domingo, 2 de setembro de 2012

Aprendendo Lições por Leka #FanFic #capítulo05

Aprendendo Lições

Capítulo 5

Na aula, me concentrei o máximo que pude. Mas quando ele passava o olhar por mim. Meu coração acelerava, minha respiração ficava alta... até que o sinal tocou. Todos se levantaram saindo.
– Repassem os capítulos de hoje e façam os exercícios também. Terão um teste surpresa na semana que vêm! – falou alto.
– Mas professor! Não é mais surpresa, o senhor acabou de dizer! – falou Eric.
Ele riu gentilmente falando para todos que ficaram ali.
– Eu sei. Mas eu não me referia a isso. A surpresa é vocês que terão de fazer para mim, aumentando suas notas! – todos riram e saíram comentando. Eu saía com Bella, e antes de eu passar pela porta ele nos chamou.
– Meninas? Podemos conversar? – perguntou.
– Claro! – respondemos juntas nos olhando.
– Tenho uma coisa para resolver. Esperem em minha sala. – ele sorriu. Saímos morrendo de curiosidade.
– O que será? – se perguntou Bella.
– Não tenho a mínima. – suspirei.
Chegamos à sala dele e sentamos na poltrona maior. Deixando a outra para ele. Passaram-se uns quinze minutos e ele entrou.
– Demorei? – acenamos que não. Jacob colocou as coisas na mesa e sentou a nossa frente. – Bom... Vou começar por Bella... – senti ela se enrijecer ao meu lado, quando ele se virou para ela. – Edward conversou comigo, e... – ele passou a mão na nuca acanhado e riu. – Pediu insistentemente que eu marcasse um encontro entre vocês. – Bella corou e eu ri.
– Mas a gente sempre se encontra por aí... – começou ela.
– Não esse tipo de encontro. – ele respirou fundo. – Ele me contou que está complicado de vocês namorarem e pediu que eu facilitasse. – falou gesticulando.
– Ai, que vergonha... – ela escondeu o rosto nas mãos. Ele riu baixo.
– Espere ele na porta do seu dormitório, ás dez em ponto. – falou.
– Para onde ele vai me levar? – perguntou curiosa, mostrando o rosto vermelho.
– Ele me fez prometer que eu não diria. Desculpe. – disse erguendo a sobrancelha e comprimindo os lábios.
– Tudo bem. – ela olhou para mim. – Posso ir? – perguntou olhando ele novamente, completamente corada.
– Claro. – ele se levantou e a acompanhou até a porta. Bella parou nos encarando. – Não se preocupe. Eu a devolvo logo. – sorriu educadamente.
– Não devia ficar acobertando as peripécias de meu irmão. – alertei.
– Ele a ama. É injusto eles ficarem longe.
– Que romântico você é. – brinquei. Ele riu.
– Me pegou. – se sentou novamente. – Aquele dia na piscina... – falou sem mais enrolar.
– O que tem? – sussurrei completamente constrangida e corada.
– Não precisa ficar envergonhada. – sussurrou.
– Desculpe? – pedi sem saber totalmente o porquê.
– Também não quero que se desculpe. – o olhei confusa. – Eu tive que me controlar para não arrancar aquele garoto de cima de você. – era visível a irritação dele. Até seus gestos ficaram duros. Fiquei com um pouco de medo e levantei. Ele também se levantou, dando dois passos para mim. – Você estava me provocando de propósito... E antes quase que eu te beijei... – a aproximidade dele me deixou nervosa. – Você me enlouqueceu. – continuei quieta com o peito pulsando de medo e vergonha misturados. – O jeito que você me olhava. Ter você próxima... – ele se moveu um pouco me encurralando entre a mesa e ele. Dividiu o olhar entre meus olhos e minha boca, que estava seca. Ele acariciou meu rosto e de leve pressionou o polegar contra meus lábios e eu o mordi, passando a língua e fechando os olhos. Uma cena bem erótica. – Tá me torturando, sabia?
– É só parar. – ofeguei.
– Não dá. – senti seus dentes rangerem. – Por que é minha aluna?
– E porque tem que ser meu professor?
Ele se aproximou e colou sua boca na minha ao mesmo tempo em que seu corpo. Tocando minha língua numa invasão, como se tivéssemos esse contato há tempos. Ele sorriu no meio do beijo.
– O que foi? – sussurrei, pensando que ele não tinha gostado.
– Isso é loucura. – riu ainda me beijando.
– Eu sei. – tremi quando ele passou a beijar meu pescoço e o segurei pelos cabelos. Tornei a beijar sua boca que se encaixava perfeitamente á minha. Lábios com um beijo quente e delicioso. Suas mãos deslizavam por meu corpo, apertando às vezes. Mordeu meu lábio e me puxou mais para si. Ele estava me deixando sem ar. Fiquei extasiada com seu contato. Ele também. Até nos esquecemos que estávamos dentro de um Colégio. E pior! Eu sou sua aluna! De repente ele parou se afastando. Eu me segurei na mesa, para não cair.
– Vamos parar por aqui. – mandou. Eu fiquei calada. – Desculpe...
– Realmente não sei o que é isso, mas... – vasculhei minha mente lembrando o que eu queria falar. – Não quero criar problemas pra você.
– Eu que não devia ter feito isso.
– Vamos ficar nos culpando? Sabe o que isso é? O que sentimos? – sussurrei.
– Não tenho certeza. Mas sei bem do que está falando.
– Temos que descobrir... – tentei. – Fora daqui.
– Vou emprestar meu dormitório para seu irmão. Podemos resolver isso á noite.
– Tem certeza? – perguntei.
– Sim. – me levantei e antes de sair ele acariciou meu rosto, mas não me beijou.
Agora eu entendi o que estava acontecendo. Eu estava apaixonada pelo meu professor, que por acaso, me beijou!
Saí correndo nos corredores com um sorriso de canto a canto e ignorando todos os olhares direcionados á mim. Entrei correndo no dormitório e gritei por Bella. Eu sabia que ela estaria ali. Ainda devia estar com vergonha pela atitude de meu irmão.
Que idéia idiota a dele! Pedir ajuda a um professor para se encontrar com sua namorada as escondidas! Eu ri feito idiota. Fiz uma nota mental para agradecê-lo. Afinal, essa idéia tiraria Jake de seu dormitório. Como eu fiquei feliz!
– Bella! – gritei. – Bella! – ela apareceu no alto da escada.
– Sobe! – ela ainda parecia envergonhada. Subi rapidamente, de dois em dois degraus.
– O que está fazendo? – perguntei quando vi um monte de roupas e lingerries em cima de sua cama.
– Não sei o que usar hoje á noite! – assumiu desesperada. – Sei que Ed está aprontando algo do tipo...
– Desde quando você se preocupa com roupas?
– Alice... – sussurrou triste.
– Hum... – resmunguei olhando as peças reviradas em sua cama. – Nada disso serve! Hoje é uma noite especial! – a puxei pelo braço até o quarto de Alice e abri seu closet. Depois de um tempo revirando as coisas de Alice, achei roupas para a noite de Bella.
Um tomara que caia branco de cetim com renda no decote, saia de cintura alta branca com minúsculas florzinhas estampadas em cores bem claras que vinham até a metade da coxa, sandália de salto médio vermelha e bolsa roxa. Tudo muito romântico.
– Alice não se importará de te ver bem vestida. Mesmo que seja com as suas roupas! – assumi. Me joguei na cama dela.
– Meu Deus! – exclamou Bella. – O que aconteceu com você? – ela parecia intrigada com minha animação.
– A coisa mais perfeita do mundo! – levantei olhando ela.
– Seus olhos estão brilhando, está eufórica, agitada... – ela me examinou estreitando os olhos desconfiada.
– Ele me beijou! – eu pulava na cama de Alice, sem nem me importar que ela gritaria comigo quando descobrisse. – Ele me beijou! – me joguei de joelhos cansada na cama.
– Não sei se te dou parabéns amiga... – falou se sentando ao meu lado.
– Preciso do seu apoio agora. Não seja pessimista. Por favor?! – implorei pondo a cabeça no seu colo. Ela alisava meus cabelos.
– Sei bem onde isso vai parar. Você sendo expulsa e ele desempregado! – nem pensei nisso.
– Pode dizer o que quiser, mas nada vai me fazer mudar de opinião a respeito de Jake. – falei convicta.
– Jake? – ninguém nunca o chamou assim. Ela se assustou.
– Ele pediu que eu o chamasse assim.
– Ah! Na verdade fico feliz que você esteja feliz. – me ergui assustada.
– Foi só um beijo... – eu podia estar fantasiando coisas.
– Óbvil que não Nessie! Ele não se arriscaria por uma simples aventura, não acha?
– Talvez. Vou descobrir essa noite. – Bella arregalou os olhos.
– O que vai ter essa noite, Nessie?
– Ed vai te levar ao dormitório do Jake e ele vem pra cá. – senti um prazer em minha voz em dizer isso.
– Co... comoo... assiim? – gaguejou. Eu ri.
– Farei companhia, enquanto os pombinhos desfrutam seus prazeres carnais na cama do professor. – brinquei só para deixá-la com vergonha. Ela corou.
– Não ponha a culpa em mim. A idéia não foi minha. – se defendeu.
– Eu sei bobinha. – puxei ela para um abraço e me levantei. – Vamos, essa roupa merece uma linda lingerrie. Tenho uma azul que nunca usei, vou te dar ela. O Ed adora quando você usa azul.
Depois de muito tempo, finalmente achei uma roupa decente para eu usar. Bella disse para eu não usar nada que transparecesse um encontro. Então decidi por um shortinho jeans surrado e uma bata preta que deixava os ombros á mostra e sapatilha de camurça cinza. Roupa de ficar em casa, sabe?
Depois de muitos elogios, Bella saiu e eu tinha que ficar sozinha.
– Promete os detalhes?! – pediu Alice emburrada.
– Não vale editar! – resmungou Rose.
– Prometo. – elas não iriam sair se eu não prometesse.
Elas subiram ainda contra vontade. Me sentei no meu cantinho, pus os fones e eu escutava e sussurrava Creep. Ouvi a porta se abrir e olhei automaticamente.
– Boa noite! – sussurrou como se elas estivessem dormindo! Duvido!
Pensei se corria e pulava em seus braços e o beijava até acabar nosso ar ou apenas ser educada.
– Boa noite! – decidi pela educação. Me levantei para recebê-lo.
– Agora sei porque quando escuto essa música lembro de você. – sorriu.
– E toda vez que escuto, estudem o capítulo vinte e cinco e façam os exercícios, me lembro de você. – brinquei. Ficamos um de frente ao outro. Corei e ri junto com ele.
– Pensei muito se devia ou não vir aqui. – a sinceridade dele me fez tremer de medo. Como sempre as palavras somem quando estou com ele, continuou. – Mas não resisto a essa carinha envergonhada, quando eu faço um elogio ou a toco. – afagou meu rosto e fechei os olhos com o contato. Jake me beijou docemente. Meu corpo se arrepiou com o pouco de contato. Nos separamos devagar.
– Até que horas vai poder ficar? – ele estreitou os olhos e fez uma quase careta.
– É muito nova para se preocupar com tempo. – deslizou a mão pelo meu braço e pegou minha mão.
– Não sou tão criança assim. – retruquei. Ele segurou o riso mordendo o lábio.
– Tenho que me lembrar disso toda vez que olho pra você. – assumiu, entrelaçando e olhando nossas mãos, fazendo meu coração disparar.
– Quer beber algo? – fui até a geladeira e peguei uma jarra de suco. Fiz uma careta enchendo os copos. – Sabe, é proibido álcool...
– É melhor que fiquemos sóbreis mesmo.
– Que medo que você tem em se descontrolar comigo. – olhei divertida me aproximando e entreguei um copo á ele. Cheguei mais perto. – Eu não mordo, Jake.
– Não posso dizer o mesmo. – o jeito sedutor dele me deixou sem ar. O cheiro me impregnou. Então me puxou para si com a mão que estava livre e a escorregou até acomodar seus dedos em meu cabelo, me beijou. – Você é uma tentação, que me atormenta todas as noites e tira o meu sono. – falou.
– Me sinto culpada. – corei ironizando, passando meus braços a sua volta, ele me segurava pela cintura.
– Não fique. – Jake deslizou o dedo pelo meu rosto, deixando um rastro quente. – Não tem culpa de eu sentir o que sinto. – me abraçou pela cintura novamente e sussurrou rente em minha orelha. – Sinto que sente o mesmo. Noto o jeito que deixo. Eu te deixo nervosa. – ele riu rouco, depois tocou seus lábios em meu pescoço. Ele sentiu meu arrepio. – Adoro isso.
– O que você sente? – perguntei puxando o ar e tornando a olhá-lo.
– Um dia te conto. – piscou dando um sorriso de lado.
– Misterioso. – fiz bico.
– E você curiosa... – brincou.
– Quero saber o que sente quando está comigo... – insisti.
– Você é especial e quero te ver feliz. – se rendeu, respondendo de bom grado.
– Se importa com a minha felicidade? – fiquei feliz por saber disso.
– Sim. Está feliz agora?
– Muito. – como eu não poderia estar?
– Então. Isso me faz bem.
– Completamente. – concocordei.
– Onde estão suas amigas? – perguntou me soltando.
– Obriguei que ficassem lá em cima. – confessei sem remorso nenhum.
– Elas sabem?
– Sim. E meu irmão?
– Cúmplice. – o entregou.
– Deixa ele comigo. – ameacei.
– Hum... – tomou seu suco e colocou o copo na mesa.
– E Bella?
– Vim com Edward, quando veio buscá-la.
– Se alguém descobre... – fiquei com medo só de pensar.
– Vou para a rua. – deu de ombros, enquanto eu sentava ao seu lado.
– Não tem medo?
– Tenho. Mas confio em vocês.
– Não devia.
– Eu sei. – riu.
– Me fala sobre você e aquele carinha da piscina? – me assustei um pouco com sua pergunta.
– Mike? É um amigo. – passei a mão pelo cabelo o jogando para trás, balançando a cabeça tentando não ficar mais nervosa.
– Eu poderia ter feito vocês serem expulsos. – ameaçou.
– Teria coragem? – desafiei.
– Ele. Sim. – piscou e riu.
– Só queria te provocar. – revelei abaixando o olhar.
– Percebi. – ele levantou meu rosto e estava tão próximo que nem respirei. – E funcionou. – um beijo quente. Jake jogou o corpo em cima de mim e eu quase deitei na poltrona. Senti vontade de tirar a roupa. Me controlei e levantei.
– Desculpe? – seu rosto havia confusão, pela minha atitude.
– Não... – falei baixinho. – Estou confusa. Tudo isso, parece irreal. – balancei a cabeça tentando clarear a mente.
– Confusa sobre mim? – seu tom era sério. Fiz que sim. Ele se levantou e me puxou para me sentar ao seu lado novamente. Jake virou de frente para mim. – Do que tem medo?
– Do que isso pode virar. Do que pode acontecer com você... Comigo! Não sei o que esperar, o que fazer... – eu tinha mais coisa pra falar, mas não saía.
– Entendo que esteja insegura, mas confia em mim? Estou envolvido com você e quero isso. Te quero Nessie. Eu não estaria arriscando tudo por nada. Estou apaixonado por você! – fiquei sem reação diante de suas palavras. Frente a sua revelação.
– Também sinto o mesmo Jake. Mas como isso pode ser possível? É meu professor! É mais velho e como podemos namorar num lugar desses? – falava feito louca e até mensionei uma relação. Onde isso iria parar?
– Da mesma forma que estamos aqui agora...
– Escondidos?
– Só por um tempo. Até acabar o ano. – disse gentil. Eu sorri, quase uma careta. – Promete? Hum? – me beijou e perguntou. – Nessie, quer namorar comigo? – colocou uma mecha do meu cabelo pra trás.
– Sim. – sussurrei e subi em seu colo aprofundando o beijo e quando notei o estado que ele ficou e me joguei para o lado me recompondo.
– Acho melhor eu ir... – falou com dificuldade evidente disfarçando.
– Não. – pedi.
– Não quero que faça nada que se arrependa.
– Não quero que deixe de fazer. – ele me puxou fazendo com que sentasse em seu colo.
– Não me provoque menina.
– Espere e verá. – ameacei sussurrando em seu ouvido.
– Não vejo a hora. – sussurrou de volta.

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