Baseado no célebre
romance do escritor francês Guy de Maupassant, “Bel Ami – O Sedutor” reúne
elenco de estrelas e estreia nos cinemas brasileiros nessa sexta-feira,
(3).
Dirigido por Declan Donnellan e Nick Ormerod, o longa-metragem mostra
um conquistador que sai da miséria quase absoluta e consegue se infiltrar na
alta sociedade da França de 1890, conquistando algumas das mulheres mais belas,
cobiçadas e casadas do período, e tendo um final de certo modo surpreendente, em
que as convenções prevalecem.
É verdade que Robert Pattinson, conhecido por protagonizar a série “Crepúsculo”, não é um ator extraordinário, mas convence como Georges Duroy, que começa vivendo em sótãos repletos de baratas até que, num cabaré fétido, ele encontra o bem-sucedido Forestier, com quem conviveu na guerra da Argélia, como membro do exército francês, e que agora é editor político do jornal “La Vie Française”, voltado a derrubar o governo.
Forestier é casado com a linda e poderosa Madeleine, muitíssimo bem interpretada por Uma Thurman, que lhe abre as portas de um novo mundo, ao apresentar-lhes Clotilde, vivida pela sempre encantadora Christina Ricci, que se torna sua amante; Madame Rousset, a igualmente competente Kristin Scott Thomas, vive uma senhora luxuosa e esposa de um dos homens mais influentes do jornal, e que também se rende ao charme e aos galanteios do rapaz.
Aos poucos, Georges Duroy, que ganha a alcunha de “Bel Ami” e tem seus textos escritos por Madeleine, é descoberto e perde seu emprego, até recuperá-lo mais adiante, mostrando ser um homem inescrupuloso, capaz de fazer qualquer esforço, inclusive abdicar do amor, para atingir seus objetivos. Porém, ele também descobrirá que precisa aprender muito mais a respeito dos jogos de interesses que envolvem os poderosos, num mundo em que os laços afetivos parecem contar muito pouco e onde os casamentos são definidos apenas de acordo com interesses comerciais e da honra.
“Bel Ami – O Sedutor” é um filme de época que parece ser bastante fiel ao romance original escrito por Guy de Maupassant em 1885 e, mesmo dependendo do grau de convencimento do elenco para que o espectador embarque na história, conta com ótimos aspectos técnicos. Nesse sentido, merecem destaque a direção de fotografia Stefano Falivene, em função das cores que se destacam na tela e vão sendo modificadas ao longo do filme; os figurinos de Odile Dicks-Mireaux; e a trilha musical dos compositores Lakshman Joseph de Saram & Rachel Portman.
via
É verdade que Robert Pattinson, conhecido por protagonizar a série “Crepúsculo”, não é um ator extraordinário, mas convence como Georges Duroy, que começa vivendo em sótãos repletos de baratas até que, num cabaré fétido, ele encontra o bem-sucedido Forestier, com quem conviveu na guerra da Argélia, como membro do exército francês, e que agora é editor político do jornal “La Vie Française”, voltado a derrubar o governo.
Forestier é casado com a linda e poderosa Madeleine, muitíssimo bem interpretada por Uma Thurman, que lhe abre as portas de um novo mundo, ao apresentar-lhes Clotilde, vivida pela sempre encantadora Christina Ricci, que se torna sua amante; Madame Rousset, a igualmente competente Kristin Scott Thomas, vive uma senhora luxuosa e esposa de um dos homens mais influentes do jornal, e que também se rende ao charme e aos galanteios do rapaz.
Aos poucos, Georges Duroy, que ganha a alcunha de “Bel Ami” e tem seus textos escritos por Madeleine, é descoberto e perde seu emprego, até recuperá-lo mais adiante, mostrando ser um homem inescrupuloso, capaz de fazer qualquer esforço, inclusive abdicar do amor, para atingir seus objetivos. Porém, ele também descobrirá que precisa aprender muito mais a respeito dos jogos de interesses que envolvem os poderosos, num mundo em que os laços afetivos parecem contar muito pouco e onde os casamentos são definidos apenas de acordo com interesses comerciais e da honra.
“Bel Ami – O Sedutor” é um filme de época que parece ser bastante fiel ao romance original escrito por Guy de Maupassant em 1885 e, mesmo dependendo do grau de convencimento do elenco para que o espectador embarque na história, conta com ótimos aspectos técnicos. Nesse sentido, merecem destaque a direção de fotografia Stefano Falivene, em função das cores que se destacam na tela e vão sendo modificadas ao longo do filme; os figurinos de Odile Dicks-Mireaux; e a trilha musical dos compositores Lakshman Joseph de Saram & Rachel Portman.
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