segunda-feira, 21 de maio de 2012

A NOVA VIDA POR @OHYEAHROB #FANFIC #CAPÍTULO07




Capítulo 7

POV_EDWARD

O fim da tarde com Bella foram maravilhosos. Almoçamos em um restaurante italiano e depois caminhamos pelas praças de Port Angeles. O tempo estava frio então decidimos ir logo para casa. O prédio era bonito, bem simples e nada comparado ao luxo em que eu vivia com Calisle. Fiquei encantado com a delicadeza e simplicidade do local, era calma, tranqüilo e familiar. Eu preferia mil vezes viver aqui à mansão de Carlisle. O apartamento era no último andar e Bella me fez subir oito lances de escada, pois tinha medo de elevador. Ri com isso, havia muitas coisas sobre ela que eu também não sabia, mas que faria questão de descobrir. Bella abriu a porta e quando entramos ficamos ambos chocados. A sala toca estava iluminada por velas, a mesa de jantar estava pronta para duas pessoas e a aura do local era romântica. Olhei para Bella, que também estava boquiaberta, com certeza era uma surpresa para ela também, fomos até a mesa e lá havia um cartão.

“Bella e Edward
Aproveitem o momento a sós, e apreciem com moderação meus dotes culinários. Hoje à noite é de vocês e para vocês. Podem me agradecer depois. Com carinho.
Alice.”


Olhei de relance para Bella, que estava corada e mordia deliciosamente seus próprios lábios.
-Alice sempre tem o timing perfeito. Sussurrou ela. Ficamos os dois em silêncio, olhando para a decoração romântica que havia ali. Eu não sabia o que fazer, ou como fazer. Olhei para a comida e parecia apetitosa.
-Frango a bolonhesa? Parece bom. Disse com minha voz estranha até mesmo para mim.
-Sim, Alice caprichou. Quero só ver sua cara na hora em que provar.
-Bom... Acho que seria uma boa hora... Agora? Deus, porque eu me sentia tão constrangido? Mal conseguia pronunciar as palavras com clareza.
-Sim, claro. Puxei a cadeira para ela se sentar em um gesto cavalheiro e recebi um de seus sorrisos encantador. Sentei-me em sua frente sem saber o que fazer de agora em diante, eu me sentia uma criança que vai a escola pela primeira vez, sem saber o que fazer ou com quem falar. Nós não nos olhávamos, o clima estava carregado de tensão e constrangimento. Será que eu estaria pronto para isso? Será que essa era a melhor hora? Eu não sabia muita coisa a respeito, como agir, como me comportar. Eu queria isso, muito. Ao mesmo tempo em que eu tinha medo de desapontá-la. De ela não ficar... Er... Satisfeita. Ela se serviu com pouca quantidade, e depois se ofereceu para me servir também. Eu aceitei pouca comida, por mais que a aparência esteja boa, parecia que havia um nó em minha garganta. Comemos em silêncio, fiquei surpreso com o sabor da comida. Ela tinha razão, era muito bom. Alice tinha dotes culinários proveitosos, com o silêncio que havia entre nós, o clima de tensão diminuiu consideravelmente. Às vezes eu olhava para ela, e a mesma estava me encarando com suas grandes olhos de chocolates. Ela parecia em expectativa, e isso fez minha tensão voltar em níveis catastróficos, tanto é que eu mesmo derrubei a taça de vinho que estava ao meu lado. Senti-me um completo idiota, mas seu sorriso tímido me deixou calmo. Ela também estava tensa.
-Edward... Você não precisa se sentir pressionado a nada. Não vamos fazer nada que você se sinta desconfortável só por causa dessa... Situação... Que Alice criou aqui. Fique tranquilo. Deixei minha mão sobre a mesa e alcance seu roso, alisando sua face corada, o maxilar delicado, e por último a jugular visível de sua pele translúcida. Bella era um anjo, um pequeno anjo que me tinha sobre seu total controle. Toquei em seus cabelos, enquanto seus olhos estavam conectados nós meus. Ela se inclinou em minha mão, e minha pele pedia por mais contato. Engoli em seco, pois eu observava atentamente o formato suave de seu pescoço, a linha delicada de sua clavícula exposta pelo decote, os seios firmes e roliços. Repentinamente senti minha boca seca, passei a língua pelos lábios para umedecê-los. Eu sentia calor, estava quente aqui e também havia a fome, mas eu tinha acabado de comer. Eu queria beijar cada parte de seu rosto de anjo, queria sentir a sensação de queimação que sua pele transmitia quando estava em contato com a minha.
-Sabia que seu olho tem três tons diferentes de verde? Ela perguntou quebrando o silêncio.
-Como assim? Perguntei de repente.
-Quando você está triste, eles ficam verde musgo, quando você está nervoso, eles ficam no tom mais intenso de verde.
-E o último? Perguntei curioso.
-O último é verde esmeralda, e eles só ficam assim quando você me toca. Eu não falei nada, estava apenas hipnotizado com os movimentos lentos dos seus lábios, a forma como seu colo subia e descia por causa da respiração descompensada. Eu sorri tímido por causa de suas palavras. Bella era tão intensa e profunda. Tudo nela me acertava como um soco no estômago. Agora, eu me sentia mais que pronto para amá-la, pois eu sabia que esse amor era recíproco. Intensamente.
-Eu não tenho nada bonito assim para te falar Bella. Mas eu quero que saiba que nem mesmo as palavras bonitas são capazes de descrever o que se passa em meu coração quando você está comigo. Tudo tem vida, tem cor. Você trouxe o amor para mim, de uma forma tão intensa que chega a ser surreal. A imensidão de ternura que encontro em seu olhar me permite mergulhar em sua alma pura e sensível. Faz com que a esperança envolva meu interior ansiando profundamente em te ter nos meus braços e amá-la como você merece. O momento era perfeito, ideal, agora não havia medos nem receios. Era somente eu, ela e o nosso amor. Bella entrou em minha vida de uma maneira inusitada, de certa forma. Mas ela veio para ficar, pois eu não poderia permitir que nada nos afastássemos. Seria a mesma coisa que pedir para o sol não voltar mais a brilhar. Sua pureza e delicadeza, ao mesmo tempo, permitiam-me de notar a sensualidade e sedução que estava sempre presente em seu semblante. Agora eu conseguia enxergar a maneira que ela despertava  luxúria em mim, era da forma dela, não de uma maneira vulgar como as mulheres fúteis que eu via por ai. Não havia palavras a serem ditas agora, tudo era possível de ser feito através de gestos e atos apaixonados de ambas as partes. Ela não tinha mais fome, eu também não. O que faríamos agora? Não sei, apenas faríamos o que os nossos corpos tinham vontade. Entregaríamos ao desejo que nos consumia. Saímos da mesa e fomos para o cômodo que provavelmente seria seu quarto. Lá não havia nada do tipo, rosas, velas e outros. Seríamos somente nós a decorar o quarto, a fazê-lo perfeito para o nosso momento de amor. Olhei para sua face ruborizada e sorri, tocando de leve em suas bochechas. Trouxe seu corpo para perto do meu, abraçando-a de forma que toda ela se moldasse a mim. Distribuir beijos cálidos por todo seu rosto, desde a testa, bochechas, olhos, nariz e nos cantos dos lábios. Suas mãos pequenininhas estavam apoiadas em meus ombros, como se ela tivesse medo de cair no chão. Mas eu não a deixaria cair, pois minhas mãos estavam fortemente posicionadas em sua cintura. Meus dedos faziam círculos na pele de seu quadril, que estava exposto pela blusa curta que ela havia colocado hoje de manhã. Subi uma de minhas mãos até seus cabelos, tirando-os do meu caminho e deixando a pele translúcida de seu pescoço totalmente exposto para mim. Deixei beijos pequenos ali, com a boca levemente aberta, para assim permitir que seu gosto fosse totalmente aproveitado por meu paladar. O cheiro de morangos que seus cabelos emanavam, estava me deixando embriagado. Eu queria provar, sentir, tocar, cobri-la com meus lábios. Seus olhos fechados e a boca entreaberta demonstravam que meu ato lhe agradava. Minhas mãos trêmulas estavam brincando com a barra de sua camiseta, enquanto minha boca trabalhava calmamente em sua orelha, beijando-a, sugando o lóbulo entre meus dentes. Ela fez menção de erguer os braços e eu aproveitei a deixa para retirar a camiseta, expondo assim seu sutiã de renda branca. Minha visão estava turva, seu corpo escultural me enfeitiçava de forma enlouquecedora. Não sabia como ou de onde isso vinha, mas meu corpo desejava fazer muitas coisas loucas com o dela. Era tudo puro instinto, eu estava entregue aos meus desejos, que me guiavam para uma imensidão de prazer e deleite total. Minhas mãos subiam e desciam pela linha de sua coluna, seus dedos estavam enrolados em meus cabelos e ela puxou meu rosto para o dela, fazendo nossos lábios se juntarem em um beijo sôfrego e desejoso. Nossas línguas travavam uma batalha erótica e sensual, o seu gosto estava mais intenso, e despertava em mim muitas  sensações extasiantes. Depositei seu corpo na cama com calma e cuidado, e antes de me deitar por cima de seu corpo pequeno, retirei minha camisa. Seus olhos estavam vidrados em meu peito exposto, vi um sorriso pequeno se formar em sua boca e sorri também. Seja lá qual for o motivo de seu divertimento, qualquer coisa poderia me deixar feliz também nesse momento. Moldei meu corpo suavemente sobre o seu, sentindo espasmos de prazer percorrer meu corpo quando o contato de ambos se formou. Sua pele era quente, seu corpo se moldava perfeitamente ao meu. Olhei em seus olhos intensamente, tentando mostrar, através desse ato, todo meu amor. Seus lábios estavam levemente vermelhos por causa de nosso beijo, sua pele estava febril assim como a minha. Senti suas mãos percorrer meu peito e meus braços, apertando de leve, me fazendo prender um gemido entre os lábios. Essas sensações eram tão novas para mim, tão intensas, eu queria mais, muito mais. Meus olhos reviraram em órbitas na hora que seus lábios tocaram despudoradamente meu pescoço. A ponta de sua língua úmida e quente deixava um rastro de fogo por onde passava. Meu corpo todo se contraiu a sentir os beijos descer para meu peitoral, calmo e suavemente. Meus dedos embolados em seus cabelos me permitiram puxá-la de volta para cima e virar seu pescoço para o lado, me dando assim passe livre para beijar o local onde seu cheiro era mais potente. Dessa vez deixei minha língua completamente exposta para traçar uma linha imaginaria desde sua clavícula, até o ponto sensível atrás de sua orelha. O gemido baixo e rouco me fez ousar ainda mais. Minhas mãos que até então estava em seus cabelos, desceram até seus seios firmes, alisando suavemente por cima da peça intima. Olhei mais uma vez para sua face ruborizada e levei minhas mãos até o fecho do sutiã, abrindo-o com cuidado e expondo o par de seios rosados e cheios. Senti minha boca se encher de saliva em desejo de provar  gosto da pele que havia ali.
-Você é tão perfeita. Sussurrei inconsequentemente. Deixei meus lábios entreabertos pousar em seus seios e o gosto me fez novamente delirar. Minha língua parecia ter vida própria, meus dentes sugavam com força a pele macia e delicada, deixando marcas vermelhas no local. Suas costas se a arqueava em direção a minha boca, e esta foi em direção ao seu mamilo que estava extremamente intumescido. O sabor doce em contraste com sua pele quente fazia com que minha situação de prazer aumentasse. Suas mãos estavam arranhando minhas costas, mas não havia dor, meu corpo sabia que isso era uma carta branca para continuar. Troquei minha boca de lugar, indo dar atenção a outro seio também. Eu sentia meu membro apertado dentro da boxer, eu precisava de uma fricção ali, urgentemente. E assim eu fiz me aconcheguei entre suas pernas e apertei meu membro contra sua coxa. Eu não queria assustá-la, pois eu mesmo estava assustado pela forma que meu corpo estava reagindo.  Levei minhas mãos até o botão de sua calça e abri. Afastei-me dela para poder retirar a peça, que em poucos minutos estava jogada em qualquer canto do quarto. Ao ver seu corpo seminu, foi impossível esperar mais. Eu queria me sentir dentro dela, sentir seu calor, seu gosto. Eu não sabia de onde vinham essas... Idéias. Eu só sabia que eu queria agora, meu corpo precisava.
-Edward... Por favor... Por favor... Não me faça esperar mais... Pediu ela entre ofegos. Seus olhos estavam famintos, implorando para que eu não a rejeitasse. Seria impossível rejeitá-la, seria impossível ignorar o meu desejo. Levantei-me da cama e retirei minha calça, ficando apenas de boxer. Ela olhava para meu corpo com expectativa. Voltei a me deitar por cima de seu corpo, mas dessa vez eu fiquei com a cabeça no nível de sua barriga, distribuindo beijos na pele febril e lisa que estava ali. Era satisfatório sentir seu corpo se contorcer, suas contas se arquearem em direção a minha boca, seus dedos ao redor do meu cabelo, me puxando.
Capturei seus lábios com destreza, enquanto minhas mãos brincavam com o elástico de sua calçinha também branca. Comecei a retirá-la lentamente, ansioso para tê-la totalmente nua para mim. E quando terminei de retirá-la, fiquei olhando para o corpo perfeito em minha frente. Eu queria todo seu corpo em minha boca, em minhas mãos, ela parecia impaciente, e assim protestou.
-Edward... Vai ficar ai olhando. Eu ri com sua inquietação. Para mim não havia presa, eu tinha calma, queria amá-la lentamente, me aproveitando de cada momento. Sem me levantar da cama, retirei minha boxer e corei ao ver seu olhar cair sobre meu membro ereto. Sua face corou ainda mais, se é que isso é possível, e seus lábios mordiscaram a pele vermelha e carnuda de seus lábios. Como eu faria agora? Eu não sabia, eu só queria me entregar ao desejo que me consumia ao extremo. Voltei meu corpo para cima do dela e quando nossas peles quentes entraram em contato uma com a outra, Bella gemeu baixinho. Meus dedos exploravam o bico de seu seio suavemente, e minha boca afoita capturou a sua com desejo. O choque desesperado de nossas línguas fazia explosões de choques percorrerem por eu corpo O explorar tímido e sensual de nossas línguas fez com que toda a calma que eu sentia antes se dissipasse. Ela era minha, eu estava tocando-a, amando-a. E estava sendo amado. Explosões de fogos de artifícios tomaram conta do meu corpo, eu não sabia explicar o que era isso que me consumia, eu só queria mais e mais. Meu membro ardia em desejo, tudo era novo para mim, mas meu desejo me guiava para as labaredas do prazer intenso. Suas pernas estavam ao redor de minha cintura e isso facilitou na hora em que posicionei meu membro em sua entrada completamente úmida. Gemi em antecipação ao que viria a seguir, comecei a penetrar seu corpo quente, sentindo-a se abrir para me abrigar, a sensação de ser acolhido por seu corpo quente era divina. Mas flashes do passado tomaram conta de mim e senti meu corpo tencionar e ela gemer em protesto, eu tentava apagar as imagens em minha mente dos tempos passados, mas estava difícil. Fechei os olhos, ainda dentro dela e senti sua mão em meu rosto, alisando suavemente.
-Não pense no que aconteceu no passado meu amor, olhe para mim, me ame, pois eu estou aqui para te amar também. Eu amo você Edward. Sussurrou ela. Isso foi o suficiente para fazer bloquear os pensamentos que se apoderaram de minha mente. Olhei para seus olhos de chocolates e disse as palavras mais sinceras que me fazia afogar em um mar de sentimentos e sensações.
-Eu também te amo Bella, é minha vida agora!
Voltei a movimentar meu corpo dentro dela e senti romper suas barreiras delicadas. Ela gemeu em protesto, e cravou as unhas em meu ombro. Movimentei-me lentamente, olhando sempre para seu rosto, procurando alguma expressão de dor. Mas com o passar  dos segundos, sua expressão era repleta de prazer e deleite. Meus movimentos não eram mais calmos, nossos corpos se moviam rapidamente. Nossas peles grudavam por causa do suor. Seus olhos estavam fechados em expressão de deleite total. Minha respiração estava descontrolada, eu sentia meu corpo tremer assim como o dela. Nossos gemidos pareciam uma música suave e ritmada. Meu coração estava acelerado de uma forma louca e parecia querer sair pela boca. Meu membro estava preenchendo totalmente seu corpo pequeno, eu o sentia completamente apertado, sugado.
-Oh... Deus... Gemi, o prazer era indescritível.
-Eddd...ward... Suas unhas novamente aranharam minhas costas, seus dentes mordiam meus ombros. Parecia que minha força havia sumido completamente, escondi meu rosto no vão de seu pescoço, aspirando seu cheiro embriagador e senti meu corpo todo estremecer, assim como o dela. Senti algo quente ao redor do meu membro e senti-o também se libertar dentro dela. Nossos gemidos se transformaram em gritos de prazer. Meu corpo todo tremia e a libertação atingiu-me em cheio, deixando-me fora de órbita por alguns minutos. Girei meu corpo na cama me fazendo ficar deitado com ela por cima de mim, com a cabeça apoiada em meu peito. Nossas mãos estavam unidas enquanto nossas respirações se acalmavam.
-Obrigado por isso Edward, foi incrível. Disse ela com a voz fraquinha.
-Eu te amo. Disse simplesmente. Eu sentia meu corpo cansado, suado e satisfeito. Eu descobri que poderia sim amar essa menina mulher ainda mais do que eu já amava. Eu estava saciado, pelo menos por hora.


POV_CARLISLE

Havia saído mais cedo do trabalho e em casa fui direto para meu escritório. Eu queria descansar minha cabeça de todos os problemas presentes e passados. Mas ao ver minha empregada entrar em um rompante pela porta, tentando barrar uma mulher que discutia com ela, percebi que minha noite seria longa. Elizabeth. O que essa vadia queria aqui?
-Desculpe senhor, ela disse que você a receberia.
-Tudo bem Maria, pode ir agora.
-Certo. Esperei a mulher sair em passos cansados pela porta e olhei para a mulher repulsiva que eu aprendi a odiar.
-O que faz aqui Elizabeth?
-Qual problema Carl, não posso fazer uma visitinha para meu filho? Perguntou sarcástica.
-Seu filho? Seu filho? Ora, vá à merda mulher. Edward deixou de ser seu filho no dia em que você nos abandonou. Fiquie confuso ao ouvir sua gargalhada estrondosa ecoar pelo cômodo.
-Como você é tolo Carlisle. Pouco me importo com aquele moleque mimado. O único motivo para eu estar aqui é para te fazer um convite.
-Que tipo de convite? Perguntei com o maxilar trincando.
-Para a missa de sétimo dia de seu filho Anthony.

-O que você esta falando sua louca?
-Quando eu fui embora com o Aro, eu estava grávida de você. Disse simplesmente.
-Como assim? Porque você não me falou nada? Porque me escondeu meu filho. Perguntei irado.
-Oras Carlisle, você já tem o Edward, deixasse esse apenas para mim e Aro.
-Você não tinha o direito de fazer isso, era meu filho! Gritei enfurecido.
-Tem razão. Disse sarcástica. -Era, pois agora não é mais, pois ele morreu.
-Morreu do que sua vagabunda? Aposto que você nem se importou em cuidar dele.
-O pobrezinho nasceu com uma doença muito grave, aposto que herdou do pai.
-Porque me escondeu isso? Perguntei derrotado, caindo no sofá atrás de mim.
-Já disse, você tem o Edward, eu queria o Anthony para mim. Bom, já fiz a minha parte, se você quiser ir à missa, vai ser na mesma igreja onde nos casamos.
-Porque se deu ao trabalho de vir me contar isso? Perguntei com desprezo.
-Porque eu queria te mostrar como você é imprestável, nem mesmo para fazer um filho saudável você serve. Até mais ver. Disse ela se retirando da sala. Deus, eu tinha um filho. E era meu, somente meu. Queria tanto ter acompanhado sua infância. Fiz as contas mentalmente, se ela foi embora quando Edward tinha oito anos, meu filho teria agora nove anos. Anthony. Como seria ele? Parecido comigo, ou talvez com a Elizabeth?
Eu queria tanto saber sobre ele, sobre a vida dele. Mas eu havia perdido tudo. Havia perdido sem nem ao menos ter, uma dor profunda apoderou-se do meu ser. Já havia passado da hora de dizer toda a verdade para Edward, ele tinha o direito de saber a verdade sobre a mãe que ele tanto idolatrava. Eu deveria fazer a coisa, certa, não poderia perdê-lo também. Perder dois filhos seria insuportável, Eu não sabia o que faria em relação a Anthony, mas eu gostaria de apenas poder me despedir do meu filho.
-Carlisle, posso entrar? Perguntou Sam, o detetive que eu havia contratado.
-Claro Sam, fique a vontade, descobriu alguma coisa?
-Sim. Tenho tudo sobre a vida de Isabela Swan aqui. Disse ele me entregando uma pasta. Peguei-a em minhas mãos e analisei os papeis. Havia uma foto da menina, muito bonita por sinal. Combinava com Edward, tinha traços delicados e sensíveis, assim como ele, trabalhava em um bar e fazia faculdade de medicina.
-O que vai fazer com a menina Carlisle? Pergunto Sam.
-Não sei amigo. Realmente não sei. Eu precisava achar uma maneira de afastar Edward dessa menina sem machucá-la. Mas como fazer isso sem que machuque o coração do meu filho?

Todos os capítulo 
Aqui.

1 comentários:

ownt carlisle ta muito mal nesse fic, ele num pode querer afastar edward e bella' RUM

Postar um comentário