terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Joe Anderson diz que não teve muitos ensaios com Kristen Stewart


LOS ANGELES — Uma olhada em Joe Anderson e você sabe que ele nasceu para interpreter Kurt Cobain em alguma coisa – um filme, uma série de TV.

E, sim, Anderson diz, “houve conversas, mas nada oficial.  Até que comece a dar frutos, eu apenas tenho que esperar.”


Um músico natural – ele estrelou “Across the Universe”, baseado nos Beatles – Anderson trabalhou em três projetos em um  ano – “The River”, “The Grey” e “Amanhecer”.

Em menos de uma semana, ele saiu das temperaturas altas do Canadá e foi para o calor escaldante de Porto Rico. Isso aconteceu por causa de “The Grey”, um drama sobre um  grupo de sobreviventes de um acidente aéreo lutando com lobisomens. Em seguida, um papel em “The River”, um novo drama da ABC sobre um expert na vida selvagem que desaparece.

“Apostei em ‘Crepúsculo’ e foi um ano bem interessante”, diz Anderson com um sorriso.

Enquanto ele sabia sobre seu destino em “The Grey”, ele não sabia em “The River”. “Eu honestamente não posso dizer o que vai acontecer. É uma espécie de apelo vir trabalhar e saber que vai ser diferente toda semana. Não é um procedimento. Há oportunidades para várias reviravoltas na história do personagem.”

Para animar, “The River” dá muita chance para a atividade física. Os atores são filmados ao ar livre, lidando com problemas reais.

E depois? Depois tem “Amanhecer”, as duas últimas partes da Saga Crepúsculo. No drama vampiresco, Anderson interpreta Alistair, um vampiro particularmente complexo que intercede pelos Cullen. O ator leu os livros, viu os filmes anteriores e tentou absorver o máximo que conseguiu, mas sabia que ele nunca entenderia tanto sobre o personagem como os fãs da série.

“É legal jogar contra o grão do filme”, diz Anderson. “Ele pode fazer o que ele quer, porque ele é quem ele é.”

O ator britânico de 29 anos, porém, não percebeu a devoção da base de fãs de “Crepúsculo”.

“Eu ainda não tinha chegado no motel e já tinha cartas dos fãs. Eles descobriram onde eu ia estar – e eu nem ao menos sabia. Mas cada uma daquelas cartas foram genuínas e tão doces.”

As coisas assustadoras? Isso ficou restringido aos outros atores. “Uma mulher estava parada do lado de fora do Sutton Palace em Vancouver com duas tesouras. Ela tinha vindo da Inglaterra para cortar um pouco do cabelo do Robert Pattinson para colocar em uma boneca.”

“Amanhecer – Parte 2” (previsto para estrear na primavera) veio com alto nível financeiro. “Não há muitos ensaios. Então antes de uma cena com Kristen (Stewart), eu tive que incorporar o personagem no caminho entre o camarim e o estúdio. É a primeira vez que você vê esse cara criando vida. Mas até a história engrenar, você não tem muita certeza sobre o que ele vai ser.”

Por causa de Alistair aparecer “um pouco distante”, Anderson descobriu que ele poderia “tirar um pouco de licença literária com ele”.

“The Grey” não foi tão tocante. Estrelando Liam Neeson, essa é uma história de homens tentando sobreviver depois de um acidente de avião. Ele gravou o filme ao ar livre sob aquelas temperaturas congelantes, já que o diretor Joe Carnaham queria que tudo fosse o mais autêntico possível.

Anderson, porém, amou isso. “Eu sou um grande sobrevivente maluco. Minha esposa e eu vamos para as montanhas de Sierra Nevada por uma semana de tempos em tempos e depois voltamos. Essa é provavelmente a razão pela qual eu gosto tanto de ‘The River’. Eu adoro estar na floresta com esses brinquedos.”

Filho de um ator (Miles Anderson) e de uma talentosa agente (Lesley Duff), Anderson não escolheu essa profissão por estar no seu sangue. “A Dislexia tem uma grande parte nisso”, ele explica. “Eu sou completamente disléxico. Falar e atuar foi melhor do que escrever e ser um acadêmico. Mal sabia eu que no primeiro dia da escola de Drama eles te dão a obra completa de Shakespeare.”

Enquanto viver com pessoas naturalmente dramáticas provavelmente tenha tido efeito, Anderson diz que ele teve que encontrar seu próprio caminho nos negócios. O pai é “muito melhor com os clássicos do que eu. Então, se eu estou tento problemas com uma obra, eu pego o telefone e peço ajuda para ele. É maravilhoso.”

“127 Horas” não o assustou, ele diz. “Eu gostaria de me aventurar nesses tipos de coisa. “


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