A noite depois da Premiere de Eclipse...
POV NARRADOR
Kristen se joga na cama grande e macia, soltando um gemido de satisfação com o conforto. A premiere foi ótima, mas sua cabeça estava um pouco dolorida devido a tantos gritos.
Robert entra no quarto abrindo seu paletó, o calor é sufocante, e ele só deseja um bom e belo banho. Desfaz a sua gravata e a retira jogando em algum canto daquele quarto.
Ele sorri olhando para Kris, retira seu paletó colocando sobre o sofá de couro do quarto. Abre os botões da sua camisa, e sente o ar frio do ar-condicionado passear por sua pele quente e suada.
— Estou morta – Kristen resmunga de olhos fechados, os dedos passeando por sua têmpora.
— Não está ainda, você ainda poderá dormir mais do que eu – ele deita ao seu lado, aproveitando para tirar seus sapatos com os próprios pés.
— Oh sim, pobre homem trabalhador que vai sair às cinco da manhã – ela suspirou abrindo os olhos e virando na direção dele. Encontrando-se aquele belo par de olhos azuis, fitando-a.
Ele da um lindo sorriso que faz o estômago dela vibrar. Depois de tanto tempo, ele ainda causa aqueles primeiros sentimentos nela.
A mão dela subiu involuntariamente para tocar o lindo rosto dele. Acariciou aquela barba por fazer com a ponta dos dedos, e sorriu. Esse era o pequeno paraíso dela.
— Precisamos de um banho – ele disse com a voz meio sonolenta.
— Sim – ela respondeu sentindo também todo o cansaço atingir seu corpo.
— Vou preparar a banheira para nós – virou o rosto e beijou os dedos dela. Levantou-se preguiçosamente da cama e arrastou-se para o banheiro.
Colocou a linda banheira redonda branca para encher, colocou sais e decidiu que seria bom um pouco de espumas.
Resolveu desfazer do resto de suas roupas, e ao terminar e tirar virou-se para a porta, sua visão sendo preenchida pela bela figura de deusa que ele tanto venerava.
Toda aquela pele branca e lisa o deixava a ponto de um colapso nervoso. Ela estava sorrindo com um braço levantado e apoiado na porta, e a outra mão na cintura.
— Como vai bonitão? – o tom de voz dela rouco e falho penetrou em cada poro do corpo dele, fazendo-o estremecer levemente.
— Hum – foi tudo o que conseguiu pronunciar, já que seu cérebro começou a trabalhar rapidamente, e seu coração batia em um ritmo frenético.
Aproximou-se, pois não agüentava toda aquela distância, levando-a para dentro do banheiro.
Kris colocou os braços ao redor do pescoço dele, enquanto Rob encostava seu corpo na pia, e a deixava na sua frente.
Ela juntou cada centímetro de sua pele com a dele, experimentando do calor que vinha daquele homem que deixava sua mente a mil por hora.
Eles eram assim, nunca tinha uma rotina, cada dia era algo novo, e uma coisa para se aprender.
Os dedos dela enrolaram-se no cabelo curto dele, em algumas horas sentia falta de todo aquele cabelo para poder segurar, mas era por trabalho e ela não contestava.
O hálito dele espalhou-se por sua boca, era menta, cigarros, cerveja e Rob. Sim seu próprio cheiro e sabor. A distancia era demais, então ela decidiu encurtar, chocando seus lábios com o dele.
Um gemido escapou dos dois, eram tantos sentimentos envolvidos naquele beijo, que o medo do peito explodir na emoção era grande, mas tudo era esquecido quando sentiam o sabor da boca um do outro.
A essência mais divina, e algo que eles não abririam mão, e também sabiam que jamais iriam encontrar em outro lugar.
Os dedos ásperos do Rob passearam pela pele das costas de Kris, aquela pele tão sedosa, parecia que nunca tinha tido um dano. Ele cuidava do corpo dela, como um templo.
Sim era o seu templo particular. Adorar esse ser divino era sua maior ocupação.
Aquela língua suave dela ia de encontro com a dele, pensava que a qualquer momento ela viraria fumaça e ele acordaria em seu velho apartamento em Londres.
Para ele, Kristen era como o sonho, aquele que conseguiu alcançar, e tinha consciência que sem ela seu mundo não daria mais nenhuma volta.
Separaram-se relutantemente, para entrarem na banheira. Essa que quase transbordou, mas não se importaram, pois a água realmente transbordou quando os corpos entraram naquela água quente e perfumada.
Todos os músculos dos seus corpos relaxaram, era disse que eles precisavam. Mas o corpo de Kristen queria outra coisa nesse momento.
Arrastou-se até sentar-se no colo de Rob, que a rodeou com seus braços, fazendo os corpos encostarem.
Ela preferiu curtir primeiro o momento e a água quente. Pousou sua cabeça no vão do pescoço dele, fechando os olhos.
— Então, o que achou da premiere? – Rob perguntou baixinho, não precisava de voz alta nesse momento.
— Muito boa, mas cansativa. Todos aqueles gritos ainda estão ecoando na minha cabeça – murmurou dando um pequeno beijo na pele do pescoço dele. – E você?
— O mesmo, mas estou muito mais cansado, por ter trabalhado hoje, e por ir fazer isso em poucas horas.
— Você vai me acordar quando estiver saindo não vai?
— Claro – ele sorriu para si mesmo. Ela pedia que ele fizesse isso todos os dias, mas sabia que ela estaria cansada demais para tal, depois de um dia como hoje.
Em um suspiro, Kristen moveu seu corpo sobre o dele, mantendo uma perna de cada lado do seu corpo, e os braços em seus ombros. Olhou para Rob com seu melhor sorriso travesso e os olhos brilhantes.
Rob retribuiu o sorrido, percorrendo aquele corpo sob a água, sentindo-a quente, não sabia se era a água ou ela mesma.
Mais uma vez, Kristen quis provar dos lábios dele, e o fez. Inebriando-se daquele sabor de homem. O sabor do seu homem.
O sentimento de desejo crescia entre eles, e toda a tensão do dia desgastante, se dissipava no encontro dos corpos. A barriga dela, já roçava com a excitação de Rob, que sempre se despertava ao menor toque sexual dela.
Kristen se contorceu querendo já o sentir dentro dela, não queria esperar um minuto se quer. Esperar para que?
Levou seu corpo para frente, elevando seu corpo, liberou seus lábios dele por um instante. Rob abriu os olhos, segurando-a pelo quadril, gostava de observar as suas expressões quando entrava dentro dela.
Com os olhos fechados, seus lábios se abriram em forma de um ‘O’ e um gemido escapou de sua garganta, fazendo o membro do Rob pulsar com o som.
Ela era adorável, em qualquer ocasião.
A água rodava em seus corpos, com o ritmo lento que exerciam. Eles não queriam pressa, não agora. Apenas a sensação de estar completo, e de ter a alma sendo consumida por esse fogo prazeroso era suficiente.
Rob fechou os olhos, jogou a cabeça para trás, deixando um grunhido escapar entre dentes. Kris abriu os olhos, e aproveitando o momento, inclinando-se para frente, beijou o queixo dele, e desceu para o seu pescoço.
Ela amava aquele gosto dele, suor misturado com o dele próprio. Tudo o que ela queria era passar uma vida ali.
Ele subiu suas mãos para os pequenos seios dela, enchendo suas mãos com eles, e apertando os mamilos com delicadeza.
Muitos homens amavam seios grandes e fartos, mas para Rob aqueles seios pequeninos dela, eram os mais belos do mundo. Os mamilos rosados e empinados de excitação contrastando com a pele branca dele. Deus, como ele adorava tudo nela.
Kristen comandou os movimentos, aumentando-os para a sua satisfação, queria sentir o máximo prazer, e dar isso a ele.
Gemidos e respirações pesadas encheram o ar ao redor deles, fazendo com que o único sentimento que prevalecia ali era o deles se amando.
Eles se amavam, havia momentos para um sexo mais selvagem, mas ali era amar, fazer amor, senti-lo e retribuir.
O nó costumeiro se formou embaixo do estômago de Kristen, e com mais alguns movimentos, e gemidos soltados, ela lançou sua cabeça para trás, sentindo o nó explodir e percorrer por todo seu sangue a sensação de estar literalmente no céu.
Segundos depois Rob alcançou seu próprio espaço nesse céu, enterrando sua cabeça no ombro de Kristen. Ficaram assim por alguns minutos, até Rob depositar um beijo no ombro dela e levantar o rosto.
Ela sorriu para ele, dando um beijo calmo em seus lábios, doces e vermelhos.
— Vamos terminar esse banho antes que a água fique fria – ele disse e ela apenas assentiu com a cabeça.
Conversaram sobre a família de Rob que estava na cidade, e planejavam algo antes que eles voltassem para Londres. Ela via como ele sentia falta de seus pais e irmãs, e tentava dar a ele um bom pedaço de sua própria família.
Amava como seus pais e irmãos o tratavam como filho/irmão. Ele preenchia um pouco daquele vazio com o amor e carinho daquelas pessoas, mas nunca seria a mesma coisa, e ela sabia.
Saíram da banheira, e Rob secou cada centímetro do corpo dela, como se fosse uma porcelana frágil. Deu-lhe seu roupão e ela aconchegou-se no pano seco e quente.
Ficou em frente ao espelho para arrumar o cabelo, e fazer sua higiene bucal. Após isso Kristen foi para o quarto, buscar algo bom e confortável. E algo bom e confortável significava uma camisa velha do Rob e uma calça de moletom.
Pegou uma camisa branca dele de sua gaveta e uma calça moletom cinza. Pegou uma calcinha vestindo-a ainda com o roupão. O tirou em seguida colocando a camisa, e a calça.
Bocejou olhando para a cama, era tão convidativa. Puxou o grosso cobertor de cima e não resistiu enterrando-se nos lençóis macios e cobrindo-se para esperar Rob. Esse saiu alguns segundos depois do banheiro com seu roupão e cabelos bagunçados, tais nunca teriam um jeito.
Sorriu para ela, que sentou encostando-se na cabeceira da cama.
— Nem me esperou amor – ele disse indo em direção ao closet, para buscar uma roupa.
— Estava tão convidativo – respondeu mordendo o lábio inferior.
Ele somente riu balançando a cabeça. Pegou uma camisa, uma calça e uma boxer, pensando em que vestir antes de sair. Tirou mais um conjunto de roupa, colocando em cima do sofá que mais servia para cabide do que para o propósito que foi criado.
Vestiu-se rapidamente, deixando o roupão pelo chão, não ia pegar de qualquer maneira. Kristen havia deitado novamente e o olhava fazer o mesmo.
— Realmente – ele disse. – A cama está divina.
— Eu sei – ela sussurrou indo para mais perto dele.
Rob colocou uma mão na cintura dela, puxando seu corpo para junto do seu. Deu um beijo no topo da sua cabeça.
— Eu te amo Kristen – ele disse, fazendo-a olhar para ele. – Nunca se esqueça disso.
— Eu te amo Rob, com cada fibra do meu ser – ela sussurrou naquela voz rouca. Fechando os olhos e deixando-se entregar ao sono.
Rob fez o mesmo, mas parecia que tinha acabado de fechar os olhos, quando o leve toque do seu despertador o acordou.
Resmungou sob sua respiração e o desligou. Olhou para a mulher em seus braços, tão linda e serena.
Suspirou e tirou-a de cima dele com delicadeza, ela gemeu levemente em seu sono, e agarrou seu travesseiro, ainda adormecida.
Ele não ia acordá-la, seria crueldade demais. Levantou-se e foi se arrumar.
Minutos depois voltou para a cama com um pedaço de papel entre os dedos colocando sobre o seu travesseiro. Inclinou-se um pouco depositando um leve beijo na bochecha de Kristen, em seguida saiu de casa rumo ao seu trabalho.
Algumas horas depois Kristen acordou com alguns raios de sol que conseguiam ultrapassar a grossa e escura cortina de seu quarto. Eram poucos mais suficientes para irritá-la.
Virou-se contra elas, e observou a cama vazia. Em um suspiro lembrou-se que ele não a acordou, sabia que ele não o ia fazer.
Viu o pequeno pedaço de papel no travesseiro, e o pegou, abrindo-o. As letras um tão familiares de Rob preenchiam o papel:
Não lhe acordei, você parece um anjo dormindo.
Ligue no horário se sempre, precisarei escutar sua voz.
Eu amo você...
Seu Rob.
Ela apertou o pedaço de papel contra os lábios, com um sorriso que parecia que iria ficar ali para sempre.
Sim era o seu Rob.
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FIM
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