Capítulo 7
POV_EDWARD
O fim da tarde com Bella foram
maravilhosos. Almoçamos em um restaurante italiano e depois caminhamos pelas
praças de Port Angeles. O tempo estava frio então decidimos ir logo para casa. O
prédio era bonito, bem simples e nada comparado ao luxo em que eu vivia com
Calisle. Fiquei encantado com a delicadeza e simplicidade do local, era calma,
tranqüilo e familiar. Eu preferia mil vezes viver aqui à mansão de Carlisle. O
apartamento era no último andar e Bella me fez subir oito lances de escada,
pois tinha medo de elevador. Ri com isso, havia muitas coisas sobre ela que eu
também não sabia, mas que faria questão de descobrir. Bella abriu a porta e
quando entramos ficamos ambos chocados. A sala toca estava iluminada por velas,
a mesa de jantar estava pronta para duas pessoas e a aura do local era
romântica. Olhei para Bella, que também estava boquiaberta, com certeza era uma
surpresa para ela também, fomos até a mesa e lá havia um cartão.
“Bella e Edward
Aproveitem o momento a sós, e
apreciem com moderação meus dotes culinários. Hoje à noite é de vocês e para
vocês. Podem me agradecer depois. Com carinho.
Alice.”
Olhei
de relance para Bella, que estava corada e mordia deliciosamente seus próprios
lábios.
-Alice
sempre tem o timing perfeito. Sussurrou ela. Ficamos os dois em silêncio,
olhando para a decoração romântica que havia ali. Eu não sabia o que fazer, ou
como fazer. Olhei para a comida e parecia apetitosa.
-Frango
a bolonhesa? Parece bom. Disse com minha voz estranha até mesmo para mim.
-Sim,
Alice caprichou. Quero só ver sua cara na hora em que provar.
-Bom...
Acho que seria uma boa hora... Agora? Deus, porque eu me sentia tão
constrangido? Mal conseguia pronunciar as palavras com clareza.
-Sim,
claro. Puxei a cadeira para ela se sentar em um gesto cavalheiro e recebi um de
seus sorrisos encantador. Sentei-me em sua frente sem saber o que fazer de
agora em diante, eu me sentia uma criança que vai a escola pela primeira vez,
sem saber o que fazer ou com quem falar. Nós não nos olhávamos, o clima estava
carregado de tensão e constrangimento. Será que eu estaria pronto para isso?
Será que essa era a melhor hora? Eu não sabia muita coisa a respeito, como
agir, como me comportar. Eu queria isso, muito. Ao mesmo tempo em que eu tinha
medo de desapontá-la. De ela não ficar... Er... Satisfeita. Ela se serviu com
pouca quantidade, e depois se ofereceu para me servir também. Eu aceitei pouca
comida, por mais que a aparência esteja boa, parecia que havia um nó em minha
garganta. Comemos em silêncio, fiquei surpreso com o sabor da comida. Ela tinha
razão, era muito bom. Alice tinha dotes culinários proveitosos, com o silêncio
que havia entre nós, o clima de tensão diminuiu consideravelmente. Às vezes eu
olhava para ela, e a mesma estava me encarando com suas grandes olhos de
chocolates. Ela parecia em expectativa, e isso fez minha tensão voltar em
níveis catastróficos, tanto é que eu mesmo derrubei a taça de vinho que estava
ao meu lado. Senti-me um completo idiota, mas seu sorriso tímido me deixou
calmo. Ela também estava tensa.
-Edward...
Você não precisa se sentir pressionado a nada. Não vamos fazer nada que você se
sinta desconfortável só por causa dessa... Situação... Que Alice criou aqui.
Fique tranquilo. Deixei minha mão sobre a mesa e alcance seu roso, alisando sua
face corada, o maxilar delicado, e por último a jugular visível de sua pele
translúcida. Bella era um anjo, um pequeno anjo que me tinha sobre seu total
controle. Toquei em seus cabelos, enquanto seus olhos estavam conectados nós meus.
Ela se inclinou em minha mão, e minha pele pedia por mais contato. Engoli em
seco, pois eu observava atentamente o formato suave de seu pescoço, a linha
delicada de sua clavícula exposta pelo decote, os seios firmes e roliços.
Repentinamente senti minha boca seca, passei a língua pelos lábios para
umedecê-los. Eu sentia calor, estava quente aqui e também havia a fome, mas eu
tinha acabado de comer. Eu queria beijar cada parte de seu rosto de anjo, queria
sentir a sensação de queimação que sua pele transmitia quando estava em contato
com a minha.
-Sabia
que seu olho tem três tons diferentes de verde? Ela perguntou quebrando o silêncio.
-Como
assim? Perguntei de repente.
-Quando
você está triste, eles ficam verde musgo, quando você está nervoso, eles ficam
no tom mais intenso de verde.
-E
o último? Perguntei curioso.
-O
último é verde esmeralda, e eles só ficam assim quando você me toca. Eu não
falei nada, estava apenas hipnotizado com os movimentos lentos dos seus lábios,
a forma como seu colo subia e descia por causa da respiração descompensada. Eu sorri
tímido por causa de suas palavras. Bella era tão intensa e profunda. Tudo nela
me acertava como um soco no estômago. Agora, eu me sentia mais que pronto para
amá-la, pois eu sabia que esse amor era recíproco. Intensamente.
-Eu
não tenho nada bonito assim para te falar Bella. Mas eu quero que saiba que nem
mesmo as palavras bonitas são capazes de descrever o que se passa em meu
coração quando você está comigo. Tudo tem vida, tem cor. Você trouxe o amor
para mim, de uma forma tão intensa que chega a ser surreal. A imensidão de
ternura que encontro em seu olhar me permite mergulhar em sua alma pura e
sensível. Faz com que a esperança envolva meu interior ansiando profundamente
em te ter nos meus braços e amá-la como você merece. O momento era perfeito,
ideal, agora não havia medos nem receios. Era somente eu, ela e o nosso amor. Bella
entrou em minha vida de uma maneira inusitada, de certa forma. Mas ela veio para
ficar, pois eu não poderia permitir que nada nos afastássemos. Seria a mesma
coisa que pedir para o sol não voltar mais a brilhar. Sua pureza e delicadeza,
ao mesmo tempo, permitiam-me de notar a sensualidade e sedução que estava
sempre presente em seu semblante. Agora eu conseguia enxergar a maneira que ela
despertava luxúria em mim, era da forma
dela, não de uma maneira vulgar como as mulheres fúteis que eu via por ai. Não
havia palavras a serem ditas agora, tudo era possível de ser feito através de gestos
e atos apaixonados de ambas as partes. Ela não tinha mais fome, eu também não.
O que faríamos agora? Não sei, apenas faríamos o que os nossos corpos tinham
vontade. Entregaríamos ao desejo que nos consumia. Saímos da mesa e fomos para
o cômodo que provavelmente seria seu quarto. Lá não havia nada do tipo, rosas,
velas e outros. Seríamos somente nós a decorar o quarto, a fazê-lo perfeito
para o nosso momento de amor. Olhei para sua face ruborizada e sorri, tocando
de leve em suas bochechas. Trouxe seu corpo para perto do meu, abraçando-a de
forma que toda ela se moldasse a mim. Distribuir beijos cálidos por todo seu
rosto, desde a testa, bochechas, olhos, nariz e nos cantos dos lábios. Suas
mãos pequenininhas estavam apoiadas em meus ombros, como se ela tivesse medo de
cair no chão. Mas eu não a deixaria cair, pois minhas mãos estavam fortemente
posicionadas em sua cintura. Meus dedos faziam círculos na pele de seu quadril,
que estava exposto pela blusa curta que ela havia colocado hoje de manhã. Subi
uma de minhas mãos até seus cabelos, tirando-os do meu caminho e deixando a
pele translúcida de seu pescoço totalmente exposto para mim. Deixei beijos
pequenos ali, com a boca levemente aberta, para assim permitir que seu gosto
fosse totalmente aproveitado por meu paladar. O cheiro de morangos que seus
cabelos emanavam, estava me deixando embriagado. Eu queria provar, sentir,
tocar, cobri-la com meus lábios. Seus olhos fechados e a boca entreaberta
demonstravam que meu ato lhe agradava. Minhas mãos trêmulas estavam brincando
com a barra de sua camiseta, enquanto minha boca trabalhava calmamente em sua
orelha, beijando-a, sugando o lóbulo entre meus dentes. Ela fez menção de
erguer os braços e eu aproveitei a deixa para retirar a camiseta, expondo assim
seu sutiã de renda branca. Minha visão estava turva, seu corpo escultural me
enfeitiçava de forma enlouquecedora. Não sabia como ou de onde isso vinha, mas
meu corpo desejava fazer muitas coisas loucas com o dela. Era tudo puro
instinto, eu estava entregue aos meus desejos, que me guiavam para uma
imensidão de prazer e deleite total. Minhas mãos subiam e desciam pela linha de
sua coluna, seus dedos estavam enrolados em meus cabelos e ela puxou meu rosto
para o dela, fazendo nossos lábios se juntarem em um beijo sôfrego e desejoso.
Nossas línguas travavam uma batalha erótica e sensual, o seu gosto estava mais
intenso, e despertava em mim muitas
sensações extasiantes. Depositei seu corpo na cama com calma e cuidado,
e antes de me deitar por cima de seu corpo pequeno, retirei minha camisa. Seus
olhos estavam vidrados em meu peito exposto, vi um sorriso pequeno se formar em
sua boca e sorri também. Seja lá qual for o motivo de seu divertimento,
qualquer coisa poderia me deixar feliz também nesse momento. Moldei meu corpo
suavemente sobre o seu, sentindo espasmos de prazer percorrer meu corpo quando
o contato de ambos se formou. Sua pele era quente, seu corpo se moldava
perfeitamente ao meu. Olhei em seus olhos intensamente, tentando mostrar,
através desse ato, todo meu amor. Seus lábios estavam levemente vermelhos por
causa de nosso beijo, sua pele estava febril assim como a minha. Senti suas
mãos percorrer meu peito e meus braços, apertando de leve, me fazendo prender
um gemido entre os lábios. Essas sensações eram tão novas para mim, tão
intensas, eu queria mais, muito mais. Meus olhos reviraram em órbitas na hora
que seus lábios tocaram despudoradamente meu pescoço. A ponta de sua língua
úmida e quente deixava um rastro de fogo por onde passava. Meu corpo todo se
contraiu a sentir os beijos descer para meu peitoral, calmo e suavemente. Meus
dedos embolados em seus cabelos me permitiram puxá-la de volta para cima e
virar seu pescoço para o lado, me dando assim passe livre para beijar o local
onde seu cheiro era mais potente. Dessa vez deixei minha língua completamente exposta
para traçar uma linha imaginaria desde sua clavícula, até o ponto sensível
atrás de sua orelha. O gemido baixo e rouco me fez ousar ainda mais. Minhas
mãos que até então estava em seus cabelos, desceram até seus seios firmes,
alisando suavemente por cima da peça intima. Olhei mais uma vez para sua face
ruborizada e levei minhas mãos até o fecho do sutiã, abrindo-o com cuidado e
expondo o par de seios rosados e cheios. Senti minha boca se encher de saliva
em desejo de provar gosto da pele que
havia ali.
-Você
é tão perfeita. Sussurrei inconsequentemente. Deixei meus lábios entreabertos
pousar em seus seios e o gosto me fez novamente delirar. Minha língua parecia
ter vida própria, meus dentes sugavam com força a pele macia e delicada,
deixando marcas vermelhas no local. Suas costas se a arqueava em direção a
minha boca, e esta foi em direção ao seu mamilo que estava extremamente
intumescido. O sabor doce em contraste com sua pele quente fazia com que minha
situação de prazer aumentasse. Suas mãos estavam arranhando minhas costas, mas
não havia dor, meu corpo sabia que isso era uma carta branca para continuar.
Troquei minha boca de lugar, indo dar atenção a outro seio também. Eu sentia
meu membro apertado dentro da boxer, eu precisava de uma fricção ali,
urgentemente. E assim eu fiz me aconcheguei entre suas pernas e apertei meu
membro contra sua coxa. Eu não queria assustá-la, pois eu mesmo estava
assustado pela forma que meu corpo estava reagindo. Levei minhas mãos até o botão de sua calça e
abri. Afastei-me dela para poder retirar a peça, que em poucos minutos estava
jogada em qualquer canto do quarto. Ao ver seu corpo seminu, foi impossível
esperar mais. Eu queria me sentir dentro dela, sentir seu calor, seu gosto. Eu
não sabia de onde vinham essas... Idéias. Eu só sabia que eu queria agora, meu
corpo precisava.
-Edward...
Por favor... Por favor... Não me faça esperar mais... Pediu ela entre ofegos. Seus
olhos estavam famintos, implorando para que eu não a rejeitasse. Seria
impossível rejeitá-la, seria impossível ignorar o meu desejo. Levantei-me da
cama e retirei minha calça, ficando apenas de boxer. Ela olhava para meu corpo
com expectativa. Voltei a me deitar por cima de seu corpo, mas dessa vez eu fiquei
com a cabeça no nível de sua barriga, distribuindo beijos na pele febril e lisa
que estava ali. Era satisfatório sentir seu corpo se contorcer, suas contas se
arquearem em direção a minha boca, seus dedos ao redor do meu cabelo, me
puxando.
Capturei
seus lábios com destreza, enquanto minhas mãos brincavam com o elástico de sua
calçinha também branca. Comecei a retirá-la lentamente, ansioso para tê-la
totalmente nua para mim. E quando terminei de retirá-la, fiquei olhando para o
corpo perfeito em minha frente. Eu queria todo seu corpo em minha boca, em
minhas mãos, ela parecia impaciente, e assim protestou.
-Edward...
Vai ficar ai olhando. Eu ri com sua inquietação. Para mim não havia presa, eu
tinha calma, queria amá-la lentamente, me aproveitando de cada momento. Sem me
levantar da cama, retirei minha boxer e corei ao ver seu olhar cair sobre meu
membro ereto. Sua face corou ainda mais, se é que isso é possível, e seus
lábios mordiscaram a pele vermelha e carnuda de seus lábios. Como eu faria
agora? Eu não sabia, eu só queria me entregar ao desejo que me consumia ao extremo.
Voltei meu corpo para cima do dela e quando nossas peles quentes entraram em
contato uma com a outra, Bella gemeu baixinho. Meus dedos exploravam o bico de
seu seio suavemente, e minha boca afoita capturou a sua com desejo. O choque
desesperado de nossas línguas fazia explosões de choques percorrerem por eu
corpo O explorar tímido e sensual de nossas línguas fez com que toda a calma
que eu sentia antes se dissipasse. Ela era minha, eu estava tocando-a,
amando-a. E estava sendo amado. Explosões de fogos de artifícios tomaram conta
do meu corpo, eu não sabia explicar o que era isso que me consumia, eu só
queria mais e mais. Meu membro ardia em desejo, tudo era novo para mim, mas meu
desejo me guiava para as labaredas do prazer intenso. Suas pernas estavam ao
redor de minha cintura e isso facilitou na hora em que posicionei meu membro em
sua entrada completamente úmida. Gemi em antecipação ao que viria a seguir, comecei
a penetrar seu corpo quente, sentindo-a se abrir para me abrigar, a sensação de
ser acolhido por seu corpo quente era divina. Mas flashes do passado tomaram
conta de mim e senti meu corpo tencionar e ela gemer em protesto, eu tentava
apagar as imagens em minha mente dos tempos passados, mas estava difícil.
Fechei os olhos, ainda dentro dela e senti sua mão em meu rosto, alisando
suavemente.
-Não
pense no que aconteceu no passado meu amor, olhe para mim, me ame, pois eu
estou aqui para te amar também. Eu amo você Edward. Sussurrou ela. Isso foi o
suficiente para fazer bloquear os pensamentos que se apoderaram de minha mente.
Olhei para seus olhos de chocolates e disse as palavras mais sinceras que me
fazia afogar em um mar de sentimentos e sensações.
-Eu
também te amo Bella, é minha vida agora!
Voltei
a movimentar meu corpo dentro dela e senti romper suas barreiras delicadas. Ela
gemeu em protesto, e cravou as unhas em meu ombro. Movimentei-me lentamente,
olhando sempre para seu rosto, procurando alguma expressão de dor. Mas com o
passar dos segundos, sua expressão era
repleta de prazer e deleite. Meus movimentos não eram mais calmos, nossos
corpos se moviam rapidamente. Nossas peles grudavam por causa do suor. Seus
olhos estavam fechados em expressão de deleite total. Minha respiração estava
descontrolada, eu sentia meu corpo tremer assim como o dela. Nossos gemidos
pareciam uma música suave e ritmada. Meu coração estava acelerado de uma forma
louca e parecia querer sair pela boca. Meu membro estava preenchendo totalmente
seu corpo pequeno, eu o sentia completamente apertado, sugado.
-Oh...
Deus... Gemi, o prazer era indescritível.
-Eddd...ward...
Suas unhas novamente aranharam minhas costas, seus dentes mordiam meus ombros.
Parecia que minha força havia sumido completamente, escondi meu rosto no vão de
seu pescoço, aspirando seu cheiro embriagador e senti meu corpo todo
estremecer, assim como o dela. Senti algo quente ao redor do meu membro e
senti-o também se libertar dentro dela. Nossos gemidos se transformaram em
gritos de prazer. Meu corpo todo tremia e a libertação atingiu-me em cheio,
deixando-me fora de órbita por alguns minutos. Girei meu corpo na cama me
fazendo ficar deitado com ela por cima de mim, com a cabeça apoiada em meu
peito. Nossas mãos estavam unidas enquanto nossas respirações se acalmavam.
-Obrigado
por isso Edward, foi incrível. Disse ela com a voz fraquinha.
-Eu
te amo. Disse simplesmente. Eu sentia meu corpo cansado, suado e satisfeito. Eu
descobri que poderia sim amar essa menina mulher ainda mais do que eu já amava.
Eu estava saciado, pelo menos por hora.
POV_CARLISLE
Havia saído mais cedo do trabalho e
em casa fui direto para meu escritório. Eu queria descansar minha cabeça de
todos os problemas presentes e passados. Mas ao ver minha empregada entrar em
um rompante pela porta, tentando barrar uma mulher que discutia com ela,
percebi que minha noite seria longa. Elizabeth. O que essa vadia queria aqui?
-Desculpe senhor, ela disse que você
a receberia.
-Tudo bem Maria, pode ir agora.
-Certo. Esperei a mulher sair em
passos cansados pela porta e olhei para a mulher repulsiva que eu aprendi a
odiar.
-O que faz aqui Elizabeth?
-Qual problema Carl, não posso fazer
uma visitinha para meu filho? Perguntou sarcástica.
-Seu filho? Seu filho? Ora, vá à
merda mulher. Edward deixou de ser seu filho no dia em que você nos abandonou. Fiquie
confuso ao ouvir sua gargalhada estrondosa ecoar pelo cômodo.
-Como você é tolo Carlisle. Pouco me
importo com aquele moleque mimado. O único motivo para eu estar aqui é para te
fazer um convite.
-Que tipo de convite? Perguntei com o
maxilar trincando.
-Para a missa de sétimo dia de seu
filho Anthony.
-O
que você esta falando sua louca?
-Quando
eu fui embora com o Aro, eu estava grávida de você. Disse simplesmente.
-Como
assim? Porque você não me falou nada? Porque me escondeu meu filho. Perguntei
irado.
-Oras
Carlisle, você já tem o Edward, deixasse esse apenas para mim e Aro.
-Você
não tinha o direito de fazer isso, era meu filho! Gritei enfurecido.
-Tem
razão. Disse sarcástica. -Era, pois agora não é mais, pois ele morreu.
-Morreu
do que sua vagabunda? Aposto que você nem se importou em cuidar dele.
-O
pobrezinho nasceu com uma doença muito grave, aposto que herdou do pai.
-Porque
me escondeu isso? Perguntei derrotado, caindo no sofá atrás de mim.
-Já
disse, você tem o Edward, eu queria o Anthony para mim. Bom, já fiz a minha
parte, se você quiser ir à missa, vai ser na mesma igreja onde nos casamos.
-Porque
se deu ao trabalho de vir me contar isso? Perguntei com desprezo.
-Porque
eu queria te mostrar como você é imprestável, nem mesmo para fazer um filho
saudável você serve. Até mais ver. Disse ela se retirando da sala. Deus, eu
tinha um filho. E era meu, somente meu. Queria tanto ter acompanhado sua
infância. Fiz as contas mentalmente, se ela foi embora quando Edward tinha oito
anos, meu filho teria agora nove anos. Anthony. Como seria ele? Parecido
comigo, ou talvez com a Elizabeth?
Eu
queria tanto saber sobre ele, sobre a vida dele. Mas eu havia perdido tudo.
Havia perdido sem nem ao menos ter, uma dor profunda apoderou-se do meu ser. Já
havia passado da hora de dizer toda a verdade para Edward, ele tinha o direito
de saber a verdade sobre a mãe que ele tanto idolatrava. Eu deveria fazer a
coisa, certa, não poderia perdê-lo também. Perder dois filhos seria
insuportável, Eu não sabia o que faria em relação a Anthony, mas eu gostaria de
apenas poder me despedir do meu filho.
-Carlisle,
posso entrar? Perguntou Sam, o detetive que eu havia contratado.
-Claro
Sam, fique a vontade, descobriu alguma coisa?
-Sim.
Tenho tudo sobre a vida de Isabela Swan aqui. Disse ele me entregando uma
pasta. Peguei-a em minhas mãos e analisei os papeis. Havia uma foto da menina,
muito bonita por sinal. Combinava com Edward, tinha traços delicados e sensíveis,
assim como ele, trabalhava em um bar e fazia faculdade de medicina.
-O
que vai fazer com a menina Carlisle? Pergunto Sam.
-Não
sei amigo. Realmente não sei. Eu precisava achar uma maneira de afastar Edward
dessa menina sem machucá-la. Mas como fazer isso sem que machuque o coração do
meu filho?
1 comentários:
ownt carlisle ta muito mal nesse fic, ele num pode querer afastar edward e bella' RUM
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