O jornal Folha de São Paulo divulgou ontem em seu site que a empresa RioFilme vai repassar US$ 500 mil (cerca de R$ 849 mil) para a produção do filme “Amanhecer“, que terá cenas gravadas nas cidades do Rio de Janeiro e Paraty.A assinatura simbólica do contrato aconteceu nesta segunda-feira (8), e contou com a presença do diretor do filme, Bill Condon, do produtor Wyck Godfrey, além de representantes da RioFilme, do Governo estadual e da Prefeitura do Rio. Segundo Sérgio Sá Leitão, presidente da RioFilme, a produção do longa vai deixar US$ 3 milhões na cidade, além de gerar 500 empregos diretos.Leitão disse que o investimento de US$ 500 mil estimulou a vinda da produção do filme para o país, e tem como contrapartida a inclusão de pelo menos duas cenas “de cartão postal” do Rio de Janeiro no filme, sem duração estipulada. Segundo ele, a RioFilme terá uma linha de financiamento de US$ 3 milhões por ano para este tipo de ação. “Só vamos investir em filmes que sejam muito favoráveis ao Rio“, disse.
A equipe de produção do filme “Amanhecer“, o quarto da série “Crepúsculo“, partiu nesta segunda-feira para Paraty, no litoral sul do estado, onde está gravando cenas da lua-de-mel do casal protagonista.Na madrugada de domingo, os produtores gravaram cenas noturnas no bairro da Lapa, no Rio, onde aparente os personagens Bella e Edward, interpretados por Kristen Stewart e Robert Pattinson, participam de uma festa (foto acima). “Queria algo vibrante da cidade para incluir no filme, e adorei tudo o que encontrei“, disse o diretor do filme, Bill Condon, durante a coletiva de imprensa. As gravações geraram protestos entre os moradores do local, que foram impedidos de chegar às suas residências sem comprovação de residência. Segundo eles, não houve aviso prévio sobre as gravações, que interditaram o tráfego de uma das principais ruas do bairro. Alguns moradores mais exaltados atearam fogo a uma série de banheiros químicos, que se localizavam a poucos quarteirões de distância do set de gravação.Questionado sobre os problemas de segurança na cidade, o produtor Wick Godfrey se mostrou tranquilo. “Nos sentimos seguros aqui. A escritora pensou no Rio como local para se passar a história, e estamos satisfeitos“, disse. Apesar das afirmativas, toda a equipe circulou pela cidade em carros blindados à prova de fuzis.
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