Capítulo 6
Foram três meses assim, ás escondidas. Nem tanto escondido assim, pois meus amigos sabem. Mas já não suportava mais esperar ele ter uma oportunidade e marcar nossos encontros. Estava ansiosa e eu o desejo tanto e sinto mesmo vindo dele. Sei que passamos mais tempo em preliminares que qualquer outro casal, e esperamos demais para ter um momento á sós, decidi então me aproveitar do baile de primavera.
– Não acho uma boa idéia não. – falou Bella.
– É o único jeito. O Colégio estará cheio e todos no salão de festas. – eu sorri como se fosse um plano infalível.
– Pode ser, mas toma cuidado, hein Nessie. Isso pode sair do jeito errado se alguém descobre.
– Só quem sabe é você. – falei.
– Tá. Que assim seja. – resmungou. – Temos aula, vamos? – chamou se levantando e pegando suas coisas.
– Claro!
– Quando pensa em falar com Jacob? – sussurrou quando passamos pela porta.
– Ele não vai saber.
– Como assim? – a senti nervosa.
– Tenho tudo sobre o controle. Não se preocupe. – ela me jogou aquele olhar de, você que sabe.
Depois da aula, voltamos ao dormitório. Fiquei pensando mil vezes e repassando meu plano mentalmente. Eu o chamaria para conversar e o levaria para o seu dormitório. Lá teríamos a privacidade que precisaríamos. Sorri boba.
Faltavam poucas horas para o baile. Vesti um vestido amarelo tomara que caia preso até o quadril onde ele se abria em voltas e mais voltas de seda e tule, seu comprimento não passava da metade de minha coxa. Calcei um peep toe cor de pele, pus brincos pequenos e desci pondo a máscara.
O salão estava deslumbrante. Luzes coloridas por todos os lados e mesas encostadas na parede com todos os tipos de comida e bebidas. Havia muita gente e tive muita dificuldade de encontrá-lo. Então a música ficou mais alta e alguém me puxou para dançar. Depois se afastou de mim e pude ver que era o Jacob.
– Você me assustou. – quase gritei.
– Desculpe. Não resisti. – e congelou aquele sorriso. Eu tive que sorrir também. Reparei que vestia smoking como os outros caras da festa e sua mácara era sóbria. Mas seu porte físico continuava evidente. E ainda maior em tanto pano. Era a hora perfeita de contar meu plano.
– Jake, estive pensando... – e continuei falando bem perto dele para que ninguém ouvisse. A música alta, e as pessoas dançando... Ninguém iria desconfiar.
– Não sei Nessie... – falou indeciso após me escutar atentamente.
– Está com medo? – debochei dele. A música mudou para Piece Of Me, da Britney.
– Nenhum. – disse rindo. Deixei me envolver pela música e comecei a provocá-lo dançando. Ele me olhava da cabeça aos pés e era visível que estava se segurando ali. Olhei para os lados e vi que todos estavam envolvidos com seus parceiros. Me aproveitei da situação. Virei de costas para ele e joguei meu cabelo para o lado, peguei suas mãos e passei por meu corpo, do colo ao quadril as segurando ali. Senti Jake me apertar e puxar ao mesmo tempo me colando nele.
– Você não vai desistir, né? – perguntou encostando a boca em minha orelha.
– Nunca. – falei me virando.
Foi quando senti ele parar feito uma pedra.
– O que foi? – olhei para onde ele olhava e tive uma surpresa.
Srt. Tanya, minha professora de História nos olhava pasma. Quando Jake tentou se aproximar dela, ela deu as costas e saiu. Eu me apavorei.
– Fique aqui que eu vou falar com ela. – que bom que ele teve atitude, porque eu não conseguia me mover. Só balancei a cabeça e ele saiu tirando a máscara.
Quando percebi o que estava acontecendo, tomei a mesma reta que eles. Passei pelo corredor vazio e quando virava para o próximo á direita, imediatamente voltei e me escondi. Jake estava conversando com Tânia. Fiquei quieta e prestei atenção no que falavam. Apesar da música que ecoava, pude ouvir bem.
– Não acredito! Era aquela menina, então? – gritou.
– Do que você tá falando? – gritou ele de volta.
– Nem pense em me enganar Jake! – ela o chamou de Jake. Senti raiva.
– Tem que me prometer que não vai contar á ninguém. – se entregou.
– Você vai ser demitido... – começou ameaçando ela, que já nem gritava.
– Não! Não pode fazer isso! – pediu ele com o jeito rude que eu nunca vi.
– Podemos fazer uma troca. – sugeriu ela com a voz mudada, então eu olhei para ver o que ela estava fazendo.
– Já falamos sobre isso... – ele mudou seu tom. Será possível que ele cairia na dela. Tânya se aproximou dele.
– Lamento Jake. Mas é pegar ou largar. – mas que mulherzinha biscate.
– Olha. Podemos resolver isso amanhã. Me deixa voltar pra lá e acalmar a Nessie. Amanhã conversamos. – falou calmamente. Mas ela riu alto se encostando do outro dalo do corredor.
– Tá louco! – debochou. – Sabe bem o que eu quero. Você tem me negado por uma menininha. – zombou.
Como? Negado? Ele tem negado essa perua por mim?! Logo ela! A poderosa Tânya Denali!
– Não começa Tânia... – pediu ele irritado.
– Seu tempo tá passando Jake. – mas que voz irritante! Minha vontade era gritar pra ele sair dali e que se dane tudo! Mas eu não podia. O emprego dele tinha que ser mantido.
A cena que me doeu mais na alma foi ver ele se aproximar e beijar aquelazinha. Ele a prendeu na parede e fez o que ela queria. Eu chorava vendo aquilo, mas não conseguia parar de olhar. Eu me martirizava e não acreditava naquilo. Deslizei pela parede e cheguei ao chão.
– Ah, Jake. Vamos pro meu quarto. – dei uma última espiada e ela o puxava em direção aos dormitórios dos professores. Jake olhou para trás e me viu no chão. Derrotada por Tânya Denali.
Fui para meu dormitório e permaneci lá por uma semana.
– Nessie? Fala comigo. – pediu Bella pela milésima vez. Eu olhei pra ela. Alice e Rose também estavam ali. – Você tem que falar com ele. Não pode se trancar aqui perder sua vida e suas aulas.
– Mana, escuta a gente. Supera isso. – sussurrou Alice triste.
– Estamos sofrendo vendo você assim. – concluiu Rose.
– Não consigo. Perdi meu Jake pra sempre. – chorei. Elas me abraçaram.
– Vou resolver isso. – Bella levantou.
– Aonde você vai? – perguntou Alice.
– Vem comigo Alice. – ela a puxou. – Rose cuida da Bella. – eu olhei com os olhos embaçados enquando elas saíam.
– Calma vai dar tudo certo. – tranquilizou Rose, pondo minha cabeça em seu colo.
– Você acha Rose? – minha voz saiu fraquinha. Acho que ela ficou feliz em me ver parecendo otimista.
– Claro que sim! – falou animada.
Depois de um tempo acabei dormindo. Quando já era noite acordei e levantei indo para o banheiro. Olhei meu rosto e minha cara era péssima. Minhas amigas tinham razão. Eu tinha que reagir. Tomei um banho, relaxando meus membros doloridos de tanto ficar deitada e depois saí sem sono pelos corredores andando sem rumo.
– Combinado. – pausa. – Nem sei como agradecer. – pausa. – Mesmo assim, muito obrigado. – a porta estava entre aberta e não pude deixar de ouvir. Jake falava ao telefone. Tremi de medo na possibilidade de encará-lo. Mesmo assim empurrei a porta. Ele olhou admirado.
– Nessie? Entre. – caminhou veio até mim e me puxou para dentro. Olhou os dois lados dos corredores e trancou a porta. – Não devia estar essa hora andando por aí. Ainda mais vestida assim. – me repreendeu.
– Estava sem sono. – eu me olhei. Estava vestindo uma camisola de seda rosa de alças finas e bem curta. Dei de ombros.
– Tenho tanta coisa pra... – ele se aproximou e não pude me conter e o beijei. Ele retribuiu.
– Não fala nada. – pedi o encarando.
– Te devo uma explicação. – falou me abraçando.
– Não quero saber. Só quero ser sua. – disse quase num sussurro.
Ele me puxou para si e me arrastou para sua mesa. Algumas coisas caíram, mas nem ligamos. Eu sentei nela e o envolvi com minhas pernas. Sem separar nossas bocas eu tirei sua camisa e passei logo para a calça, a abri, mas não a puxei para baixo, ficando aberta e no lugar. Jake devorava meu pescoço enquanto eu arranhava seus ombros. Senti ele pronto e ofeguei. Ele subiu suas mãos por minhas pernas e subiu minha camisola até tirá-la completamente. Jake olhou pra mim com desejo e era isso que eu queria. Encaixou as mãos em meus seios me fazendo ofegar. Não se contentando, os colocava na boca, ora passando a língua ou os dentes. Gemi baixo quando fez uma sucção me levando ao quase delírio. Escorreguei ficando de pé e passando a palma das mãos em seu tórax esculpido. Senti ele estremecer. Tirou minha última peça e sua mão alí ficou me tocando, fazendo um reconhecimento da minha intimidade. Soltei uns sons de prazer que ele gostou, pois me olhava, estudando minha expressão. Jake ergueu minha perna prendendo em seu quadril.
– Minha pequena, - ele arfava. – se sentir qualquer coisa me fala que eu paro. – mandou.
– Tá. - suspirei e puxei o ar novamente. Um calor estava entre nós e o ar faltava. Não liguei e beijei seu pescoço. Jake me pressionou uma única vez. Soltei um arfar alto e ele ficou parado.
– Olha pra mim. – pediu.
Respiráva-mos forte e rápido, Jake se movia lentamente. Logo ele puxou minha outra perna e me elevou, sustentando meu peso por minhas coxas. Me prendi totalmente nele, envolvendo seu pescoço e sem soltar as pernas de seu quadril, então ele me encostou na parede e começou a se mover com mais rapidez e com mais força. Senti mais prazer e o segurei pelos cabelos soltando gritos abafados em sua orelha. Meu corpo tremeu e contraiu ao mesmo tempo. Ele me segurou forte e depois gemeu alto e movimentou mais rápido para dentro de mim. Depois que se saciou, parou e me soltou. Ele teve que me manter de pé, pois eu não sentia minhas pernas, meus braços e mãos estavam dormentes de tanta força que fiz apertando seu corpo.
– Eu te amo. – falei.
– Eu te amo Nessie. – respondeu encostando a testa na minha.
– Jake?
– Hum?
– Podemos repetir? – mordi o lábio pervertida. Ele riu.
– Quantas vezes quiser. – sussurrou rindo mordendo o lóbulo de minha orelha. Tremi.
Fizemos isso e muito mais, só que no sofá e com mais calma.
– Eu sinto muito por tudo o que fiz você passar. – acarariciando meu braço.
Ficamos deitados no sofá maior. Me aconcheguei no seu peito e enrrosquei nossas pernas. Ele pôs a manta do sofá em cima de nós que estávamos sem roupa.
– Não se preocupe. Vou pedir meu pai para me transferir.
– Não será preciso. – ele riu e beijou minha testa quando me virei para olhá-lo.
– Não entendo. – falei confusa.
– Na próxima semana vou lecionar em outro colégio. – me levantei desajeitada e a manta escorregou cobrindo só da cintura para baixo.
– Como assim?
– Vou começar do início. – começou. – Quando você me viu depois saindo com Tânya para o quarto dela, eu nem entrei no quarto. Falei que não trairia meu amor assim. Por chantagem. Ela me ameaçou e eu nem liguei, o que a deixou mais furiosa. Antes que ela pudesse contar ao diretor eu fui e pedi demissão. Seu irmão veio falar comigo e desabafei com ele. Então Edward ligou para seu pai e marcou um encontro. Ele foi bem compreensivo até.
– Mas... – ele me interrompeu.
– Não terminei. – riu. – Bom, então como ele tem muitos contatos me apresentou ao diretor do Metropolitan. Ele me contratou. Quando Bella e Alice me procuraram essa manhã, expliquei tudo á elas. Resumindo. Não existe nada que nos impeça de ficar juntos. Claro se você não me quiser...
Não o deixei terminar. O beijei e passei meus braços envolvendo seu pescoço.
– Amo você, amo meus irmãos, meus amigos, meus pais... Estou muito feliz.
– Que bom. - me beijou.
Comecei a acariciá-lo de cima á baixo da manta e ele fechou os olhos mordendo o lábio se concentrando. Em um momento eu me joguei por cima dele sem o soltar e ele gemeu meu nome. Levantando um pouco abocanhou meu seio e eu arfei. Sentada sobre seu quadril, me movi um pouco e nos encaixamos. Agora eu me movimentava por cima dele, que gemia baixo comigo. Erguendo um pouco o tronco, Jake me fez soltar um grito abafado, pois me fez o sentir totalmente dentro de mim. Antes que eu pudesse soltar um novo grito, já tremia em cima dele, mas não parei de me movimentar. Ele me ajudou vendo que eu estava com o corpo contraindo. Até que ele gritou abafado no meu ombro e se mexeu violentamente embaixo de mim. Ele tinha chegado ao auge. Depois que relaxamos, me aconcheguei mais nele, que puxou a manta e nos cobriu. Acabamos adormecendo de cansaço.
Quase não o sentia se mexer, mas eu pensei que poderia me virar e acabei derrubando nós dois no chão. No início nos assustamo, depois ele me beijou. Eu levantei e ele me encarava.
– O que foi? – perguntei corando.
– Você é linda. – falou se erguendo alisando meu rosto.
Congelei. Ouvimos vozes nos corredores e ele tapou minha boca para eu não falar. Apontou minha camisola eu andei na ponta do pé, peguei e vesti. Achei minha calcinha atrás da mesa e vesti também. Procurei as roupas dele e ele se vestiu. Jake foi até a porta ver quem era. Voltou e me fez sentar.
– São uns alunos. Vou lá colocá-los para o dormitório.
– Vai lá professor. – brinquei testando seu humor.
– Sem gracinhas ou ficará em detenção. – ele colou a boca em minha orelha. – Na minha cama.
– Me comportarei muito mal então. – sussurrei de volta. Ele riu.
Jake saiu e escutei a conversa deles. Depois de um tempo de silêncio, abriu a porta da sala.
– Sua vez. – chamou da porta mesmo. Me acompanhou até o dormitório. Entrei e ele caminhou ao dele. Subi de fininho as escadas e deitei na cama, pensando se tomava um banho ou não. Decidi por não tomar e ficar com o cheiro dele em mim. Demorei a dormir, mas o sono veio.
De manhã quando Bella ainda dormia eu já tinha tomado banho e escovava os cabelos vestindo um roupão.
– Que animação é essa? – sua voz era de sono.
– Passei a noite com Jacob. – falei exasperada.
– Nessie! Mas onde? – me chamou para sentar perto, perplexa. Me enfiei em baixo das cobertas dela.
– Na sala dele. – achei que era o suficiente. – Ele é perfeito Bella. – a emoção na minha voz me encheu os olhos.
– Que bom.
Contei a ela resumidamente e depois nos arrumamos e saímos para tomar café. Bella fez questão que eu repetisse tudo para Alice e Rose.
– Isso merece uma comemoração! Vamos fazer compras esse final de semana.
– Lamento Alice, mas vou levar Nessie para me ajudar a procurar um apartamento. – falou ele perto de nós.
– Apartamento? – falei.
– Sim. Não quero ter que usar o dormitório do Colégio. – lembrei da noite passada.
– Hum... – soltei arqueando as sobrancelhas.
– Podemos estreiá-lo com uma festa? – perguntou Alice já preparando a festa em sua mente que eu sabia.
– Novamente lamento por ter que atrapalhar seus planos Alice. – ele olhou pra mim sugestivamente.
– Mas que estraga prazeres. – ela levantou e saiu fazendo bico, e achamos graça.
– Aonde vamos? – perguntei curiosa.
– Separei umas opções e quero que você me ajude. – ele pôs as mãos nos bolços e congelou o sorriso. – A não ser que queira sair com Alice.
– Compras com Alice ou você? Que dúvida cruel! – ironizei e ele riu.
– Depois combinamos. – piscou e saiu. Eu só acenei a cabeça, e se foi.
– Ele não quer morar lá, porque você não poderia frequentar. – insinuou Bella.
Não falei nada e sorri timidamente. Pensei em como vai ser daqui pra frente. Sonhei muitas coisas alí acordada. Pensei que já era feliz, mas nada se compara ao que eu estou sentindo.
Sábado, enquanto os outros alunos saíam para shoppings, cinemas e lanchonetes. Eu saía feliz da vida do Samaritanno, para ir à procura de um apartamento. Obviamente, Alice não me deixou sair sem me arrumar. Regata branca comprida de estampa envelhecida, leggin preta, sapatilha vinho e uma bolsa enorme cinza.
Jake me esperava no estacionamento com seu Rabbit 86, acho. Meu pai coleciona carros e estudei um pouquinho com ele. Todo despojado, ele vestia jeans, camisa verde musgo de gola V, tênis e óculos, que ele tirou quando me aproximei.
– Bello carro! – elogiei.
– Entende de carros? – a surpresa na voz dele me fez rir.
– Meu pai... – dei de ombros cruzando os braços.
– Posso te beijar? Ou tem vergonha de estar com seu ex-professor? – se encostou ao carro. Me aproximei, passei meus braços por seu pescoço, enquanto me enlaçou pela cintura.
– Adoro quando você me desafia. – disse.
– Adoro quando você cumpre. – nos beijamos no mesmo instante e uns poucos alunos olharam para nós. Ignoramos. Jake abriu a porta do carro pra mim, deu a volta e entrou.
Olhamos três apartamentos. Não são grandes, mas o suficiente para ele. Todos possuem dois quartos e bastante luminosidade, mas o que eu gostei foi o último. Achei perfeito.
– Então? O que achou? – perguntou ele tomando um gole de refrigerante. Saímos para almoçar, para decidir.
– Gostei do último. – falei dando uma garfada no ravióli.
– É bom, mas não achou pequeno?
– Achei, mas é tão lindo! Janelas grandes, o chão de madeira... – eu mudei a voz. – banheira... – ele inclinou a cabeça e sorriu.
– Não vai se importar de me visitar lá? – pôs um ravióli na boca rindo.
– Nem um pouco. Se esqueceu do mais importante? – falei animada.
– O que?
– Fica perto do seu novo trabalho! Vai te poupar tempo. Pra mim.
– Ah! Claro! Desculpe, nem pensei... – seu tom era sarcástico, mas ele não tinha percebido mesmo.
– Sei... – ri.
– Terminou? – apontou para o prato.
– Sim. – ele chamou a garçonete.
– Vamos lá pegar as chaves.
– Agora?
– Sim. Tenho que sair do Samaritanno até amanhã. Segunda começo no Metropolitan.
– Posso ajudar a organizar suas coisas?
– Vou precisar mesmo! Não tenho muito senso de organização. – ele pagou e saímos.
Fomos á imobiliária e ele alugou o apartamento que escolhemos. Quando chegamos ao estacionamento do Samaritanno, eu não resisti.
– A chave?
– Hum? – perguntou confuso.
– Do apartamento. Levarei Alice e Bella comigo.
– Não. Vão querer pintá-lo de rosa. – debochou.
– É bem capaz! – ameacei. Ele me olhou como quem se rendia e pôs as chaves na minha mão estendida.
– Essas são suas. – ele sacudiu outro molho de chaves. – Essas são minhas.
– Sério? – não acreditei. Eu o abracei.
– Mas, por favor! Nada de rosa! – pediu caçoando. O soltei e abri a porta do carro. – Aonde vai?
– Procurar Alice e Bella. Vamos começar já. E fique longe até que eu avise! – pedi.
– Isso é uma ameaça?
– Sim!
– Tudo bem. – se rendeu.
Liguei para Alice e ela começou a agilizar mais rápido do que nunca. Tudo isso no sábado. Já no domingo, fomos para lá bem cedo e levamos Jasper, Emm e Ed para ajudar a equilibrar as coisas. O relógio marcava seis da noite e havíamos terminado. Jake não tem muitas coisas então não deu tanto trabalho. Trabalho nos deu Alice que queria encher o lugar de móveis. Mas deixamos ela por só o necessário.
– Daqui eu opero agora. – falei dispensando eles.
– Não vai voltar pro Colégio? – perguntou Ed. E Bella a Alice uma de cada lado deram uma cotovelada nas costelas dele.
– O que foi? – Bella o arrastou pra fora. E todos rimos.
– Ás vezes eu sinto vergonha dele! – resmungou séria Alice, fazendo a gente rir mais.
– Boa sorte! – desejaram eles.
– Obrigada! Sem vocês eu não teria feito nada disso!
– Me deixe fazer uma festa que...
– Alice! – gritaram todos. Ela saiu fazendo bico. Eles foram atrás.
Meu telefone tocou e era quem eu esperava.
– Leah? Pode subir.
Um por um os quadros foram sendo organizados pelos cômodos do apartamento.
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