terça-feira, 24 de janeiro de 2012

NOTAS DE PRODUÇÃO DE "BEL AMI"

Spoiler

SINOPSE CURTA

BEL AMI é a história de Georges Duroy, que viaja pela Paris de 1890, desde sótãos abarrotados por baratas até opulentos salões de festa, usando o seu juízo e seus poderes de sedução para seguir da pobreza em direção à riqueza, do abraço de uma prostituta até os encontros passionais com ponderosas beldades, em um mundo no qual a política e a mídia se atropelam por influências, no qual o sexo é poder e a fama é uma obsessão.


SINOPSE LONGA

Georges recentemente retornou do exército francês na Algéria e chegou a Paris a procura de uma vida melhor. Com poucos francos restantes no bolso, ele se encontra com Forestier, um homem o qual ele conheceu na Algéria. Forestier diz a ele que Paris é uma cidade cheia de dinheiro e oportunidadres; ele alega ser o Editor Político do jornal La Vie Française, um jornal contra governista. Ele convida Georges para um jantar em sua casa.

No jantar encontram-se apenas a alta sociedade de Paris. Forestier, sua bela esposa Madeleine e o editor do jornal, Rousset, discutem sobre a situação política na África do Norte, onde o governo está planejando entrar em Morocco. Madeleine diz que o jornal deveria publicar o ‘Diário de um Jovem Soldado’ de Georges. Ela se oferece à ajudar Georges mas no final das contas acaba escrevendo todo o artigo sozinha. Ela sugere que Georges deva entrar em contato com duas amigas: a acanhada Madame Rousset e a doce e paqueradora Clotilde. Ela orienta-o que as pessoas mais importantes em Paris não são os homens, mas suas esposas. Madeleine manda Georges embora quando o já idoso Comte de Vaudrec arrives chega para a sua visita semanal.

No La Vie Française, Georges descobre que o diário foi um sucesso e Rousset o coloca na equipe. Georges visita Clotilde. A sua filha mais nova se afeiçoa de Georges e passa a chamá-lo de BelAmi, um nome que acaba ficando marcado entre as damas da sociedade. Georges e Clotilde começam um affair mas depois de muito aproveitarem, ela termina o relacionamento.
Georges sente que a sua sorte desapareceu. Forestier aparenta estar sem paciência com o jovem. Ele não consegue escrever uma única palavra sem a ajuda de Madeleine e mesmoc om as fofocas de que quem escreve todos os seus artigos é a sua própria esposa, Forestier manda Georges embora. Georges finalmente vê na situação uma razão para visitar Madame Rousset, esposa de seu antigo editor. Ela é seduzida facilmente e pouco tempo depois ele se vê empregado novamente no jornal, agora como o responsável pelas ‘Fofocas’.

De volta ao sociedade, ele se reune novamente com Clotilde, que diz à ele que Forestier esta morrendo e que Madeleine o levou para a Costa. Georges pressente uma nova oportunidade e segue o casal. Ele fica ao lado de Madeleine até que seu marido é dado como morto e enterrado.

Georges se casa com Madeleine. Agora que Madeleine esta escrevendo para ele novamente, Georges é promovido para ‘Editor Político’. Madeleine se entrega para o trabalho e para as histórias que Georges entrega à redação geram um papel central na derrubada do governo. Rousset esbanja uma ma festa para celebrar aquilo que ele vê como uma vitória política. Quando Georges tenta exigir a sua parte no golpe, Rousset lhe alfineta – diz que Madeleine esta totalmente sob o controle de Comte de Vaudrec.

Acreditando que ela esta atraída por ele, e se vingar de seu chefe, Georges coloca suas garras em Madame Rousset. Ela é uma presa fácil para ele, e a seduz enquanto ela reza em uma igreja. Eles começam um caso ao mesmo tempo ao qual Georges continua o seu relacionamento com Clotilde.

O Comte de Vaudrec morre e deixa toda a sua fortuna para Madeleine. As suspeitas de Georges sobre o quão intimo era o relacionamento deles são confirmadas e ele, humilhado, dá as costas para ela. Enlutada, Madeleine admite que aquele homem havia sido tudo para ela: amigo, pai e amante.

Madame Rousset se apaixona por Georges. Sentindo nojo da presença dela, Georges tenta conter os seus avanços, e ela passa a tentar conquistá-lo novamente ao revelar que o novo governo irá invadir Morocco. Seu marido sabe de tudo e muito mais daquilo que ele irá explorar para assim fazer a sua fortuna. Georges termina o seu caso amoroso com ela e brutalmente Rousset e Madeleine, que ele imagina que também esta envolvida. Ambas se voltam contra Georges, expurgando-o de suas vidas.

Georges aparece, mesmo sem ter sido convidado, na festa de Rousset, na qual ele é esnobado por todos, inclusive por Madeleine. Apenas Clotilde o recebe de braços abertos. Eles conversam e Georges aceita que se comportou como um imbecil. De volta a festa, Rousset e sua esposa apresentam a sua filha adolescente, Suzanne, que sorri para Bel Ami.

Georges leva a polícia em seu encalço para confrontar Madeleine e seu novo amante. Ela, de bom grado, confessa o crime de adultério. Livre novamente, Georges foge com Suzanne. Quando os pais dela a encontram com ele, Rousset insiste que Georges deve se casar com Suzanne e assim salvar a sua honra, mesmo contra os protestos de sua mãe humilhada. Quando Clotilde descobre o que ele fez, ela o censura por sua crueldade. Em sua defesa ele alega que faria qualquer coisa para fugir do caminho da pobreza.

Georges se casa com Suzanne em uma grande cerimônia. Enquanto o casal segue pela nave central da igreja, Georges passa pelas mulheres as quais ele usou e abusou para atingir o seu objetivo final: Madame Rousset, Madeleine e Clotilde, seu amor verdadeiro. 

SOBRE A PRODUÇÃO

“É sobre um jovem e belo homem que descobre que ele tem apenas uma única coisa para vender,” diz um dos diretores, Declan Donnellan sobre o antiherói de BEL AMI, Georges Duroy. Donnellan continua, “Ele seduz mulheres ponderosas até alcançar o cume da sociedade francesa. Ele usa o sexo e a sua enorme atração para chegar ao topo. É um mundo incessante e ele chega ao fundo do poço muitas vezes. Então, não existem consequências para ele.”

BEL AMI é baseado no livro de mesmo nome de 1885 do autor Guy de Maupassant. A roteirista, Rachel Bennette, explica como o projeto do filme apareceu. “Eu trabalhei com Uberto Pasolini, o produtor, a um bom tempo. Nós continuamos em contato e então ele veio até mim e disse: ‘O que você achar de fazermos Bel Ami?’ e eu disse: ‘Sim, por favor!’.

Os dois diretores, Declan Donnellan e Nick Ormerod foram envolvidos em um estágio inicial do projeto. BEL AMI seria o seu debut nos cinemas, já que os dois diretores trabalharam por mais de 30 anos no teatro, fundando a compania inovadora Cheek by Jowl, na qual eles agoram são os Diretores Artisticos. Os dois sempre foram apaixonados pelo filme. Donnellan explica: “Nós somos grandes apaixonados por cinema. Estavamos com vontade de fazer um filme a anos, mas era dificil conseguir achar uma brecha. Nós queríamos fazer um filme e essa foi uma oportunidade incrível de fazê-lo.”

Apesar dos dois diretores virem de bases diferentes, Rachel Bennette explica que depois que eles começaram a conversar, três anos antes do filme entrar em produção, o processo era extremente comum. “Obviamente existiam coisas que eles amavam nos livros, e eles se aproximavam mais daquilo que eles gostavam. Então, foi um desenvolvimento normal. Nós nos encontravamos esporadicamente – eles estavam trabalhando no teatro – e então quando eles tinham um tempo livre, eles voltavam para o livro, tivemos uma outra conversa e então eu fiz o roteiro preliminar.”
LIVRO ORIGINAL 

A respeito do livro original, os dois diretores dizem que sempre amaram Bel Ami, e até consideraram adaptá-lo para o teatro quando receberam o contato de Uberto Pasolini. Donnellan explicou, “Quando eu li a tradução de Bel Ami pela primeira vez eu tinha 18 anos e estava na escola. Aquilo foi muito chocante, e ainda é até os dias de hoje.”

“É uma incrivel história subversiva. É Guy de Maupassant no seu nível mais selvagem e irônico,” continua Donnellan, seguindo uma linha de temas que até hoje são atuais. “É muito ironic sobre a midia. A outra ironia é sobre como a história ainda tem tantos paralelos modernos. É sobre a manipulação da midia; o governo invadindo ilegalmente um país Arabe em nome de seus recursos naturais e a mentira para o povo; como a midia conspira a favor ou não; sexo; fama; e também sobre alguém consegue chegar no topo com um talento tão escasso.”

Ormerod concorda que a aparência contemporanea do filme irá ajudar as pessoas a se conectarem com ele, apesar de se tartar de um romance de época: “Está bem ali, na cara deles. É quase como se isso tivesse acontecido ontem.”

“Todo esse mundo das celebridades é particularmente interessante”, diz Donnellan. “As pessoas acham que esse é um conceito moderno – sobre alguém conseguindo chegar ao topo c com muito pouco talento. É exatamente isso. Georges tem um grande desejo de chegar ao mais alto possível e esse é o seu talento. São temas incrivelmente modernos. Este é um dos grandes pontos da história. Se passa na Paris de 1890 mas é como se fosse algo de agora.”

Rachel Bennette explica em como ela trabalhou para adaptar uma fábula tão dark. “Eu acho que Maupassant é um grande realista, e ele não esta interessado em criar contos de fadas ou histórias com moral. Eu acho que ele simplesmente quis colocar um espelho frente à todos sobre o que era de verdade, no ponto de vista dele, uma sociedade extremamente corrupta na qual ele vivia.” Mas, ela continua. “Ao mesmo tempo, é um livro muito honesto sobre os sores humanos e como eles se comportam. Então, mesmo assim, é muito sombrio e perturbador em certos pontos, eu acho que você sente que não existe hipocrisia em uma escrita como essa, e nela não existe nenhuma ‘suavização’ do ocorrido, nenhum dramalhão perante as dificuldades da vida.”

“Maupassant escreveu o livro enquanto sofria de sifilis, então ele estava olhando nos olhos da morte naquele momento – apesar dele ter morrido oito anos depois – mas ele sabia que isso ia acontecer muito em breve,” comenta Bennette. “Eu acho que o livro esta cheio disso, de extremos, do medo da morte e do senso de que a vida é brutal e vivida em certas formas. Mas ao mesmo tempo existe uma grande paixão pela vida, então você não pode ter uma sem ter a outra. Eu acho que a escuridão é essencial para a força vital do livro.”

Talvez é justamente a ideia do autor estar frente a frente com a própria mortalidade que o conecta com a história um tanto quanto quente e sexy. Bennette continua, “O que é mais interessante é que para um livro que é recheado de sexo, sifilis não é a grande doença da trama; tuberculose é a grande doença. Mas eu acho, essencialmente é o mesmo principio. Nunca foi mencionada – mesmo com todas as prostitutas e os mais diferentes tipos de relacionamento. Mas ao mesmo tempo é obvio que a morte estava a espreita.”

Para Bennette, os desafios em adaptar o livro eram dúbios, como ela explica: “Existe o volume da história e existe o fato de que o que move o personagem de Georges é a ambição, poder, dinheiro e status, o que por si só não são ideias emocionais. Nós não investimos emocionalmente em alguém que apenas quer ser rico e poderoso, de uma forma na qual nós faríamos se duas pessoas fossem se apaixonar – obviamente nós temos uma conexão emocional entre os personagens e a audiência.Então, para entender isso, com o personagem de Georges, o que o move a sua ambição não é apenas um desejo niilistico de acumular e consumir, é um enorme apetite pela vida e devorar a vida antes que a morte o encontre. Então, com essa questão e localizando os elementos da história, como a ambição, carreira, poder, em um contexto emocional, pode-se entender qual seria o relacionamento emocional dele com todas estas questões.”

Bennette continua e explica como o relacionamento entre Georges e Madeleine faz sentido na história, de uma forma mais ampla. “Os sentimentos dele pela Madeleine e o relacionamento com ela também tem uma base política, então, todas estas histórias estão juntas em uma grande imagem emocional, e então você passa a se preocupar. E conforme a história segue você passa a não ter mais tempo para se preocupar com mais ninguém – como se tivesse saído do A até o B. Então, isso é uma questão de tentar entender quando se poderia contar a história em grandes pinceladas, com grandes imagens ou grandes pulos de tempo, ou até grande cortes; quando você passa mais tempo com os personagens, você deixa que eles conversem entre si e as cenas ganham o seu próprio peso emocional.”

Rachel Bennette descreve a forma com a qual Ormerod e Donnellan, devido a sua base teatral, foram muito uteis a ela quando ela tinha que trabalhar em grandes aspectos da história. Ela explica, “Eles tinham um instinto daquilo que é arrojado, forte, coup de théâtre. Particularmente acho que o detalhe é aquilo que faz o livro viver, então, existia uma pergunta constante, a de que ‘o que era muito e o que era pouco em relação a detalhes?’, ‘como você iria encontrar o ponto ideal entre o que você iria ver detalhado e quando você iria ver algo mais simplista?’ Enquanto o livro é escrito em detalhes especificos, ele também é muito vigoroso; então o próprio livro é cheio destas coisas.”
GEORGES ‘BEL AMI’ DUROY

A característica central de Georges foi um assunto complexo e cativante para Rachel Bennette, como ela explica. “Georges é um personagem difícil, que é o que o torna tão fascinante. Ele é bastante enigmático em certos aspectos, e ele não é um personagem típico de muitas maneiras. Ele é muito reativo em oposição ao protagonista ativo que você está acostumado.Então foi uma questão de tentar obter a medida dele. “

“Ele nunca trabalha e ele ainda consegue tudo. Isso é o que há de tão enlouquecedor sobre Georges Duroy,” concorda Donnellan. “Ele recebe muito sem esforço e é algo que temos de conviver.Georges tem um talento para chegar ao topo e ele é um empresário com uma mercadoria para vender. Outra coisa emocionante sobre Georges é seu vazio, as pessoas podem projetar alguma coisa nele que é outra razão pela qual ele é tão bem-sucedido “.

Bennette conclui: “Acho Georges realmente convincente, mesmo que eu nem sempre goste dele. Há algo sobre sua audácia, e sua ousadia, e sua recusa absoluta de se ,manter em seu lugar. E há algo muito interessante sobre isso: essencialmente é um tipo de coragem louca que ele tem.”
ELENCO

“Nós pedimos atores com quem realmente queríamos trabalhar, pessoas que temos admirado por um longo tempo, explica Donnellan de suas escolhas de elenco. “Kristin Scott Thomas, conhemos a muito tempo. Uma Thurman, Christina Ricci e Robert Pattinson que sempre admiramos. Há também Colm Meaney, um ator irlandês maravilhoso que interpreta Rousset e Phillip Glenister.Eles são todos os atores que amamos. “

Ormerod e Donnellan estavam emocionados por trabalhar com um elenco tão diverso. Donnellan descreve o momento em que os atores apareceram para os ensaios. “Foi absolutamente fantástico vê-los chegando um após o outro. Todos eles são incrivelmente profissionais e divertidos com um grande sentido de humor perverso em suas próprias maneiras diferentes; Uma, Kristin e Christina são pessoas muito diferentes.Divertimos-nos, um tempo absolutamente maravilhoso porque o material era tão fantástico, os papéis e roteiro são fantásticos.Todos se sentiram como se estivessem sendo desafiados, especialmente nós, porque foi o nosso primeiro filme. Kristin, Christina, Uma e Robert,todos concordamos que eles estavam fazendo coisas que não tinham feito antes, que foi o que a tornou tão emocionante. “
O VISUAL E A SENSAÇÃO

Em comparação com sua experiência anterior de trabalho em teatro, os dois diretores acharam interessante ter mais controle sobre os detalhes envolvidos no filme. Ormerod elabora: “O que é maravilhoso são as pessoas com quem você trabalha no artesanato, no cinema e a quantidade de detalhes que são exigidos para a recriação de um jornal, os gráficos, os adereços pequeninos que o apresentam. O trabalho é simplesmente fenomenal e as pessoas foram surpreendentes e, claro, você vê bem de perto o que é fantástico. Você anda em um espaço, você viu-o vazio, você escolheu o local. Então você chega no dia e é apenas completamente fenomenal! A recriação do [jornal] escritório, por exemplo, foi muito comovente e surpreendente “.

Donnellan explica sua reação às diferenças entre as disciplinas de cinema e teatro. “Os extras, como eles agiriam, a grande atenção a maquiagem … Não somos nós! Apenas recebemos essas pessoas incríveis com quem trabalhar para superar o choque da atenção aos detalhes necessários para deixar o projeto pronto! “

Odile Dicks-Mireaux, a figurinista fala de suas experiências em BEL AMI: “É uma verdadeira alegria ter sido convidada para fazer este filme porque é um período muito bonito de se fazer.Optamos por fazê-lo um pouco mais tarde do que no livro, 1890, e nós queríamos este olhar muito elegante, não muito mais estilizado para nossas protagonistas. A principal preocupação para nós era realmente as senhoras. Decidimos que os homens ficariam em uma espécie de uniforme de cores preto, creme de leite e neutro, e que as mulheres iriam tipo de brilhar através da vestimenta. Nós tentamos mantê-los muito elegante.Os franceses em geral, eram um pouco mais sombrios em suas colorações do que os britânicos, assim que iria pegar esses vermelhos escuros, cinzas, e cinza-esverdeado. Você sabe que não há nada de brilhante ou impetuoso sobre os franceses, quando você olha para. “

Para as personagens femininas, Dicks-Mireaux e os diretores vieram com paletas de cores específicas que refletem cada uma de suas características. Ela explica: “Uma era um esquema de cores verdes, cremes e pretos. Ela era para ser uma espécie de personagem mais frio, que era o objetivo. Personagem de Kristin era para começar mais escuro e um pouco mais sombria, e depois sair em tons mais pálidos, e depois ir em preto quando ela é descartada por Bel Ami. E, em seguida, personagem de Christina foi a sorte de encaixar entre esses dois personagens e ser o personagem um pouco mais animado, já que ela é a amante.”

Dicks-Mireaux explica ainda o olhar que ela, os diretores e o produtor desenvolveram, em parte baseados em torno da arte.”Discutimos que queríamos linhas muito limpas no desgaste da noite, sem grandes jóias ou qualquer coisa assim. Uberto [Pasolini] e eu particularmente gostamos dos visuais de Boldini eu gostei das fotos de Sargent [John Singer], e você sabe que foi como ele evoluiu, mas foi uma combinação de uma série de fatores diferentes que, em seguida, se uniram. Eu escolhi para tê-los feito e cortado por Daniele Boutard, quem conhece este período extremamente bem e que vem com o treinamento de alta costura para o nosso objetivo que era o de ser elegante em todos os momentos. “

Dicks-Mireaux explica como os figurinos que desenhou para Georges ajudaram a contar a história de sua progressão ao longo do filme. “Ele se veste de preto praticamente portodo o caminho.Maupassant escreve muito claramente sobre engomar, e nós gastamos muito tempo e esforço nas camisas. Este período é um período de transição entre a camisa fervida e a camisa plissada, logo, nós fizemos uma combinação dos dois. Nós criamos essa forma engenhosa de ter certeza que podemos ser sempre rigorosos. Eu adotei muito as golas altas em Robert, porque ele lhes convém muito bem e faz todos levantarem-se corretamente. Se você olhar para a família real britânica que parecem usar um olhar um pouco mais amplo.Você olha para os desenhos franceses e eles parecem ter um olhar muito mais restrito, mais rígido- um pouco como os ternos de Christian Dior: que são muito estreitos, bonitos, elegantes, com perna comprida e linear. Ele fazuma viagem e depois à direita no final da jornada, ele mergulha e se torna um pouco mais burguês e pomposo. Ele pensou que poderia ter um bigode no final.”
GEORGES – ROBERT PATTINSON

Um belíssimo porém falido ex-soldado, Georges é impiedoso em sua ambição pelo sucesso e status na alta sociedade. Guiado pela pobreza na qual nasceu e cansado de viver uma existência miseravel em um mundo no qual dinheiro e status é tudo, ele não deixa que nada o segure durante o seu alpinismo social em direção a poder e posição, nem mesmo um amor intoxicante ou belas mulheres. 

O ator britânico Robert Pattinson é conhecido mundialmente pelo seu trabalho como o vampiro adolescente e pensativo Edward Cullen, no sucesso fenomenal A Saga Crepúsculo: Crepúsculo, Lua Nova e Eclipse, todos adaptados dos livros de Stephanie Meyer. O último finalAmanhecer será lançado em dois longas em 2011 e 2012.

Pattinson teve seu primeiro grande trabalho aos 19 anos em um papel coadjuvante em Harry Potter e o Cálice de Fogo (2005) de Mike Newell. Ele intepretou Cedric Diggory, representante oficial de Hogwart no Triwizard Tournament, papel esse que ele reprisou em Harry Potter e a Ordem da Fênix em 2007.

Pattinson começou sua carreria profissional antes de Harry Potter e o Cálice de Fogo no filme de fantasia de Uli Edel, o Anel do Nibelungo. Em 2008 ele foi o protagonista do filme independente premiado How to Be de Oliver Irving, como um jovem em meio a uma crise de idade. No mesmo ano ele pode ser visto em Little Ashes de Paul Morrison interpretando o artista Salvador Dalí.

Duante as filmagens da série Crepúsculo, Pattinson protagonizou o pedregoso drama românticoLembranças (2010) de Allan Coulter ao lado de Pierce Brosnan, Chris Cooper e Emilie De Ravin; além de ter sido visto em Água para Elefantes de Francis Lawrence ao lado de Reese Witherspoon. O filme conta a história de um jovem que foge com o circo durante a Grande Depressão.

Em 2011, Pattinson esteve agendado para filme o drama western, Unbound Captives, escrito e dirigido por Madeleine Stowe. (NOTA DA TRADUÇÃO: Este informativo de Bel Ami foi escrito em meados de 2010/2011, antes da confirmação de Robert em Cosmópolis e dos seguidos cancelamentos de Unbound Captives).

Os créditos televisivos de Pattinson incluem: The Haunted Airman (2006), um thriller psicológico que se passa em 1948 para BBC e The Bad Mother’s Handbook (2007), com Catherine Tate e Holiday Grainger para a ITV.



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