sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Ao Abrir Das Portas - Capítulo Único .



Capítulo Único

POV BELLA

Ótimo, os elevadores estavam cheios. Com duas pessoas, mas estavam. Eu queria ficar sozinha. Eu e as paredes. Ou eu não me responsabilizava pela saúde da pessoa que dividisse o espaço comigo.
Eu não precisava de mais ninguém para perguntar se eu iria para o "bar ao lado". Toda sexta feira era a mesma coisa, e nessa a chatice parecia estar sendo em dobro. Já estava ficando com raiva de novo quando ouvi um "pim" e me virei para onde vinha o som.
Eis que a porta se abriu, e um Deus da perfeição estava recostado com um pé na parede. Os braços abertos, de uma parede a outra, apoiados em um suporte de metal que contornava o cubículo. Eu abri o maior sorriso que pude, e em um segundo, parecia que não havia mais problemas na minha vida. Que eu era uma pessoa feliz, e plena, que estava me esquecendo de respirar.
Tomei fôlego, e caminhei para dentro, dando uma corridinha para a porta não fechar em mim. Apertei o botão da garagem, e fui para o lado do belo exemplar masculino com um delicioso perfume. Ele nada falou. Nem se moveu. Fiquei ali parada, sentindo seu braço atrás de mim, querendo que ele me puxasse para perto e me beijasse. Eu precisava daquele beijo! Precisava sentir suas mãos percorrendo o meu corpo, de correr minhas unhas por suas costas, e cravar meus dedos em seu cabelo ouvindo seus gemidos. Precisava dele dentro de mim! E eu sabia que, se eu precisava, eu teria!
- É, acabou que, nenhum de nós dois vai para o bar. - Eu estupidamente falei.
Bom, pelo menos não estava conversando sobre o tempo.
Edward sorriu maliciosamente e desencostou da parede, andando até a porta do elevador.
Ele foi um dos que fez a maldita pergunta mais cedo. Eu devia estar com raiva dele. Mais dele do que de qualquer outra pessoa que me importunou hoje. Mas era impossível. Principalmente sabendo que ele também não sairia com os outros.
A porta se abriu alguns segundos depois, e Edward fez um gesto com a mão para que eu seguisse na frente. Apertei o alarme do carro, e fui até a porta de trás para jogar minhas coisas e meus sapatos no banco. Ele fez o mesmo do outro lado. Não com os sapatos. Quando fez menção de tirar seu terno, eu protestei com um sonoro "Ei!". Mesmo sem entender alguma coisa, Edward desistiu e foi para o banco do carona. Seguimos para fora do prédio ainda em silêncio. E eu não fazia a menor idéia do motivo disso.
- Tá, chega, isso é chato! Fala alguma coisa, por favor. – Implorei.
- O que? - Perguntou sorrindo.
- Qualquer coisa, você sempre tem algo para falar.
- Por que você não me deixou tirar o terno?
- Porque você está absurdamente lindo dentro dele, e eu ia odiar ter que abandonar essa visão tão cedo.
- Uau! Obrigado. Achei que fosse ter que te torturar para conseguir a resposta.
- Achou errado. De nada. - Ele se virou para mim, um sorriso malicioso no rosto. Lá vinha bomba!
- É algum tipo de fantasia?
Dessa vez eu não consegui responder de uma vez. Não sabia exatamente o que dizer. E se eu dissesse que sim, ou ele concluísse dessa forma, e quisesse explorar alguma fantasia também? Não, eu definitivamente não estava preparada para me vestir de enfermeira ou empregada! E... Nós nem tínhamos intimidade suficiente para isso.
- Er... Um... Não sei exatamente. Acho que não chega a tanto. Sei lá!
- Que pena. - Encostou de novo no banco do carro e fitou o trânsito à frente. Ele com certeza ignorou de propósito, sabendo que eu ficaria curiosa.

- Por que? - Perguntei de uma vez.
- Porque eu ia adorar poder realizar sua fantasia. – Respondeu com uma voz rouca, sexy demais para a minha sanidade.
Antes que eu pensasse em algo para falar, Edward colocou sua mão na minha perna, movendo os dedos para cima e para baixo no interior da minha coxa. Fazendo questão de encostá-los bem no meio das minhas pernas.
- É bastante sexy saber que você está sendo desejado por alguém. Que você está dando prazer para aquela pessoa. - Ele queria me matar falando assim.
Agarrei o volante do carro com força, puxando o ar pelo nariz para soltá-lo em uma só lufada, que não me acalmou em nada.
Fechei meus olhos por um segundo, e pude ver a imagem de Edward de terno e gravata, sentado na minha cadeira do escritório. Eu estava de joelhos em seu colo, movendo-me lentamente sobre ele. Deixei escapar um gemido bem baixinho, mas que eu tenho certeza que ele ouviu. Droga, ele ia me fazer ficar excitada ainda dentro do carro?
- Eu fico excitado só de pensar no prazer que eu poderia te dar. Se realizasse sua fantasia. – Esse homem lia os meus pensamentos, ou o que?
E sim ele queria me deixar excitada dentro do carro. Quer dizer, eu já estava.
Ele se moveu no banco, e eu tive a infeliz idéia de olhar. Meu Deus, ele já estava duro! Agarrei o volante mais uma vez, e tentei me concentrar em não parar o carro em qualquer rua escura para atacá-lo.
Lutei contra o pensamento de que era sexta-feira, de que muitas outras pessoas deviam estar fazendo o mesmo. Se pelo menos eu conseguisse chegar ao meu apartamento...
Comecei a sentir sua mão subir, afastando o cinto de segurança da minha cintura.
O que ele ia fazer? Aqui? Sério?
Eis que então, minha calça começou a ser aberta. Abri os olhos completamente espantada.
- Concentre-se em dirigir. - Aquele sorriso torto... Como eu ia resistir? Senti sua mão deslizando para dentro da minha calcinha. – Foda-se! Você já está encharcada! - E ia ficar muito mais em pouco tempo. - Foi algo que eu disse? Ou algo que você viu?
- Tu-do isso, ma-mais alg-o que... Uwn... im... aginei. - Eu não ia conseguir dirigir e falar ao mesmo tempo. Não enquanto ele estivesse com dois dedos dentro de mim, roçando seu polegar no meu clitóris. Abri mais as pernas e dei mais espaço para sua mão.
- Merda! - Gemi.
- Quer que eu pare?
- Se quiser morrer...
Ele gargalhou e acrescentou outro dedo.
EU ia morrer!
O sinal fechou, e ele aumentou a velocidade. Cravei minhas unhas na borracha do volante, deixando para me arrepender disso outra hora. Tentei rebolar para aumentar o contato com seus dedos. Mas estava difícil. Ele soltou meu cinto de segurança e eu pude me mover em volta de seus dedos.
Que esse sinal nunca abrisse!
Edward se inclinou no banco, encostando sua boca no meu ouvido. Sua voz rouca me deixando arrepiada e mais excitada.
- Vem para mim Bella!
- Awn... - Fechei meus olhos e me deixei levar.
Ele ficou dando mordidas no lóbulo da minha orelha, roçando a barba no meu pescoço.
Ahhhhhhhhhh essa barba roçando na nuca, chegando na orelha... Aquela respiração descompassada e quente perto da clavícula... Beijinhos até chegar no canto da boca... E então...
- EDWAAAARD!
Minhas costas arquearam do banco e meus braços retesaram no volante. Acho que nunca mais iam sair dali. Meus dedos descalços enrolavam o carpete sob meus pés.
Edward tirou seus dedos lentamente de mim e os lambeu.
- Você é tão doce Bella. Tão gostosa!
- Por favor, para! Eu não quero morrer dentro de um carro, no meio da rua! - Edward riu e se inclinou para passar o cinto pelo meu corpo de novo. Aquele Deus respirando tão perto do meu rosto... - Uwn... – Gemi novamente.
Ele se sentou de volta, abriu um sorriso torto malicioso no rosto, e voltou a se inclinar no meu ouvido.
- Mais tarde Bella. Eu prometo que eu deixo você gemer para mim de novo. O sinal vai abrir, o carro morreu. Concentre-se em dirigir.
Lancei-lhe um olhar frustrado e ligue o carro de novo. Neste momento me lembrei dos carros que estavam em volta. Olhei ao redor para checar se havia alguma boca escancarada, mas nada vi. E se visse também, dane-se! Apenas desejariam estar no meu lugar, tendo um orgasmo maravilhoso e gozando na mão de um lindo homem. Ri do meu pensamento e tirei o carro da inércia, pisando um pouco mais fundo no acelerador do que o costume.

POV Edward

Assim que Bella virou as costas, recusando o convite de sair conosco, Mike Newton enfiou suas mãos no bolso e pediu licença, saindo de perto de nós. Ele parecia realmente abatido, mas não consegui esconder um pequeno sorriso de vitória nos lábios.
Bella ficou algum tempo andando agitada entre os elevadores, até que, do nada, empurrou a porta da escada e sumiu por ela.
- Isso é normal? – Perguntei para Alice, uma amiga dela.
Nós namorávamos fazia pouco tempo. Poucas pessoas sabiam sobre nós, e Mike não era uma delas.
- Sim. – Rolou os olhos. - E agora ela vai parar no quinto andar, e pegar o elevador de lá. - Alice falou dando de ombros. Eu adorava as estranhezas de Bella.
Não consegui me imaginar rindo no bar, enquanto minha Bella estaria estressada e chateada em casa. Tinha que animá-la de alguma forma.
- Ok. Tchau Alice!
Corri de onde estávamos, e cheguei a tempo de entrar sozinho em um elevador. Apertei o quinto andar, e rezei para que ela ainda estivesse esperando por um elevador.
Os elevadores eram bem pequenos. Descansei meus braços nos apoios, e eles foram de uma parede a outra. Ok, eles não eram pequenos, eram minúsculos! Apoiei meu pé na parede, e tentei fazer uma expressão sedutora, que tirasse o fôlego de Bella quando as portas se abrissem. Eu estaria bem ferrado se outra pessoa entrasse. Do jeito que as mulheres aqui são loucas, são capazes de avançar em mim.
Quando ouvi o barulho do elevador e vi que era o quinto andar, um arrepio correu pelas minhas costas e eu gelei. "Tem que ser ela, tem que ser ela...". As portas se abriram, e lá estava a emburrada mais linda que eu já tinha visto. No mesmo instante que colocou os olhos em mim, ela retesou no lugar. Um sorriso encantador se formou em seus lábios, e eu quis correr para beijá-la. Agarrá-la, e...
Quando Bella se lembrou de andar respirou o mais fundo que pôde, e veio em minha direção. Fiquei satisfeito por ter conseguido tirar seu fôlego apenas com o olhar. Mais tarde, eu ficaria triplamente satisfeito quando o tirasse de outras formas.
Não emiti nenhum som, ou movi um músculo enquanto ela ficou parada ao meu lado. Suas costas roçando no meu braço, me deixando arrepiado por esse simples contato. Eu sabia que ela ia falar primeiro, ela odiava ficar do meu lado sem ouvir minha voz.
- É, acabou que, nenhum de nós dois vai para o bar. - Falou sem me encarar.
Mas eu tinha planos muito melhores para depois. Eu sorri maliciosamente e desencostei da parede, andando até a porta do elevador. Ela abriu alguns segundos depois, e fiz um gesto com a mão para que Bella fosse na frente. Eu adorava olhar enquanto seu quadril rebolava para mim. As curvas perfeitas de seu corpo dançando na minha frente.
Guardei minha mochila no banco traseiro, e comecei a tirar meu terno quando ouvi sua voz me repreendendo. Mesmo sem entender exatamente o que ela queria, deixei o terno onde estava e entrei no carro. Fiquei observando enquanto ela se posicionava no banco e puxava o cinto em seu corpo. Seus pés descalços se arrumando nos pedais. Lembrei do quanto eu ri, quando ela me contou que dirigia sem sapatos.
Seguimos para fora do prédio ainda em silêncio. Eu sabia que, mais uma vez, não seria eu a quebrá-lo.
- Tá, chega, isso é chato! Fala alguma coisa, por favor. - Seu rosto estava frustrado, e eu reprimi o riso.
- O que?
- Qualquer coisa, você sempre tem algo para falar. - Pensei por alguns segundo e apenas uma coisa insistia em minha mente.
- Por que você não me deixou tirar o terno?
- Porque você está absurdamente lindo dentro dele, e eu ia odiar ter que abandonar essa visão tão cedo.
- Uau! Obrigado! Achei que fosse ter que te torturar para conseguir a resposta.
- Achou errado. De nada.
Quer dizer que eu era praticamente a realização de uma fantasia dela? Lancei um sorriso malicioso em sua direção, e levantei minha sobrancelha perversamente.
- É algum tipo de fantasia?
Ela começou a gaguejar. Eu apenas observava sua reação. E estava gostando dela, eu poderia tirar seu fôlego de novo mais cedo do que eu estava pensando.
- Er... Um... Não sei exatamente. Acho que não chega a tanto. Sei lá!
- Que pena! - Encostei de novo no banco do carro e fingi fitar o trânsito à frente. Eu sabia que ela ficaria curiosa com a minha fácil desistência.
- Por que? - Tão pouco tempo juntos, e eu já a conhecia tão bem.
- Porque eu ia adorar poder realizar sua fantasia. - Deixei minha voz sexy do jeito que ela gostava. Coloquei minha mão na sua perna, movendo os dedos para cima e para baixo no interior dela. Fazia questão subir bastante com eles, de encostar onde eu pretendia enfiá-los a seguir. Não parei de provocar com minha voz. - É bastante sexy saber que você está sendo desejado por alguém. Que você está dando prazer para aquela pessoa.
Ela fechou os olhos com força, e deixou escapar um gemido pelos seus lábios. Meu pênis ficando duro entre minhas pernas. E eu precisava usar isso a meu favor.
- Eu fico excitado só de pensar no prazer que eu poderia te dar, se realizasse sua fantasia.
Movimentei-me no banco para chamar sua atenção, e notei quando ela agarrou o volante com força e desviou o olhar após descobrir a excitação querendo pular da minha calça. Ela mordeu o lábio inferior, e eu sabia que aquilo significava que ela estava se controlando para não pular no meu pescoço. Estiquei meu braço até ela, tirando o cinto de segurança de cima da sua calça para abrí-la em seguida, liberando o caminho para minha mão. Ela olhou espantada em minha direção. Abri um sorriso torto e pedi-lhe que se concentrasse em dirigir. No mesmo segundo, deslizei minha mão para dentro da minha calcinha dela.
- Fuck! Você já está encharcada! - Não esperava que ela já estivesse assim tão pronta para mim. - Foi algo que eu disse? Ou algo que você viu? - Estava roçando dois dedos em seu clitóris, e não ia parar para que ela respondesse.
- Tu-do isso, ma-mais alg-o que im... aginei.
Eu dividia a atenção entre dar prazer à Bella, e o trânsito. No estado que ela estava, não ia conseguir fazer com que ela gozasse para mim agora, e chegasse sã e salva em casa, para que eu gozasse para ela. Sim, porque a noite não ia acabar no carro. Eu ainda tinha um volume latejante nas minhas calças esperando para sair e ser feliz.
- Merda!
- Quer que eu pare? - Perguntei, me fazendo de inocente.
- Se quiser morrer...
Eu estava sorrindo com o poder que eu tinha sobre Bella. Aproveitei que ela tinha aberto mais as pernas para mim, e deslizei o terceiro dedo para dentro dela. O sinal fechou, e eu pude aumentar a velocidade. Ela tentou rebolar sobre meus seus dedos, mas apenas depois que soltei o sinto de seu corpo ela ficou livre para fazê-lo. Porra, eu já não aguentava mais. Precisava que Bella gozasse para mim para acalmar o monstro pulsando dentro da minha calça. Já que estávamos parados, acrescentei alguns incentivos para ela. Levei minha boca até seu ouvido, e deixei meus lábios encostarem em sua pele enquanto eu falava.
- Vem para mim Bella!
- Awn... - Ela fechou os olhos e parecia ter se entregado a mim.
Fiquei dando mordidas no lóbulo da orelha dela, roçando minha barba da nuca até seu pescoço. Ela estava se contorcendo e eu sabia que não ia demorar para seu orgasmo molhar meus dedos. Minhas estocadas estavam cada vez mais rápidas, enquanto eu continuava a excitá-la beijando seu rosto, sua boca... Minha respiração já estava mais do que descompassada, e eu ficava cada vez mais excitado e apertado em minha calça ao vê-la chegar ao êxtase. Eu sabia que se ela não chegasse logo, eu teria que dar um jeito ali mesmo junto com ela. E então...
- EDWAAAARD!
Porra, caralho, merda! Suas costas se arquearam e ela finalmente gozou gritando o meu nome! Tirei meus dedos lentamente de dentro dela, e provei seu gosto.
- Você é tão doce Bella. Tão gostosa!
- Por favor, para! Eu não quero morrer dentro de um carro, no meio da rua! - Tive que rir do tom manhoso que ela usou.
Bella ainda não havia se movido e não dava sinais de que ia se mover. Inclinei-me sobre ela para passar o cinto, e fiquei com o rosto a centímetros de seus seios. Eles subiam e desciam rapidamente, acompanhando sua respiração irregular. Aquela imagem mandou um sinal direto para o meu pênis, que deu sinal de vida na minha calça, me lembrando que se eu não saísse dali agora, seria capaz de explodir de tanto tesão. Voltei a respirar com dificuldade. Merda!
- Uwn... - Merda de novo! Eu ainda não tinha me aliviado, e ela já estava pronta para outra? Bom para mim! Fui até seu ouvido deixar bem claro que eu ainda não havia acabado com ela.
- Mais tarde Bella. Eu prometo que eu deixo você gemer para mim de novo. O sinal vai abrir, o carro morreu. Concentre-se em dirigir.
Ela me lançou um olhar frustrado antes dar a partida. Eu apenas sorri em resposta, e fechei meus olhos para me concentrar em qualquer outra coisa. Se não estivéssemos tão perto de seu apartamento, eu a teria possuído de uma vez. Bella pisou um pouco mais fundo do que o costume no acelerador. Essa noite prometia!

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