Capítulo 12
“O que escrevemos no coração, o tempo
não pode apagar, apenas as memórias serão apagadas, mas não os sentimentos,
esse, continuaram intactos.” (Autor
desconhecido).
POV_BELLA
Gêmeos! Eu teria dois pequenos Edwards
correndo pela casa. Seria duas meninas, dois meninos ou um casal? Eu preferia
que fossem dois meninos. Três Edwards seria a melhor coisa que poderia
acontecer. Fui conversar com Safrina, perguntar se eu deveria contá-lo sobre a
gravidez. Ela disse que seria ótimo para ele. Uma noticia boa.
Mas eu tinha medo, pois eu não sabia
como seria de agora em diante. Estava sentada ao lado de Edward, que dormia
tranquilamente, quando Carlisle entrou com a expressão pensativa.
-Isabella com ele está?
-Bem mais calmo, agora. O senhor
disse que iria fazer alguma coisa que para ajudá-lo, o que é? Perguntei me
sentindo invasiva.
-Eu estou comprando a antiga casa em
que morávamos, vamos nós mudarmos para
lá.
Senti como se uma faca entrasse em
meu peito. Ele iria me separar de Edward novamente? NÃO. Eu não iria suportar
isso. Eu e os bebês precisávamos de Edward. Ele precisava de mim.
-Você não pode me separar dele
novamente. Pedi desesperada entre as lágrimas.
-Isabella se acalma. Eu não...
-Carlisle... Edward precisa de mim e
eu dele. Eu estou grávida do Edward. Carlisle estava parado em choque, olhando
para o rosto de Edward. Olhei também e o vi cheio de lágrimas, olhando para mim
sorrindo.
-Você está esperando um filho meu?
Vamos ter um bebê?
Eu
estava paralisada. Apenas iria contar a Edward com a ajuda da Doutora Safrina.
Céus. O que eu faria agora? Edward me olhava estranho, mas com um sorriso no
rosto e Carlisle me olhava com os olhos brilhando, com se estivesse fazendo
imagens de um futuro próximo. Aproximei-me da cama e sentei ao lado de
Edward tocando seu rosto suavemente,
enxugando as lágrimas presente.
-Sim
Edward, teremos um filho. A expressão de
alegria em seu rosto me fez chorar. Ele ria e chorava ao mesmo tempo, seu
semblante era tão suave e feliz que eu não me agüentava.
-Bella...
Disse suavemente. -Eu não lembro completamente de você, mas de alguma forma eu
a sinto dentro do meu coração, sinto que você faz parte de mim e essa foi a
notícia mais incrível que eu já imaginei receber.
-Ainda
não acabou. Disse timidamente. Seus dedos deslizaram pela pele da minha
bochecha e ele sorriu.
-Adoro
seu rubor. Fica lindo em você. Olhei para a imensidão verde de seus olhos e me
permitir ficar perdida por alguns minutos lá. Era uma imensidão de amor,
carinho, cuidado e ternura. Por mim eu ficaria aqui sempre. Ao seu lado, onde
era meu lugar.
-Vamos
ter gêmeos. Sussurrei. O monitor ao lado dele revelou seu coração batendo feito
louco. Ele me olhava com o sorriso mais encantador que ele poderia ter. Assustei-me
na hora que ele me puxou para seus braços e abraçou apertado. Seu rosto
escondido na curva de meu pescoço, sua respiração tocando em minha pele. Merda,
eu sentia tanta falta dele, e só agora eu estava abraçando-o da forma que eu me
sentia necessitada. Meus dedos estavam perdidos em seus cabelos e eu sentia as
lágrimas correndo por minha bochecha. Após alguns minutos assim ele finalmente
se afastou, milimetricamente, e olhou em meus olhos.
-Não
está feliz? Perguntou baixinho temendo a resposta.
-É
impossível não ficar feliz em estar com você. Disse sentindo minhas bochechas
esquentarem novamente. Ele me olhava com se eu fosse, sei lá, uma escultura.
Seus olhos estavam admirados, brilhando. As duas mãos ao redor de meu rosto. Eu
já nem sentia mais a presença de Carlisle que havia saído há tempos. Seus dedos
suavemente alisavam minha pele, ele olhava para meus olhos com um pequeno
sorriso torto. Minhas mãos pequenas pousaram em seu peito, como se não tivesse
forças para mante-las quietas ao meu lado. Eu precisava tocá-lo de qualquer
forma. Parecia que o mundo ao nosso redor havia parado, só existia nós dois
nesse momento. Era como se fosse o nosso reencontro após muitos tempos
separados. Ele se aproximava, lentamente, como se ainda estivesse com medo de
me tocar. Seus olhos estavam o tempo todo aberto, então, os meus também
ficaram. Ele encostou seus os lábios no meu, ainda de olhos aberto, conectados
aos meus. Deu pequenos selinhos e quando ele fechou os olhos, acompanhado por
mim, senti seus lábios se partirem e ele tomar o meu inferior entre os seus.
Ele sugou delicadamente, como se provasse meu sabor apenas para se lembrar de
como era. Senti a ponta de sua língua delinear o formato de meus lábios. Não
resisti e mordisquei a mesma. O beijo ficou mais profundo, nossas línguas agora
se tocavam. A sensação de ter o seu gosto em minha boca, o calor de seus lábios
em mim era extasiante. Eu queria mais, queria que ele me amasse para aplacar o
medo que tinha dentro de mim, mas essa não era a hora e nem o lugar. Apenas me contentei
com seus lábios e suas mãos afoitas, apertando minhas costas, trazendo-me cada
vez mais para perto dele. Quando o ar faltou, ele se separou milimetricamente,
apenas nossos lábios separados, pois nossos corpos estavam agarrados, com medo
de que a qualquer momento, alguém nos separasse.
-Eu
acho que posso dizer que te amo. Disse com a voz rouca. Meu sorriso foi
impossível de ser contido. Encostei meu rosto em seu peito, sentindo seus braços
me apertarem contra si.
-Eu
também te amo. Sussurrei. Os minutos
passaram lentamente. Eu não queria sair dali e ele parecia não querer que eu
fosse. Mas infelizmente tínhamos que voltar para realidade. Carlisle e Safrina
entraram pela porta, ambos com o semblante feliz.
-Então
já sabe da novidade Edward? Perguntou Safrina gentilmente.
-Eu
vou ter gêmeos. Disse ele maravilhado.
-Gêmeos?
Perguntou Carlisle com a expressão estranha. Ele parecia feliz, mas hesitante.
-Bom
parabéns papai. Disse ela segurando a mão de Edward. E ele apenas sorria. - Mas
essa não será a única notícia boa do dia. Você já recebeu alta. Senti um aperto
em meu coração, tinha medo do que
Carlisle iria fazer agora. Ele não podia me tirar de Edward e não podia
tirá-lo de seus filhos. Olhei para o Carlisle assustada ele estava calmo.
-Bella,
vamos esperar Edward se vestir ali fora? Eu quero falar um pouco com você.
-Certo.
Disse hesitante. Toquei o rosto de Edward para saber se ele ficaria bem. Ele
estava com a expressão um pouco confusa. -Vai ficar bem?
-Sim,
pode ir. Sussurrou de volta e deu um beijo singelo em minha testa. Fui com
Carlisle até a sala de espera e ele sentou ao meu lado.
-Bella,
eu tenho uma proposta para te fazer.
POV_EDWARD
Eu
ouvia fosses sussurradas perto de mim, mas não queria abrir os olhos. Só no
momento em que eu reconheci a voz de Bella abri meus olhos e a vi, estava de
costas para mim e olhava para o homem loiro com ambas as mãos na cintura.
Parecia mais uma gata manhosa. Mas ela estava com a voz de choro e o homem
olhava um pouco assustado.
-Você
não pode me separar dele novamente. Pediu ela com a voz fraca. Eu podia sentir
as lágrimas em seus olhos.
-Isabella
se acalma. Eu não... O homem tentou se explicar. Eu não entendia seu desespero,
ele já havia me tirado de perto da menina alguma vez?
-Carlisle...
Edward precisa de mim e eu dele. Eu estou grávida do Edward. Gritou ela me
deixando em choque. O homem que ela chamava de Carlisle me olhava assustado. Eu
sentia as lágrimas correndo livremente por meus olhos. Eu iria ser pai? Aquele
anjo que estava sempre ao meu lado esperava um filho meu? Uma pequena cópia da
beleza divina dela? Meus pensamentos estavam fervilhando. Eu queria uma
menininha, para ser linda como a mãe. Deus, ela me daria tanto trabalho quando
ficasse mais velha. Eu imaginei a hora que ela iria me chamar de pai a primeira
vez ou quando me viesse falar que estava namorando. Eu não sabia se ria ou
chorava.
-Você
está esperando um filho meu? Vamos ter um bebê? Ela estava paralisada, olhando
para mim assustada. Mas depois de se recompor, ela se aproximou e se sentou ao
meu lado, tocando meu rosto calmamente.
-Sim
Edward, teremos um filho. Eu estava feliz, não me lembro de sentir nada comparado
ao que eu sentia agora. Era tanta felicidade, que parecia que meu coração iria explodir
tamanho era o sentimento. Era como se eu não tivesse forças para suportar
tamanha felicidade, como se minha vida fosse escura e sem alegrias. A minha menina
chorava também, mas eram lágrimas de alegria.
-Bella...
Será que ela notou a forma como seu nome saiu de forma carinhosa e terna? Eu
não lembro completamente de você, mas de alguma forma eu a sinto dentro do meu
coração, sinto que você faz parte de mim e essa foi à notícia mais incrível que
eu já imaginei receber. Ele não me lembrava de momentos que eu havia tido com
ela, apenas me lembrava de sua voz de anjo, do toque quente da sua mão e
principalmente da forma que eu me sentia quando estava perto dela. Eu me sentia
seguro, com se estivesse em casa, me sentia amado.
-Ainda
não acabou. Ainda poderia ter mais? Será que me coração agüentaria tantas
coisas de uma vez só. Ela estava ruborizada, e isso a deixava ainda mais linda como
um anjo. O ser mais puro e inocente, repleto de amor, e este, eram direcionados
a mim.
-Adoro
seu rubor fica lindo em você. Ela olhava em meus olhos, e parecia encantada com
o que via, como se minha alma estivesse à mostra por ali. Ela parecia encantada.
-Vamos
ter gêmeos. Sussurrou. Meu coração, que até agora estava quieto, explodiu em
batidas rápidas e descompactadas. Eu sentia meu peito subir e descer com a
respiração pesada. Puxei seu corpo para o meu, precisava sentia ela
completamente. Enterrei meu rosto na curva do seu pescoço, sentindo sua pele
macia e principalmente o cheiro de morangos inconfundível. No fundo da minha
memória, eu sabia que ele existia lá, que ele fazia parte de uma lembrança, mas
eu não me esforçaria para lembrar, apenas deixaria ela vir no momento certo.
Ela também me abraçava apertado, como se tivesse medo que eu fugisse, ou coisa
parecida. Seus dedos puxavam meus cabelos, sem me fazer sentir dor com o ato,
era boa a massagem que eles faziam em minha cabeça. Minha respiração estava
desesperada, eu precisava guardar seu cheiro em minha memória, ele era tão
estranhamente familiar. Senti uma gota solitária em meu ombro e a separei de
mim, para ver seu rosto banhado de lágrimas. O aperto em meu coração foi
inevitável.
-Não
está feliz? Perguntei com medo da resposta.
-É
impossível não ficar feliz em estar com você. Parecia que ela era bem tímida,
pois suas bochechas estavam coradas novamente. Eu me sentia feliz, pois eu
teria que aprender sobre ela novamente, e eu teria muito tempo para fazer isso.
Eu ainda não entendia como um anjo igual a ela poderia se interessar em mim,
ela era tão divinamente perfeita que me fazia sentir um ser pequeno ao seu
lado. Vi o homem saindo pela porta, com uma expressão de alegria. Segurei seu
rosto pequeno com ambas às mãos, alisando suavemente com a ponta dos dedos a
pele ruborizada. Não contive um pequeno sorriso em meu rosto, queria
mostrar-lhe como sua presença em minha vida era importante, o quanto ela era essencial
para mim. Sentia o calor de suas mãos pousadas em meu peito e me perguntei se
ela poderia notar como meu coração batia rápido nesse momento. Eu sentia como
se ele batia por ela, na presença dela. Eu queria me aproximar mais, ter mais
contato, apenas abraçar era pouco para mim, eu queria tocar com as mãos e os
lábios também. Eu já me imaginava redescobrindo formas de amá-la ainda mais. Reaprender
tudo sobre ela. Aproximei-me lentamente, com medo de qualquer reação contrária
dela, mas não veio. Seus olhos pareciam em expectativa, como se esperasse por
mais assim como eu. Eu não queria fechar meus olhos para não perder nenhum
detalhe de seu rosto, da forma que ela me receberia, então eu mantive meus
olhos abertos, e ela pareceu aprovar a
ideia, pois também se manteve assim. Com meus lábios, toquei suavemente os seus
apenas para sentir a textura macia, sempre olhando em seus olhos de chocolate
derretidos. O contato ainda tímido era quente e abrasador. Não agüentando mais
me segurar, fechei os olhos, mas pude ver que ela também fechou. Abri meus
lábios e por um momento temi não fazer isso corretamente. Peguei seu lábio
entre os meus e suguei delicadamente, apenas aproveitando o gosto doce que eles
tinham. Os choques que percorriam meu corpo eram familiares, eu sentia que isso
fazia parte de mim, ela fazia parte de mim. Com a ponta da língua contornei o
formato delicado de seus lábios e me assustei com a reação de meu corpo quando
ela mordiscou. Eu me sentia quente e pronto para fazer o que ela me pedisse. Pronto para me permitir amá-la.
O beijo que antes era tímido, agora estava avassalador, nossas línguas estavam
em uma batalha erótica, onde ambas eram vencedoras. Eu não queria me separar
dela, eu me sentia voltando para ela, voltado para seus braços. Parecia que
estávamos em um reencontro. Isso me fez ficar confuso, me lembrei da conversa
dela com o homem, quando ela disse que ele não poderia separar nós dois. Isso
era como um reencontro de dois apaixonados será que algum dia ficamos
separados? Senti uma pontada no meu coração apenas de imaginar isso. Mas agora
eu estava ocupado e não pensaria nisso, pois minhas mãos apertavam
possessivamente no corpo quente da menina, eu a queria perto, o mais perto
possível, Era como se nossos corpos fossem se fundir. O ar, infelizmente, se
tornou necessário, mas eu apenas separei nossos lábios, pois meu corpo ainda
precisava do calor do seu.
-Eu
acho que posso dizer que te amo. Minha voz saiu mais rouca do que eu previa,
mas ela pareceu não se importar. Apenas me presenteou com um sorriso
incrivelmente encantador.
-Eu
também te amo. Ouvir essas palavras sussurradas com tanta veracidade me deixava
derretido, em plena consciência de que meu coração era mais forte do que eu
previa, pois as coisas que eu sentia agora eram irracional, intensas e
dolorosamente reais. Ela deitou a cabeça em meu peito e eu apertei os braços ao
seu redor, não a permitindo ao menos pensar em sair de perto de mim. A mulher que se dizia minha médica
entrou acompanhada de Carlisle. Um tremor passou por meu corpo em antecipação
ao que viria a seguir. Mas apenas recebi a notícia de minha alta. Eu me sentia
confuso, para onde eu iria agora? Será que eu já morava com a Bella, ou ainda
vivia com o homem que dizia ser meu pai? Eu tinha medo, eu queria ficar perto
de Bella, não queria ficar sozinho com este homem. Após eu me trocar, fui para
a sala de espera onde ele e Bella conversavam sorrindo. Isso me fez sorrir
também, eu me sentia feliz, por ela se dar bem com aquele homem, pois de alguma
forma, eu sentia uma estranha afeição por ele.
-Estou
pronto. Disse ao me aproximar.
-Então
vamos. Disse Carlisle. Eu não me
lembrava de nada durante o percurso, nem quando paramos em uma casa enorme. Fui
recebido gentilmente por uma mulher chamada Maria, mas eu não me lembrava dela
também. Assustei-me na hora que um pequeno ser correu até mim e abraçou minhas
pernas.
-Oi
Edward, bem vindo de volta. Disse com a voz animada. Olhei para Bella
questionadoramente.
-E
eu não vou receber um abraço também não Thomas? Só o seu irmão merece? Irmão?
Então o pequeno era meu irmão? Não parecia muito comigo, suas feições eram de
Carlisle. Olhei fascinado para os dois que se abraçavam apertado agora. Sentia-me
leve, então decidi brincar um pouco.
-Ei
cara, não precisa abraçar minha namorada com tanta vontade assim. Bella me
olhou com um sorriso enorme no momento em que eu a chamei de namorada. Sorri de
volta. Todos sorriam, até que Thomas me chamou para me mostrar uma coisa que
havia feito para mim. Fomos até seu quarto, que era repleto de brinquedos e
jogos. Ele me entregou um caderno de desenho e na primeira página havia um
desenho de cinco pessoas, eu Bella, Carlisle, Thomas e outro menino igual a
ele. Não iria perguntar quem era, pois ele poderia ficar chateado por eu não me
lembrar. Nas outras páginas havia desenhos dele correndo com duas outras
crianças, eu me lembrava delas, eram muito familiares e Bella parecia notar
isso também.
-Quem
são Thomas? Perguntou ela.
-Eu
não sei o nome deles, mas eles sempre vêm nos meus sonhos junto com o Anthony. Agora
eu estava realmente confuso. Quem era Anthony? Olhei para Bella, que apenas me
deu um pequeno sorriso. O resto dos desenhos era baseado na nossa... Família? Fiquei
ali com eles por um bom tempo, até que Carlisle entrou acompanhado de Maria.
-Então
vamos? Perguntou ele. Olhei confuso para Bella. Pensei que morávamos ali. Ela
me olhou ternamente e explicou.
-Vamos
passar na casa de minha tia e depois iremos para nossa nova casa. Disse ela
como se fosse um grande acontecimento. Talvez realmente fosse, e eu não saberia
a real intensidade dele. A viagem foi silenciosa, apenas o barulho
característico de avião poderia ser ouvido. Thomas dormia no colo de Carlisle e
eu e Bella dividíamos um cobertor e estávamos agarrados um ao outro. Estávamos
indo para Port Angeles, esse nome era familiar para mim, mas não havia
lembranças de lá.
-Carlisle,
será que podemos fazer uma parada antes de irmos para minha casa? Perguntou
Bella gentilmente.
-Sim,
onde você quiser. Já estávamos no carro
em direção à casa da tal tia de Esme, mas paramos em frente de um café muito
bonito e aconchegante.
-Vem
comigo. Pediu ela me puxando para fora
do carro com a mão. Eu me lembrava do lugar, das paredes, das cadeiras
confortáveis, do cheiro forte de café.
-Eu
vou te trazer uma coisa. Disse ela entrando em um lugar restrito para
funcionários. Minutos depois ela voltou com um grande copo de café que eu
reconheci na hora. Café preto. Quando ela chegou perto não hesitei em abraçá-la
apertado chamando a atenção de algumas pessoas.
-Obrigado.
Sussurrei em seu ouvido. Ela estava se esforçando, ajudando-me a desvendar o
borrão escuro que meu passado era. Chegamos a uma casa um pouco familiar e fomos
recebidos por uma mulher de cabelos ruivos e uma pequena menina de cabelos
espetados e saltitante. Bella foi recebida cheia de abraços e beijos pelas duas
mulheres. Esforcei-me para me lembrar delas, mas nada vinha a minha mente,
apenas uma dor de cabeça irritante. O clima estava um pouco tenso, Bella olhava
para a mulher mais velha como se implorasse silenciosamente por alguma coisa. Ela
me puxou para o segundo andar e me levou ao cômodo que provavelmente seria seu
quarto, pois era sua cara. Olhei para o piano que havia ali e fiquei ainda mais
fascinado pela menina. Será que ela tocava? Quando me viu admirando seu piano,
me puxou para perto dele e se sentou, fazendo-me sentar junto a si. Quando seus
dedos tocaram as teclas com suavidade fechei meus olhos absorvendo a melodia
suave. Eu me sentia em um déjà vu, como se já tivesse passado por isso antes.
Concluir que ela já havia tocado para mim no passado. Eu me sentia estranho,
sei lá, era como se eu estivesse renascendo para tudo. Eu estava me apaixonando
novamente por ela. Eu iria descobrir como era amá-la mais uma vez. Era como se
a vida me desse uma nova chance para ser feliz. Quando a última melodia tocou,
o silêncio pairou no ar. Ela encostou a cabeça em meu ombro e eu passei o braço
ao redor de seu corpo pequeno, trazendo-a para meu colo. Isso a fez rir
deliciosamente.
-O
quê? Perguntei.
-Não
é a primeira vez que você faz isso. Disse feliz.
-Eu
sei. Respondi simplesmente. -O que vai ser a partir de agora? Ela ficou em silêncio,
então conclui que ela não ouviu minha pergunta, ou não saberia responder.
-Não
sei dizer ao certo. Pronunciou. -Vamos
deixar acontecer naturalmente.
-Está
de quantos meses? Perguntei para deixar o clima leve novamente.
-Um
pouco mais de dois meses. Disse feliz.
Sem saber muito como fazer, puxei-a para a sua pequena cama de solteiro e a fiz
deitar lá, com as costas em meu peito. Minhas
mãos pousaram em sua barriga e eu poderia sentir o pequeno relevo se
formando ali.
-Você
tem preferência para sexo? Perguntei.
-Não
digo preferência, o que vier eu vou estar feliz, mas eu acho que vai ser um
casal.
-Não,
pois eu acho que vai ser duas meninas lindas como você. Disse apenas para ver
se rosto corar adoravelmente.
-Então
faremos o seguinte, se forem duas meninas, você escolhe o nome de uma e eu de
outra, mas se for um casal você escolhe a menina e eu o menino.
-Eu
já tenho alguns nomes em mente. Disse pensando em vários nomes possíveis.
-E
qual seria? Perguntou curiosa.
-Não
sei se vai gostar, mas eu estava pensando em Sofhia, Malory, Brooke ou talvez
Lyliti. Eu não sabia de onde conhecia esses nomes, mas eles me agradavam
bastante.
-Lyliti?
Ela perguntou confusa.
-Sim,
significa dama da noite. Só não me pergunte da onde eu sei isso porque eu não
faço idéia. Eu simplesmente sei.
-Eu
gosto desses nomes. Disse ela parecendo
distante.
-E
se for menino, o que você vai escolher? Perguntei.
-Estou
indecisa entre Erik, Jason, Enzo e Logan.
-São
nomes bonitos, o que você escolher tenho certeza que ficará bom. Ela não disse
nada apenas me abraçou apertado, passando uma perna por cima da minha, fazendo
nossos corpos se colarem. Eu me sentia bem em estar assim com ela. Eu estava em
casa.
Ficamos
por um bom tempo assim, e eu me perguntei o que Carlisle estava fazendo lá
embaixo. Será que ele tinha algum envolvimento com a mulher dos cabelos ruivos?
-Ei,
tenho uma coisa para te mostrar. Disse ela pegando alguns papeis dentro de uma
mochila. Olhou um por um e me entregou uma folha. Comecei a ler lentamente as
letras, reconhecendo cada palavra dita ali, pois era tudo o que eu sentia em
meu coração.
Estou agora ouvindo ao longe uma
musica. Eu queria cantar para você. Imagine-me ai, ao seu lado, sussurrando as
palavras em seu ouvido calmamente. Eu posso sentir seu corpo se arrepiar? Eu quero te amar para sempre. É isso que eu estou te pedindo: Dez mil vidas juntos. Isso é muito para você? Eu quero ser
eterno para você, assim como diz a letra desta musica. Fico imaginando se a pessoa que canta ela lê
os meus pensamentos, vê a nossa historia de amor. Pois essa é a única maneira
que ela tem de saber sobre isso. Ou talvez ela também se sinta assim por
alguém. Eu fico feliz por ela, pois isso que eu estou sentindo por você, e o
mais puro, sincero e doce sentimento que alguém pode ter. Pode-se dizer que
nosso amor é um conto de fadas. O amor é um conto de fadas? Existe mesmo amor
intenso? Bom, eu acho que sim. Eu sei por conta própria.
Trecho da musica: I WANNA LOVE YOU FOREVER (Jessica
Simpson).
Havia
lágrimas em meus olhos. Eu sentia como se isso fosse a minha despedida. Ela
segurava minha mão calmamente.
-Por
favor, Edward, não chore, se eu soubesse que isso não te faria bem, eu não
teria mostrado. Falou agoniada.
-Ei,
calma, está tudo bem. Apenas estou me sentindo confuso. Disse tentando
acalmá-la. Trouxe-a para meu colo e beijei seus cabelos lentamente. Comecei a
cantar trechos de uma música que veio em minha mente em seu ouvido.
-Eu sempre me lembrei de você. Outro capitulo
do livro que não podemos voltar. Mas podemos olhar. E lá estamos nós em cada página.
Memórias que eu vou guardar.
POV_CARLISLE
Eu
não sabia se ficava em choque, ou se ficava feliz. Ela estava grávida de dois
pequenos seres. Eu seria avô. A vida não só estava me dando uma segunda chance
de consertar, como também me dando à chance de fazer correto e de ser feliz. Eu
sei que em algum momento eu pagaria por todos os erros do passado, mas isso não
iria me impedir de ser feliz. Eu já havia me decidido. Tudo o que eu iria
fazer. Eu colocaria Edward no caminho certo, cuidaria de Thomas, ajudaria Bella
e amaria seus pequenos bebês. Ela ficou assustada, mas em nenhum momento eu
pensei em afastá-la novamente de Edward, isso seria o pior erro que eu poderia
cometer. Mas eu também não poderia separá-la de sua família, eu teria que dar
um jeito de resolver isso, e já tinha uma ideia de como fazer. Chamei Bella
para conversar enquanto Edward se arrumava para irmos embora.
-Bella,
em nenhum momento em penso em separar você do Edward novamente. Vi seu corpo relaxar na mesma hora.
-O
que você tem em mente?
-Venha
morar conosco em Forks? Pedi calmamente.
Ela
ficou em silêncio por alguns minutos. Seus olhos transmitiam dúvida e agonia.
-Olha,
eu sei que você faz faculdade, não precisa se preocupar com isso, eu já pensei
em tudo, de qualquer forma, você vai precisar trancar sua matrícula por causa
da gravidez, então eu pensei no seguinte. Você iria morar lá em nossa casa de
Forks durante a gravidez e o processo de recuperação de Edward. Quando ele já
estiver bem e os bebês já estiverem em condição de se mudar, você e ele podem
morar em Port Angeles
e você pode voltar para a faculdade. Eu sei que não seria fácil como parecia,
mas eu precisava convencê-la de que era preciso ela ficar ao lado de Edward.
-Mas
e minha família? Eu não posso simplesmente morar e viver as suas custas. Disse
confusa.
-Bella,
a forma que você vai me pagar é fazendo Edward feliz e quando a sua família,
leve-os juntos se for preciso. Vou conversar com Esme sobre isso, mas, por
favor, venha conosco.
-Tudo
bem, eu vou, então. Disse com um sorriso
tímido nos lábios. Sentia-me leve e tranquilo agora.
-Então,
pra quando são esses pequenos? Perguntei divertido.
-Bom,
teremos que esperar um bom tempo ainda. Estou no início de segundo mês.
-Já
pensou em nomes? Perguntei.
-Ainda
não, seria melhor esperar por Edward.
-Na
verdade, primeiro tem que saber os sexos. Disse divertido, recebendo um sorriso amigável
em resposta. Edward chegou rápido e a viagem até Port Angeles foi calma. Thomas
dormiu em meu colo o tempo todo, e eles ficaram abraçados em outra poltrona.
Quando
chegamos à casa de Esme, me surpreendi com sua beleza, era não estava tão linda
da outra vez. Ou será que eu não havia notado sua beleza antes? Bella e Edward
logo fugiram para o andar de cima, e a mocinha dos cabelos espetados foi dar
alguma coisa para Thomas comer. Eu me senti desconfortável em estar a sós com a
mulher, mas seria mais fácil conversar assim.
-Sente-se.
Pediu ela.
-Esme
eu... Não sabia como falar isso. Não poderia simplesmente dizer, quer ir morar
comigo em outra cidade?
-Pode
falar Carlisle, acho que faço uma idéia do que vai ser. Disse gentilmente.
-Eu
quero que Bella vá morar comigo e Edward em Forks será importante para ele não
ser separado dela novamente.
-Eu
sei. Eu tenho uma coisa para falar que pode ser útil. Antes de morrer, o pai de
Bella fez um testamento, onde ele deixa a antiga casa para ela. Vocês já têm
onde morar? Minha mente começou a trabalhar rápido agora. Muitas idéias se
formaram. Ela esperava uma resposta com a sobrancelha levemente inclinada.
-Isso
é perfeito Esme. Sim, eu já tenho uma casa lá, mas essa casa que você diz é
perfeita. Você pode ir morar lá com sua filha. Ela me olhou em choque por um
momento, tentando entender minhas palavras.
-Eu?
Morando lá? Perguntou confusa.
-Sim,
não quero separar vocês de Bella, será importante que você fique perto dela
durante a gravidez. Eu me perguntava se
era só por isso que eu queria sua presença lá.
-Eu
não sei, antes preciso conversar com a Alice, e também com Bella, pois a casa pertence
às duas.
-Pois
eu tenho certeza que ela vai adorar a ideia. Estávamos conversando mais cedo, e
ela realmente queria que você fosse com ela para Forks.
-Bom,
eu realmente preciso conversar com a Alice.
-Não
precisa fazer nada correndo. Eu posso organizar tudo para você. Converse com
sua filha, leve o tempo que for preciso, eu arrumo a casa lá para vocês.
-Bom,
se for assim. Ela disse sorrindo encantadoramente. Só agora havia notado que
segurava suas mãos possessivamente. Soltei-as constrangido e sentei-me um pouco
afastado. Ouvi uma melodia suave de piano e a olhei questionadoramente.
-Não
é a primeira vez que ela toca para ele. Explicou Esme.
-Acha
então que o instrumento tem alguma representação para ambos?
-Sim.
Acho que Bella deveria levá-lo.
-Eu
vou providenciar isso o mais rápido possível. Eu acho que devemos seguir
viagem, já está ficando tarde.
-Eu
vou chamar a Bella, só um minuto. Eu não consegui evitar as lágrimas saírem
quando olhei para a casa novamente. Eu não me imaginava voltando aqui, para o
lugar que eu fui feliz um dia. A casa ainda estava impecável. Os antigos
moradores aceitaram a oferta na mesma hora. Eles não haviam modificado muita
coisa. Ainda tinha lembranças de antigamente. Olhei para Edward que estava ao
lado de Bella, com os olhos confusos e atentos. Ele sorria para a casa, como se a mesma lhe agradece. Convidei-os
para entrar, e me surpreendi ao ver que a pintura por dentro era a mesma.
Edward não seria a única pessoa que teria lembranças do passado. Uma dor
latejante tomou conta do meu coração. Lembrei-me dos momentos que passei ali.
Não sofria por Eliza e sim por Edward. Pois ali eu realmente tinha sido seu
pai. Eu realmente o tratei como ele merece, dei-lhe o amor que sempre esteve
dentro de mim, mas que por uma estupidez eu escondi por tantos anos. Agora
poderia ser tarde demais para mim. Eu iria lutar, mas talvez a luta fosse
irremediável. Deixei esses pensamentos de lado e fui para o quintal da casa. Eu
queria um minuto sozinho, para me afogar em pensamento e sentimentos. Para
planejar a forma que eu teria meu filho de volta.
POV_BELLA
A
casa era simplesmente linda. Era do tipo que se via em filmes onde viviam
famílias felizes. A nossa seria sim uma família feliz, pois Carlisle estava se
esforçando e com a chegada de Thomas e dos meus pequenos, a casa seria repleta
de felicidade e alegria. Eu fiquei em choque quando Esme foi falar a respeito da
casa que meu pai havia me deixado. Ela não se importou de falar na frente de
Edward e nem eu, pois não tinha nada para esconder dele. Ela disse que ele
pediu para me falar sobre isso quando eu terminasse minha faculdade, mas ela
achou que a hora era apropriada. Não hesitei em nem um momento em chamá-la para
morar lá, isso seria perfeito, mas me surpreendi ao saber que Carlisle teve
essa mesma ideia. Eu, em nenhum momento imaginei que minha vida seria dessa
maneira, nunca me imaginei grávida antes de terminar a faculdade. Para falar a
verdade, eu nunca me imaginei grávida, e dificilmente namorando. Carlisle
parecia bem abalado com o retorno a casa, foi para o fundo sozinho, talvez
quisesse privacidade. Thomas estava empolgado para saber onde seria seu quarto,
mas Maria, que já estava na casa, disse que ele já tinha um quarto pronto. Era
lindo, todo decorado e cheio de brinquedos. E não eram os mesmos brinquedos da
outra casa, pois não tinha tempo para trazer de lá. Provavelmente Carlisle
preparou toda a casa as presas. Eu admirava o esforço dele, lutando para
reconquistar o amor de seu filho. Thomas estava entretido com seus brinquedos,
e pude notar que Edward estava bem cansado. Obriguei-o a ir tomar um banho e
preparei uma bandeja com alguns lanches e frutas. Maria me levou até o quarto
onde eu dividiria com Edward. Para ser sincera, eu me surpreendi por Carlisle
ser tão... Liberal? Eu não esperava que ele tivesse planejado um quarto para eu
compartilhar com Edward. O cômodo era bem confortável e tinha um banheiro próprio.
Estava sentada na cama, com a bandeja ao meu lado, quando Edward saiu do
banheiro apenas com uma calça do seu pijama. Ele estava lindo com os cabelos
todo molhado e o peitoral com algumas gotas de água. Acompanhei o trajeto de
uma delas até a mesma se perder dentro da calça.
-Gosta
do que vê? Perguntou divertido, porém hesitante. Eu estava feliz por ele não
estar se sentindo constrangido, ou confuso com a minha presença.
-Sim,
gosto muito. Disse sentindo meu rosto
corar. Ele sorriu divertido e antes de se sentar ao meu lado, colocou uma
camisa. Infelizmente. De repente senti que o clima ficou pesado, Edward parecia
querer falar alguma coisa, mas estava hesitante.
-Parece
confortável... A cama... Não é? Perguntou meio incerto com as bochechas
corando.
-Meu
Deus, você está corando? Disse tocando seu rosto vermelho. Era encantador. -Qual motivo de seu constrangimento?
-Bella,
para você... Er... Você... Ele estava tão enrolado nas palavras, e era tão
encantador vê-lo assim, desconcertado.
-Pode
dizer Edward, não se sinta constrangido perto de mim.
-Bom,
para você ter ficado grávida de mim, nós... Bem, nós precisamos... Agora eu
entendia o constrangimento dele. Sexo. O que ele poderia querer em relação a
sexo agora? Será que ele...? Agora eu também estava constrangida.
-Eu
não me lembro desse dia. Disse ele parecendo triste com isso.
-Edward,
não se preocupe com isso. Você não está sendo pressionado a nada, no momento
que você se sentir seguro, voltamos a falar disso. Teremos muito tempo para
fazer você se lembrar dos nossos momentos. Disse gentilmente.
-Mas
eu quero isso agora. Sussurrou ele com a voz rouca e sedutora. Parecia que
seria nossa primeira vez. Senti todo meu corpo quente e em expectativa sobre o
que viria. Ele se aproximava lentamente de mim, ambas as mãos a redor do meu
rosto. Seus lábios suaves estavam sobre o meu delicadamente, era como se ele
tivesse medo de me quebrar. As pontas de seus dedos começaram a descer
lentamente por meu rosto, pescoço, ombro e parou em minha cintura, me puxando
para seu colo.
-Deixa
eu te amar? Deixa-me fazer amor com você? Sussurrou olhando fundo em meus
olhos.
-Sempre
Edward.
-Faça-me
lembrar de nós dois. Ele não precisava pedir duas vezes. Eu também queria estar
com ele, fazer amor. Só de imaginar, meu corpo todo estremecia em expectativa,
seus lábios agora estavam em meu pescoço, deixando beijos quentes e suaves. A
ponta da língua também tocava minha pele, os dedos massageavam minha cintura e
os meus se enrolavam em seu cabelo dourado. Ele subiu minha blusa suavemente,
tocando minha pele por todo o trajeto. Minha cabeça rodava com os sentimentos
que eu sentia dentro de mim. Após minha blusa estar perdida em qualquer canto
do quarto, ele ficou alguns muitos olhando para os meus seios. Eu queria rir
dessa imagem, pois ele olhava com a cabeça meio tombada para o lado, mas quando
sua mão se fechou em concha em cima de um deles, a vontade de rir passou e a
única coisa que saiu de meus lábios foi um choramingo baixo. Seus lábios
desciam por meu colo, muito próximos ao seio, minha pele estava toda arrepiada
e a cada vez que seus dedos apertavam o bico do meu seio, eu estremecia totalmente
entregue as sensações. Empurrei o corpo de Edward contra a cama e ele me deu um
sorriso divino.
-O
quê? Perguntei com a voz rouca pelo desejo.
-Você
é bem afoita. Eu lembro!
POV_DESCONHECIDO
Eu
não acreditava no que eu via a minha frente. As fotos de Isabella com o filho
do criminoso Carlisle Cullen era a melhor notícia que eu poderia receber. O
chefe ficaria extremamente feliz com isso. A menina tirou a sorte grande,
estava namorando Edward Cullen, e o rapaz era podre de rico. Quando li na ficha
sobre as informações da menina e que a mesma
estava grávida, não me segurei e explodi em uma gargalhava feliz. Essa seria
minha passagem para o paraíso. Quando o chefe ficasse sabendo sobre isso, eu
estaria feito. Havia encontrado meu pote de ouro. Não hesitei em ir atrás do
chefe, ele ficaria feliz com a notícia.
-Diga
logo o que quer e sai. Não suportava mais ver essa sua cara insuportável. Sempre
adorável.
-Tenho
notícias sobre Isabella Swan. Ótimas notícias, para falar a verdade.
-O
que aquela menina estúpida pode servir para mim? Perguntou rudemente.
-Digamos
que ela esta grávida do filho de um dos caras mais ricos que conhecemos. Edward,
filho de Carlisle Cullen. Dessa vez se interessou não é idiota?
-Então
preparem nossas passagens. Vamos para Foks fazer uma visitinha para Bella. Disse
com um sorriso maquiavélico.
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