sexta-feira, 4 de maio de 2012

A NOVA VIDA POR @OHYEAHROB #FANFIC #CAPÍTULO2



Capítulo 2

POV_EDWARD

Eu já estava cansado de tudo em minha vida. Tudo deixou de fazer sentido desde que eu perdi minha mãe, meus amigos, minha e vida, meu pai havia me tirado tudo isso quando eu completei doze anos. Eu via sempre ele brigando com minha mãe Elizabeth, mas ainda era criança e não sabia de nada. Teve um momento em que minha mãe não agüentou mais e partiu me deixando sozinho com aquele louco. Eu via minha mãe como a pessoa mais perfeita de todo o mundo. Ela era a pessoa mais doce e carinhosa que eu já havia conhecido em toda minha vida. Eu a amava incondicionalmente, todo o carinho que ela me dava, superava a falta que meu pai fazia. Eu quase nunca o via, o tempo todo ele estava fora de casa e quando voltava, sempre brigava comigo e nunca demonstrava nem um sentimento por mim ou minha mãe. Minha infância, por volta dos meus sete ou oito anos, eu sabia o que era ser feliz, minha família era perfeita, meu pai me amava. Tínhamos uma casa grande e amor não faltava lá. Mas depois que um homem alto de cabelos pretos, lisos e compridos chegou às coisas começaram a ficar estranhas. Foi a partir daí que eu vi meu pai brigar com minha mãe e não passar mais tempo em casa. O pior de tudo não era só pelo fato de minha mãe ter ido embora, mas depois disso, Carlisle começou a me levar junto com ele em seus “negócios”. Ele era traficante, vendia drogas, mas não consumia, isso era minha parte. Sim, ele me obrigava a cheirar quase dez fileiras crack por dia, tudo isso apenas para mostrar aos seus “clientes” que realmente o produto era de qualidade. Em menos de dois anos eu já havia me tornado mais um viciado, um completo vagabundo. Todos os dias eu ansiava loucamente pela hora que Carlisle me levaria para mais um cliente seus e me daria à oportunidade de poder cheirar um pouco mais. A cada minuto que eu sentia a ânsia da droga em meu organismo, me sentia sujo. Havia largado a escola, os meus delírios não poderiam ser vividos em nem uma escola. Todos os meus amigos saíram da minha vida, ou foram obrigados a fazê-lo. Eu queria entender porque tudo isso havia acontecido. Porque eu tinha que ter um final assim, queria muito poder encontrar minha mãe e perguntar por que ela não me levou junto de si. Por que me deixou com aquele mostro? Eu não entendia o olhar que ele tinha sobre mim, mas com o tempo eu fui reconhecendo os sentimentos presente ali. Raiva, ódio, medo, nojo e dor. Porque ele sempre me olhava assim? Porque ele deixou de me amar? Eu sempre o via como um exemplo a ser seguido, ele era um médico brilhante, que salvava vidas de pessoas desconhecidas. Mas agora, ele matava pessoas que consumia a droga. Eu não queria essa vida para mim, eu não queria ser um viciado, no inicio tentei relutar, mas foi impossível. Lembro-me como se fosse ontem, a forma como meu corpo reagiu a primeira vez que eu consumia aquela maldita droga.

Flashback ON

-Anda logo moleque, vamos dar um passeio.
-Aonde vamos pai?
-Cala boca e vem logo. Daqui a pouco você vai saber. Eu torcia para que ele dissesse que iríamos atrás de minha mãe. Eu queria muito isso. Queria ela de volta para minha vida, queria que ela trouxesse a felicidade novamente para nossa casa. Entrei no carro junto com ele, já era noite, eu não sabia para onde iria. Mas era para uma boate bem distante da parte nobre da cidade, eu nunca havia estado em uma boate antes, sendo apenas uma criança era impossível. O ambiente não era como eu esperava. Havia mulheres nuas por todos os lados, havia sexo explícito e muita gente passando mal. A musica era alta e fazia os meus ouvidos vibrares dolorosamente. Quando entramos em uma sala, como se fosse um escritório, presenciei uma cena grotesca, uma mulher subia e descia rapidamente pelo pênis do homem, que estava deitado em cima da mesa. Mesmo com treze anos eu já sabia do sexo. Nunca havia sentido desejo, mas de alguma forma aquela cena me deixava com uma sensação gostosa em meu membro. Sabia que isso não era certo, por isso me sentia impuro. Carlisle pigarreou e os dois nos olharam, sem demonstrar nem um constrangimento, sem se importar com a nossa presença eles terminaram o ato finalizando com gritos e gemido. Fiquei assustado, pensei que ele estava machucando a mulher, mas a expressão de satisfação dela mostrava que era totalmente o contrario. O homem se vestiu, ainda sem se importar com nossa presença e mandou a mulher sair, logo após nos mandar sentar.
-Trouxe o carregamento? Perguntou ele.
-Sim. Está tudo aqui. Disse meu pai entregando-lhe uma carta.
-Como eu posso ter certeza que não está mentindo e que isso tudo aqui é realmente puro.
-Experimente.
-Acha mesmo que sou idiota Carlisle? Disse ele abrindo o casaco que vestia e mostrando parte de uma arma de fogo.
-Edward, você vai me fazer um favor. Disse Carlisle nervoso, meu pai abriu a caixa com cuidado e tirou algumas cápsulas com um pó branco dentro. Fez quatro fileiras na mesa, pegou uma nota de dez dólares e enrolou, entregando-a para o homem.
-Então seu nome é Edward? Perguntou ele.
-Sim. Respondi assustado.
-Vem aqui sentar no colo do seu tio Edward.
Olhei assustado para Carlisle e ele simplesmente falou para eu fazer o que ele pedia, fui até o homem, meu corpo todo estava tremendo de pavor do que se veria ali, sentei nas pernas do homem e ele entregou a nota enrolada em minhas mãos.
-Sabe como fazer? Ele perguntou, eu sabia que eu seria obrigado a usar drogas, mas não sabia como fazer.
-Não. Respondi.
-É fácil e prazeroso você só precisa aspirar esse pozinho delicioso com o auxílio da nota.
-Eu não quero fazer isso. Eu disse tremendo cada vez mais.
-Acho bom você fazer rapazinho, se não seu pai vai ter muitos problemas.
Olhei para Carlisle que estava com o rosto pálido, eu não faria nada que pudesse machucar meu próprio pai, mesmo ele não gostando de mim. Abaixei meu corpo até a mesa, posicionei a nota enrolada perto do inicio da primeira fileira e aspirei. Senti meu nariz queimar e minha cabeça ficar tonta. Parece que o ar faltava em meus pulmões, comecei a tossir desesperadamente. Minha garganta também queimava e meus olhos lacrimejavam.
-Até o final filho, você vai gostar.  Disse o homem, mas eu não queria aquilo, não queria me tornar um drogado vagabundo.
-Não, eu não quero mais, isso é ruim.  Disse chorando.
-Acho bom você fazer menininho, ou coisas piores vão acontecer a você. Disse ele passando a mão desde meu joelho, por toda a extensão de minha coxa e apertando perto da virilha, meu corpo estava congelado, o pavor me dominava, olhei para Carlisle e ele tinha uma expressão de pavor no seu rosto, permiti-me acreditar que ele estava temendo por  minha segurança e que ainda me amava. Repeti o ato nas outras três fileiras, tudo rodava, minha mente estava pensada e meus olhos ardiam. Eu não tinha forças para mais nada, a escuridão me tomou e cai no abismo escuro, completamente dominado pela dor e a tristeza.

Flashback OFF

Depois desse dia eu acordei em minha cama, havia algumas manchas em meu corpo, parecia com marca de dentes e algumas de dedos, meu corpo tinha ficado dolorido e eu nem fazia idéia do que tinha acontecido comigo, esse foi um dos primeiros de muitos dias de tortura que eu sobrevivi. Lembro-me também o dia em que meu pai me bateu quase me fazendo perder a consciência, eu já havia me tornado dependente químico, tinha quinze anos.

Flashback ON

Eu precisava sentir o efeito que a droga fazia em mim, Carlisle estava me mantendo preso no quarto a uma semana e eu sobrevivia apenas de água e comida, mas na verdade eu precisava da droga. Eu já estava tendo alucinações, eu via várias crianças andando ao meu lado, elas me pediam para brincar com elas e eu sempre aceitava. Mas quando começávamos a brincar, elas se tornavam homens e me violentava. Eu não conseguia distinguir o que era alucinação ou o que era pesadelo, eu me sentia possuído, como se estivesse com alguma espécie de demônio dentro de mim. Consegui pular a janela de meu quarto e fui até o escritório de Carlisle, ele não estava lá, então peguei o último carregamento que havia chegado, peguei o máximo de cápsulas que podia, sem deixar alguma suspeita e voltei para o quarto. Após cheirar mais de oito fileiras, senti meu corpo flutuar em prazer. Alívio tomou conta do meu corpo, mas em minha mente eu me sentia sujo, imundo e isso era horrível. Eu queria morrer, queria tirar minha vida, mas eu tinha medo, era como se alguma coisa me prendesse nesse mundo fútil, estava caído na cama, ainda com o efeito relaxante em meu corpo quando a porta se abriu ruidosamente e Carlisle entrou com a expressão raivosa e o olhar mortal.
-Vai se arrepender por isso moleque. Vi ele tirar o cinto que estava em sua calça e vir para cima de mim, puxou fácil minha calça de moletom deixando-me apenas de cueca e começou a bater-me, a cada açoite da cinta em minha pele, me sentia queimar, arder de dor e de ódio. Eu tinha vontade de matar esse homem, lentamente. Fazê-lo sofrer por tudo o que eu havia sofrido desde a partida de minha mãe. Eu chorava, mas sem deixar nem um som sair, não daria esse prazer a ele.
-Nunca, mas mexa onde não deve moleque! Isso é só uma parte do que você pode receber.  Gritou ele.
-POR QUÊ? Explodi em lagrimas. - Porque você me odeia? Porque você deixou de ser meu pai? Porque deixou a mãe sair de nossas vidas?
Ele ficou em silêncio, olhando-me com os olhos cheios de culpa e de dor, as lágrimas escorriam livremente por seus olhos, os soluços altos que escapavam por sua garganta, eram mais altos que o meu. A dor dele era tão dilacerante, que eu sentia meu peito retorcer por ter causado essa dor nele. Mesmo com tudo o que ele fazia para mim, era impossível não sentir pena? Era isso que eu sentia? Porque eu sentia compaixão ao vê-lo sofrer mesmo sem saber um motivo? Ele saiu do quarto sem dizer uma palavra e eu fiquei lá, chorando pela minha dor física e mental e também pela dor dele, que eu nem sabia o motivo.

Flashback OFF

Agora, com dezenove anos, eu Edward Cullen, tinha liberdade, já era maior de idade e Carlisle não podia me obrigar a nada, mas eu ainda vivia nas custas dele, não tinha como conseguir um emprego sendo que nem havia acabado meus estudos. A solução era continuar na mesma casa que ele. Eu não sentia ódio por Carlisle, era apenas um vazio em meu coração. Havia um buraco deixado por minha mãe e agora o buraco era muito maior. Era como se não houvesse coração dentro de mim, apenas um vazio. A rotina de minha vida agora era apenas ir para a clínica de reabilitação. Ele pagava, talvez por remorso, ou talvez, por um sentimento dentro dele que ainda tinha uma chama acessa. Eu havia saído do vício, tinha algumas recaídas, mas sempre conseguia me recuperar. Eu passava o dia todo fora de casa, o tempo todo na clareira perto da cidade de Forks, mesmo com a viagem um pouco longa, eu ia todos os dias lá. Ou se não, iria até a praça da cidade, lá havia cor, vida e felicidade, as famílias se divertiam lá do mesmo jeito que minha família se divertiu um dia, as crianças brincavam felizes, sem saber de nada desse mundo cruel e monstruoso, a realidade da vida era provavelmente desconhecida para a maioria aqui presente. Eu gostaria de poder voltar para a escola, queria ser um médico. Como Carlisle foi um dia, entretanto, queria salvar as crianças de doenças e de maus tratos, ser um herói para elas. Sentia-me calmo, tranquilo, mas não feliz, não havia como ser feliz, apenas lembranças tristes que eu carregava em meu coração, não havia vida dentro de mim, até ela chegar, na verdade, eu chegar à vida dela, essa era uma das poucas lembranças agradáveis que eu tinha.

Flashback ON

A noite estava fria, eu não sabia para onde ir, só não queria ir para casa. Hoje era sexta-feira e provavelmente Carlisle estaria em casa, não queria ter que olhar em seus olhos, pois isso traria dor. Andava pelas ruas da cidade, sem rumo, apenas para distrair a cabeça, já era por volta das nove horas da noite e encontrei um café, que me chamou muito a atenção. O ambiente era agradável, freqüentado por poucas pessoas, mas provavelmente de qualidade, sentei-me em uma das mesas que havia ali e esperei até alguém me atender, estranhei o cheiro do ambiente, não que o cheiro me desagradasse, mas eu esperava algo como café e não morangos, o cheiro ficou cada vez mais forte e eu senti uma presença ao meu lado. Virei meu rosto em direção à pessoa que havia ali e me perdi em um mar de chocolates, era uma menina, os traços delicados de anjo, os olhos de chocolates derretidos que me fez sentir vontade de prová-los. Ri internamente dessa idéia maluca e notei que a moça esperava pela minha resposta, o sorriso encantador que havia em seu rosto se desfez e seus olhos ficaram preocupados.
-O senhor está bem? Perguntou tocando em meu ombro, estremeci com o contato. Eu nunca permiti que ninguém tocasse em meu corpo depois do que aconteceu no passado, mas o toque dessa menina na me assustou, apenas me surpreendeu.
-Desculpe-me, eu não prestei atenção no que você disse.  Falei envergonhado, ela sorriu abertamente e refez sua pergunta.
-Já está pronto para fazer seu pedido? Perguntou ainda com o sorriso no rosto.
-Eu vou querer apenas um café preto.
-Ok, só um minuto. Fiquei olhando ela se afastar com seu andar de anjo, como se estivesse dançando.
Aquela menina mulher havia me encantado com seu sorriso sincero, quem sabe ela tenha alguém em sua casa que estivesse a sua espera e isso a deixava feliz, sua família talvez. Havia uma luz ao redor dessa menina que iluminava tudo nela, sua aura era pura e inocente, me transmitia calma e compaixão. Eu queria tanto poder conversar com ela, saber um pouco mais de sua vida e poder dize-lhe sobre a minha também. Eu nunca poderia falar isso, ela iria se assustar com a realidade da minha vida, eu iria espantá-la de minha vida, era possível apenas observá-la de longe, sem envolvê-la em minha vida.

Flashback OFF

Esta foi à primeira de muitas sextas-feiras que eu passei a admirá-la ao longe, sua pureza me encantava e sua sensualidade me envolvia. Todas às vezes que eu ia ao seu encontro, tinha que travar uma batalha comigo mesmo para apenas observá-la e não expô-la ao meu mundo. Seria apenas permitido ficar de longe, todas as sextas-feiras eu ia para lá, ver ser sorriso encantador que tanto me alegrava, mesmo ela distribuindo sorriso a todos outros clientes to café, eu me senti feliz quando ela sorria para mim. Iluminava-me, eu ficava calmo e ao mesmo tempo com o coração acelerado. Aprendi a cada dia,  a controlar-me  para não expô-la a minha vida, aprendi a amar cada vez mais seus atos, suas gentilezas, seus sorrisos. Isabella, doce Bella, meu anjo,  minha menina. Queria tanto que isso fosse verdade, que ela fosse minha, queria tê-la em minha vida sempre, sem reservas. Poder amá-la e quem sabe ser amado, a simples ideia de ser amado por ela me deixava com a respiração rápida e descontrolada. E no dia em que ela se afastou de mim, eu me senti desesperado. Era como se o dia tornasse noite e ela levasse toda a luz junto com ela. Precisava dela perto de mim, senti-me sufocado, necessitado e sozinho.

Flashback ON


Entrei no café e sentei-me à mesa de sempre, esperei ansioso que ela me atendesse, mas isso não aconteceu, apenas apareceu uma baixinha com os cabelos repicados.
-Posso ajudá-lo senhor? Perguntou educada.
-O que ouve com Isabella.
-Ela está no caixa hoje.
-Sem querer fazer pouco caso de você, gostaria de ser atendido por ela. Disse timidamente, o sorriso dela mostrava alguma coisa que era oculta para mim.
-Eu vou chamá-la.  Disse e saiu toda saltitante pelo corredor. Alguns minutos depois senti o cheiro familiar de morangos e a voz suave da minha menina, ela me atendeu prontamente e logo voltou com o meu pedido, eu me sentia desesperado pela falta de seu sorriso. Será que ela não queria, mas me atender, pois se assustou com a minha obsessão por ela? Pedi a uma jovem que estava na mesa ao meu lado sua caneta. Lembrava-me brevemente de como escrever e pedi no pedaço de papel desesperadamente que ela não me deixasse. Surpreendi-me com a forma que minha caligrafia saiu. Mesmo após muito tempo sem escrever ficou perfeitamente bem escrito, chamei-a para  pagar a conta e deixei meu pedido junto com o dinheiro. Não Me Abandone!

Flashback OFF

A partir deste dia ela não deixou mais de me atender e isso me deixou extremamente feliz, era com se ela me trouxesse a vida novamente, aos poucos e com calma. Estava ficando tarde e já era hora de eu vê-la novamente, andando pelas ruas desertas, apareceu um menino de rua.
-Moço, pediram para te entregar isso. Falou o menino me estendendo um envelope.
-Quem? Perguntei.
-Foi um homem, mas ele disse para não falar nada para você. Ele saiu correndo e eu abri o tal envelope, ridiculamente a carta era escrita com várias letras diferentes de revistas.

Se quiser que sua namoradinha fique viva. Afaste-se dela.

Meu corpo paralisou, mas o que significava aquilo? Quem por Deus ameaçaria uma menina que nem se quer estava se relacionando comigo? Estava desesperado, não queria que ninguém a machucasse, mas também, não queria que ninguém me afastasse dela. Mas era o certo a fazer, ela não poderia correr nem um risco por minha causa, a dor dilacerava meu peito, era a última vez que eu a veria, seria uma despedida. Entrei pela porta, ouvindo os sons dos sinos que havia nela e fui ate o balcão onde a menina se encontrava, havia um nó em minha garganta, eu não sabia se teria forças para dizer adeus, mesmo que ela nem ao menos saiba que isso seria uma despedida. Ela me olhava estranhamente, com se fosse me falar alguma coisa. Sua boca se abriu algumas vezes mais ela sempre desistia do que iria falar. Mas por fim ela falou.
-O de sempre senhor? Perguntou com um sorriso mais brilhante do que antes.
Deus! Eu não conseguiria deixar para trás a única pessoa que me deu alegria após tanto tempo de dor e solidão.

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