súbito. Minhas pernas começaram a fraquejar, e com medo de cair, fui abaixando nossos corpos ao chão. Sem nunca quebrar o beijo. Até que estava pairando sobre seu corpo. Continuei beijando sua bochecha. Seus olhos. Seu pescoço. O lóbulo da sua orelha.
– Você me deixa louco banquinha – gemi em seu pescoço, mordiscando.
– Eu.. nunca me senti assim – gemeu fraquinho. Mordendo meu queixo.
Passei a acariciar a lateral do seu corpo. Apertando, sentindo leves choques por onde minha mão passava. E ela voltou a atacar minha boca. Gemendo alto.
Era tudo tão frenético. Tão extasiante e sensual. Que quando dei por mim, estávamos ambos sem roupa, comigo tocando seus seis duros, tenros, brancos, com os bicos rosados. Suguei-os como um homem faminto.
– Oh! Deus!! – ela gemia e se contorcia abaixo de mim..
– Ahh branquinha.. Eu nunca me senti assim na minha vida! Você tem uma espécie de magia. Estou louco por você! – sussurrei voltando a sugar seus seios.
– Por favor! – ela pediu. E eu sabia o que ela queria. Seu corpo queimava como o meu. Implorando por uma satisfação desesperadora.
Eu podia sentir o bater descompassado do seu coração, em meu próprio peito. Era como ambos fossem um.
Afastei suas pernas com a minha. E erguendo um pouco meu quadril, encontrei sua entrada quente, que queimava minha pele, e enviava um delicioso aroma.
Fui penetrando minha rigidez aos poucos. E logo percebi sua barreira.
Minha branquinha era virgem.
– Você tem certeza? - eu precisava perguntar. Pois sabia que depois dessa noite, as coisas tanto para mim quanto para ela iriam mudar.
Na verdade se eu fosse um cara um pouco mais racional, deveria parar. Essa linda mulher em meus braços, estrava se entregando a mim, na beira de um lago. Tendo a luz da lua como testemunha. Mas simplesmente não conseguia parar. Meu desejo por ela havia chegado a níveis extremos. E mesmo que conseguisse, um fator ainda maior me impedia de parar. Eu não queria.
Saber que eu era seu primeiro homem. Acendeu dentro de mim uma paixão desenfreada. Tornou-se uma necessidade animal, marcá-la como minha.
– Ohhh Por favor! Não pare! – ela gemeu alto, quando forcei mais a passagem.
– Nunca branquinha – sussurrei em sua boca, lambendo seus lábios.
E a penetrei. Com golpes lentos e suaves, eu investia contra seu corpo. Que apertava o meu de forma dolorosa e alucinante.
– Fuck! Como você é apertada! – eu rosnava como um animal, aumentando minhas investidas.
Ela rebolava abaixo de mim. Cada vez mais forte. Cada vez mais rápido!
– OH! Sim.. por favor mais! Mais rápido.- ela gritou. Enviando-me á borda.
E o êxtase maior nos dominou. E entre gritos e beijos frenéticos, chegamos juntos ao orgasmo.
Meu corpo todo tremia. Pela intensidade do prazer.
Beijei sua boca com carinho. Acariciando toda sua face suada. Puxando seus cabelos para o lado.
Saí de dentro do seu corpo, e deitei-me ao seu lado, puxando-a para mim. Ela sorria de olhos fechados.
– Você é incrível – falei com admiração. Sempre tocando sua pele.
– Você é mais! – ela respondeu se aconchegando mais em mim.
Ficamos em silêncio aproveitando a magia do momento. Olhei para o céu e fiquei admirado com a quantidade de estrelas, que haviam testemunhado nosso ato de amor.
Amor? – sorri para mim mesmo. Sim Amor!
Pela primeira vez em minha vida eu fiz amor. E uma constatação, de-repente, amedrontou-me até os ossos.
Eu Edward Cullen. Havia me Apaixonado!.
Isabella – POV
01 Ano e 06 meses depois.

– Maggie! Você pode olhar o Anthony para mim? – chamei pela babá eletrônica..
– Claro querida! – respondeu - Onde ele está? – perguntou entrando no quarto segundos depois.
– No berço. Acabou de mamar. – respondi mostrando a mamadeira.
– Onde você vai? – perguntou admirando meu filho dentro do berço.
– Vou até a área de fecundação. Hoje vamos fazer a inseminação do sémem de um grande reprodutor. – respondi com falsa empolgação. Tentando esconder o tom embargado de minha voz.
– Oh! Bella querida! – lamentou me abraçando – Hoje faz um ano não é?
– Sim – respondi, deixando minhas lágrimas caírem.
Deixando assim minhas lembranças remeterem-me a um passado doloroso.
Há exatamente um ano atrás, após a noite mais linda de minha vida. Acordei sozinha, próxima ao lago.
Apenas um pedaço de papel deixado no lugar da pessoa, no qual eu havia entregado meu corpo e meu coração, fizeram-me, acreditar que eu não havia tido um sonho. Que o que eu havia vivido, amado e experimentado, tinha sido real.

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